María Lugones

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María Lugones
María Lugones
Conhecido(a) por pioneira nos estudos do feminismo decolonial
Nascimento 6 de janeiro de 1944
Buenos Aires, Argentina
Morte 14 de julho de 2020 (76 anos)
Nova Iorque, Estados Unidos
Residência Estados Unidos
Nacionalidade argentina
Alma mater
Instituições Universidade de Binghamton
Campo(s) Sociologia e feminismo
Tese Morality and Personal Relations (1978)

María Lugones (Buenos Aires, 26 de janeiro de 1944Nova Iorque, 14 de julho de 2020) foi uma socióloga, professora, feminista e ativista argentina, radicada nos Estados Unidos.

Era professora de literatura comparada e estudos femininos da Universidade de Binghamton, em Nova Iorque.[1] María estudava e teorizava sobre as variadas formas de resistência de várias formas de opressão. É conhecida por sua teoria dos eus múltiplos, seu trabalho com feminismo e o desenvolvimento de "colonização do gênero" que defende que gênero é uma imposição colonial.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

María nasceu em Buenos Aires, em 1944. Na década de 1960 mudou-se para os Estados Unidos. Ingressou na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, onde cursou filosofia, formando-se em 1969.[3] Ingressou no mestrado pela Universidade de Wisconsin–Madison, obtido em 1973 e depois doutorado na mesma instituição com habilitação em Ciências Políticas, com a publicação e defesa de sua tese Morality and Personal Relations, em 1978.[1][4]

Entre 1973 e 1993, María lecionou no Carleton College e então mudou-se para a Universidade de Binghamton, onde lecionou nos programas de filosofia, estudos latino-americanos e caribenhos, estudos sobre feminismo, gênero e sexualidade e no departamento de literatura comparada. Foi professora visitante na Universidade de Chicago, na Universidad Andina Simón Bolivar, entre outros.[2]

Em 2019, uma coleção de seus ensaios, chamada Speaking Face to Face: The Visionary Philosophy of María Lugones, foi publicada pela Suny Press. Em 2020, María foi agraciada com o Prêmio por Conjunto da Obra Frantz Fanonm, da Associação Caribenha de Filosofia.[2]

Morte[editar | editar código-fonte]

María estava internada devido a uma pneumonia e a um câncer de pulmão em um hospital de Nova Iorque. Ela morreu em 14 de julho de 2020,[5] aos 76 anos, devido à uma parada cardíaca. Por conta da pandemia de COVID-19 seu funeral foi apenas para familiares e amigos próximos, seguido da cerimônia de cremação.[4][3]

Livro[editar | editar código-fonte]

  • Pilgrimages/Peregrinajes 2003;

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Our Faculty: Comparative Literature». Binghamton University. Consultado em 19 de julho de 2020 
  2. a b c Justin Weinberg (ed.). «María Lugones (1944-2020)». Daily Nous. Consultado em 19 de julho de 2020 
  3. a b Leda Antunes (ed.). «Referência do pensamento feminista decolonial, ativista e filósofa argentina María Lugones morre aos 76 anos». O Globo. Consultado em 19 de julho de 2020 
  4. a b No Orun (ed.). «Referência do pensamento feminista decolonial, ativista e filósofa argentina María Lugones morre aos 76 anos». Geledés. Consultado em 19 de julho de 2020 
  5. «Morre filósofa e ativista feminista argentina, María Lugones, aos 76 anos». Revista Cláudia. Consultado em 19 de julho de 2020