Marapanim
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | marapaniense | |
Localização | ||
Localização de Marapanim no Pará | ||
Localização de Marapanim no Brasil | ||
Mapa de Marapanim | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Pará | |
Municípios limítrofes | Ao Norte o Oceano Atlântico, ao Leste os municípios de Magalhães Barata e Maracanã, ao Sul os municípios de São Francisco do Pará e Igarapé-Açu e a Oeste os municípios de Curuçá e Terra Alta. | |
Distância até a capital | 144 km | |
História | ||
Fundação | 1862 (161 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Cleiton Anderson Ferreira Dias[1] (MDB, 2021 – 2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [2] | 791,959 km² | |
População total (IBGE/2020[3]) | 28 450 hab. | |
Densidade | 35,9 hab./km² | |
Clima | Se enquadra no clima Equatorial | |
Altitude | 40 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
CEP | 68760-000 | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,609 — médio | |
PIB (IBGE/2014[5]) | R$ 186 011,86 mil | |
PIB per capita (IBGE/2014[5]) | R$ 6 823,12 |
Marapanim é um município litorâneo brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 00º43'03" sul e a uma longitude 47º41'59" oeste, estando a uma altitude de 40 metros. Sua população estimada em 2016 era de 27.471 habitantes. Possui uma área de 791,959 km².
Etimologia[editar | editar código-fonte]
Marapanim é um topônimo indígena, oriundo da língua nheengatu, derivada do tupi-guarani, que significa "borboletinha do mar" ou "borboletinha d'água"; nome dado pelos índios Pacajás ao rio da região, em cujas margens podia-se ver um grande número de borboletas pequenas.
História[editar | editar código-fonte]
Os fundamentos históricos do município remontam ao início da segunda metade do século XVII, quando os religiosos da Companhia de Jesus (padres jesuítas) chegaram ao Rio Marapanim para catequizarem os indígenas Pacajás, que habitavam uma aldeia onde hoje se localiza o povoado de Arapijó, o mais antigo do município. Já em meados do século XVIII, diversos colonos se instalaram às margens do Rio Marapanim, através da concessão de terras de sesmarias.
Já durante a primeira metade do século XIX, alguns moradores das vilas de Cintra e Curuçá, iniciaram o povoamento das terras de um pequeno engenho de propriedade participar, denominado "Bom Intento", situado à margem esquerda do Rio Marapanim, que se constituiu, posteriormente, como um povoado de mesmo nome.
Em 1861, Padre José Maria do Vale, então vigário de Curuçá, após vários fatores determinantes, adquiriu as terras do antigo engenho Bom Intento, mandando erigir uma capela, dedicada à Nossa Senhora da Vitória, que benzeu em 12 de outubro de 1862, data reconhecida como a fundação do município.
Em 21 de outubro de 1869, pela Lei provincial nº 610, é elevado a categoria de freguesia, com a denominação de Nossa Senhora da Vitória do Rio Marapanim, continuando porém a pertencer a Cintra e a Curuçá. A autonomia municipal veio em 04 de março de 1874, com a Lei Provincial n° 802, porém sua instalação só ocorreu quatro anos mais tarde, em 15 de janeiro de 1878, com a eleição dos vereadores e juízes de paz.
Alcançou o título de cidade em 06 de julho de 1895, pela Lei Estadual nº 324. Em dezembro de 1930, com a Revolução Varguista, o município foi extinto, através de um decreto, e entregue a Curuçá. Entretanto, menos de um mês depois, o decreto nº 111, de 21 de janeiro de 1931, tornou sem efeito a extinção.
Culinária[editar | editar código-fonte]
A culinária marapaniense é uma das melhores do Estado do Pará. Peixes, camarões, mexilhões, frutas típicas, tudo isso e muito mais é condensado em uma mistura de inúmeros sabores. Os destaques são a caranguejada, fritada e assado de peixe (pescadinha gó, tainha, bodó, gurijuba, dourada entre outros), além do exótico turu, espécie de molusco retirado do troco de árvores apodrecidas do mangue. As frutas encontradas na região também são extremamente deliciosas, podendo ser consumidas naturalmente ou então transformadas em deliciosos sucos e doces. Ao longo do ano o visitante pode deliciar-se com bacurí, cupuaçu, açai, pupunha, ajirú, araçá, muruci, tucumã, taperebá, manga e muitas outras frutas com sabores exóticos e intensamente deliciosos.
Estrutura Urbana[editar | editar código-fonte]
Educação[editar | editar código-fonte]
A sede do município possui duas escolas de ensino médio, seis de ensino fundamental e outras duas de ensino infantil. São elas:
■ E.E.E.M. Remígio Fernandez
■ E.E.E.M. Nelson Rebêlo
■ E.M.E.F. Zarah Trindade
■ E.M.E.F. Francisco de Sales Neves
■ E.M.E.F. Padre José Maria do Vale
■ E.M.E.F. Lina Velasco
■ E.M.E.F. Vitória Cirne de Carvalho
■ E.M.E.F. Edelmira Carvalho
■ E.M.E.I. Elcione Zaluth Barbalho
■ E.M.E.I. Maria do Vale Castro Vilar.
■ E.M.E.F. Francisca Carvalho Conceição.
Saúde[editar | editar código-fonte]
■ Hospital Municipal
■ UBS Urbana
■ UBS Bairro Novo
■ SAMU 192
Agências Bancárias[editar | editar código-fonte]
■ Banco do Brasil
■ Banpará
■ Bradesco
■ Caixa Econômica Federal
■ Correios
Comunicações[editar | editar código-fonte]
▶TV
■ TV Cultura
■ RBA
▶Rádio
■ Carimbó FM
■ Tropical FM
▶Jornal
■ O Tropical
Atrativos turísticos[editar | editar código-fonte]
O município é rico em belezas naturais, como praias, ilhas, dunas, restingas, lagos, rios e igarapés de água doce e salgada.
Praias[editar | editar código-fonte]
■ Praia de Araticumirim;
■ Praia de Marudá;
■ Praia do Crispim;
■ Praia do Lembe;
■ Praia do Paraquembaua;
■ Praia de Sacaiteua;
■ Praia de Dom Pedro;
■ Praia de Santa Maria;
Ilhas oceânicas[editar | editar código-fonte]
■ Ilha de Cajutuba;
■ Ilha de Dom Pedro.
Rios e Igarapés[editar | editar código-fonte]
■ Rio Marapanim;
■ Rio Cajutuba;
■ Furo do Camará;
■ Rio Mearim;
■ Rio Maú;
■ Rio Paramaú;
■ Rio Arapiranga;
■ Rio Marudá;
■ Balneário Mato-Grosso;
■ Igarapé São Miguel;
■ Igarapé Manhuteua;
■ Igarapé Araticum;
■ Igarapé Timboteua;
■ Igarapé Crispim;
■ Igarapé Santo Antônio;
■ Igarapé Cumií;
■ Igarapé Arsênio;
■ Igarapé Xavier;
■ Igarapé-Açú.
Balneários[editar | editar código-fonte]
Além das praias paradisíacas da região de água salgada, o município é banhado por inúmeros rios e igarapés da região de água doce, entre os quais se destacam:
■ Rio Maú, na Vila Maú;
■ Rio Maú, na localidade de Cruzeiro do Maú;
■ Balneário Mato-Grosso, Distrito de Matapiquara;
■ Rio Paramaú, na Vila de Fazendinha;
■ Rio Paramaú, na localidade de Cipoteua;
■ Rio Marapanim, na localidade de Arsênio;
■ Rio Marapanim, na localidade de Abaetezinho.
Outros pontos turísticos[editar | editar código-fonte]
■ Praça de Nossa Senhora das Vitórias;
■ Praça Mestre Pedro Roberto, com uma escultura de Mestre Lucindo;
■ Trapiche Municipal;
■ Orla da cidade;
■ Orla de Vista Alegre;
■ Orla de Marudá.
■ Praça de Santa Luzia-Matapiquara
Eventos culturais e religiosos[editar | editar código-fonte]
Culturais[editar | editar código-fonte]
■ Festival do Carimbó de Marapanim;
■ Zimbarimbó;
■ Carnarimbó;
■ Baile do Sol;
■ Arraial das Vitórias;
■ Regata a Vela no Rio Marapanim;
■ Réveillon
Religiosos[editar | editar código-fonte]
■ Festividade de Nossa Senhora das Vitórias;
■ Tríduo de São Raimundo Nonato;
■ Círio de Santa Luzia (Distrito de Matapiquara);
■ Círio de N. Sra. da Conceição (Vila de Marudá);
■ Círio do Menino Deus (Vila Maú);
■ Círio Fluvial de São Pedro (Distrito de Marudanopólis);
Bairros e Vilas[editar | editar código-fonte]
A cidade de Marapanim possui ofialmente os seguintes bairros:
■ N.S. das Vitórias;
■ São Raimundo;
■ Centro;
■ Guarita;
■ Barraca;
■ Aterro;
■ Novo;
■ Alemanha;
■ Vila Flor;
■ Sol Nascente;
■ 12 de Outubro;
■ Abacate;
■ Fonte Nova.
Pertencem ao Município de Marapanim os seguintes distritos e vilas:
■ Marudanópolis;
■ Marudazinho;
■ Vila Maú;
■ Matapiquara;
■ Vista Alegre do Pará;
■ Araticum-Mirí;
■ Camará;
■ Fazendinha;
■ Maranhão;
■ Cruzador;
■ Cristolândia;
■ Jarandeua.
Referências
- ↑ Prefeito e vereadores de Marapanim tomam posse; veja lista de eleitos em g1.globo.com
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Estimativa Populacional 2016» (PDF). Estimativa Populacional 2016. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2016. Consultado em 29 de dezembro de 2016
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013
- ↑ a b «PIBMunicipal2010-2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 29 de dezembro de 2016