Marcha do Orgulho

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Marchas do Orgulho LGBTI+
Conjunto de pessoas segura várias bandeiras, incluindo a lésbica, arco-íris, trans, não-binária e intersexo.
Marcha do Orgulho
24.ª Marcha Orgulho LGBTI+ de Lisboa.
Celebrado por Comunidade LGBTI+ e apoiantes
Tipo Protesto

As Marchas do Orgulho LGBTI+ em Portugal são eventos anuais que têm como objetivo principal promover a igualdade de direitos e visibilidade para a comunidade LGBTI+ no país. Inauguradas a 28 de junho de 2000, com a sua primeira edição realizada em Lisboa, prosseguida pelo Arraial Pride, estas iniciativas têm desempenhado um papel crucial na criação de um espaço de expressão, celebração e sensibilização relativamente às questões que afetam as minorias de orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais[1].

Desde a sua estreia, as Marchas do Orgulho experimentam um crescimento constante em termos de adesão e alcance, consolidando-se como um ponto de encontro anual para indivíduos e grupos que se unem em torno dos valores de diversidade, inclusão e direitos humanos. Este artigo traça a evolução histórica das Marchas do Orgulho LGBTI+ em Portugal, explorando as suas origens, desenvolvimentos subsequentes e o impacto que têm tido na sociedade portuguesa. Além disso, examina a relação desses eventos com outras iniciativas relacionadas, e como eles contribuem para a formação de uma cultura mais tolerante e compreensiva relativamente à comunidade LGBTI+ no país.

Historia[editar | editar código-fonte]

Origens do Movimento em Portugal[editar | editar código-fonte]

Após os eventos revolucionários de Stonewall em 1969, que trouxeram visibilidade e empoderamento para as pessoas LGBTI+, um movimento similar começou a ganhar forma em Portugal, mas com as suas próprias particularidades e desafios. A conquista da visibilidade e a ocupação das ruas como forma de reivindicação de liberdade, direitos iguais, justiça e orgulho de identidade serviram de inspiração para o surgimento de um movimento semelhante no país.

Em Portugal, o despertar para a luta pelos direitos LGBTI+ ocorreu após a Revolução dos Cravos, em 13 de maio de 1974. Foi nesse momento de transformação política que o Movimento de Ação dos Homossexuais em Portugal (MAHR) foi estabelecido, marcando um passo fundamental para a promoção da igualdade e da dignidade das minorias sexuais. O MAHR tornou-se notório ao publicar o manifesto "Liberdade para as Minorias Sexuais" no Diário da República, uma iniciativa que colocou em destaque a necessidade de reconhecimento e respeito para a comunidade LGBTI+.[2]

No entanto, é importante destacar que, em 1974, a homossexualidade ainda era considerada uma doença e uma perversão pela sociedade e pelas autoridades. Isso criou um contexto desafiador para o movimento, com algumas vozes contestando a validade de reivindicações por parte da comunidade LGBTI+. Alguns militares da revolução chegaram a afirmar que o movimento não estava incluído na narrativa de libertação de abril.

A primeira Marcha do Orgulho LGBTI+ em Portugal só se realizaria em 2000, na cidade de Lisboa. Esse marco representa o início de uma nova fase para o movimento LGBTI+ no país. A marcha trouxe a oportunidade de dar voz e visibilidade a todas as pessoas da comunidade, tanto nas ruas quanto na esfera legislativa, incluindo a Assembleia da República. A partir desse momento, o movimento LGBTI+ em Portugal ganhou força, conquistando avanços significativos ao nível do Código Civil e Penal, marcando um progresso importante em direção à igualdade de direitos e à aceitação plena da diversidade de orientações sexuais e identidades de género.

Decorridos 21 anos da primeira marcha, já são pelo menos 17 cidades que organizam marchas LGBTI+.[1] Ao todo são já 86 Marchas (se contarmos que todas as 17 cidades marcharam em 2020).

Cidades com 1.ª edição de uma Marcha do Orgulho
Ano Cidade Data Organização Notas
2000 Lisboa 28 de junho MOL - Marcha do Orgulho de Lisboa[1]
2006 Porto 08 de julho MOP - Marcha do Orgulho do Porto
2010 Coimbra 17 de maio PATH - Plataforma Anti-Transfobia e Homofobia
2012 Açores 02 de setembro Pride Azores
2013 Braga 13 de julho Braga Fora do Armário
2017 Setúbal Em 2017 foi a Marcha da Felicidade e em 2018 a Marcha Pela Igualdade e Direitos Humanos
2017 Vila Real 27 de maio Catarse - Movimento Social
2017 Madeira 08 de outubro rede ex aequo Em 2017 chamava-se Funchal Pride, mas depois viria a chamar-se Madeira Pride
2018 Guimarães 01 de julho GAPQ
2018 Algarve 19 de maio Associação para o Planeamento da Família Algarve
2018 Bragança 19 de maio Movimento LGBTIQ de Bragança
2018 Viseu 07 de outubro Plataforma Já Marchavas
2019 Aveiro 15 de junho Marcha LGBTI em Aveiro
2019 Barcelos 13 de julho Marcha do Orgulho LGBT+ de Barcelos
2020 Santarém 09 de maio MOS - Marcha Orgulho Santarém
2020 Leiria
2020 Amarante
2021 São João da Madeira 18 de setembro EcosAção
2022 Covilhã 4 de junho Covilhã a Marchar
2022 Sintra 14 de junho
2022 Ilha Terceira 18 de junho
2022 Caldas da Rainha 26 de junho
2022 Famalicão 10 de setembro
2022 Esposende 17 de setembro
2022 Vizela 01 de outubro
2023 Ovar 22 de julho Coletivo da Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Ovar

Marcha de Orgulho de Lisboa[editar | editar código-fonte]

A primeira Marcha do Orgulho LGBTI+ em Portugal, realizada em 2000 na cidade de Lisboa, marcou um momento crucial na trajetória do movimento que promove a igualdade e o reconhecimento das pessoas com diversas orientações sexuais, identidades de género e expressões de género e características sexuais. Esse evento histórico inaugurou uma era de visibilidade, fortalecimento e defesa por direitos, igualdade e aceitação.

Esse acontecimento representou uma oportunidade ímpar para que as vozes da comunidade LGBTI+ fossem ouvidas e reconhecidas tanto nas ruas quanto no âmbito legislativo, incluindo na Assembleia da República. A marcha não apenas forneceu um espaço para celebrar a diversidade de identidades e orientações sexuais, mas também realçou a importância de reivindicar direitos fundamentais, combater a discriminação e fomentar a inclusão.

Em conjunto com a marcha, a primeira edição do Arraial Pride também ocorreu. Este evento noturno, conhecido como Arraial Pride, complementou a manifestação de rua, proporcionando um espaço de celebração, entretenimento e partilha para a comunidade LGBTI+ e os seus aliados. O Arraial Pride acrescentou um elemento festivo à luta e ao ativismo, reforçando a importância de celebrar as identidades e conquistas da comunidade.

A partir da primeira Marcha do Orgulho LGBTI+ em Lisboa, o movimento LGBTI+ em Portugal começou a ganhar impulso, chamando a atenção de maneira mais ampla. Esse evento histórico serviu como catalisador para o ativismo e a defesa de direitos, resultando em avanços notáveis no campo legislativo. Com o tempo, foram conquistados progressos significativos no Código Civil e Penal, refletindo um compromisso crescente com a igualdade e a justiça para todas as orientações sexuais e identidades de género.

A marcha de 2000 marcou uma viragem importante no reconhecimento e aceitação das pessoas LGBTI+ em Portugal. Além de comemorar os êxitos alcançados, a marcha também serve como um lembrete das lutas que persistem, motivando a sociedade a continuar a trabalhar rumo a um futuro de igualdade, respeito e plena compreensão da rica diversidade humana.

Ano Edição Lema Data Nº de participantes (estimativa)
2000 28 de junho
2001 30 de junho
2002 29 de junho[3] 1500 pessoas[4]
2003 28 de junho[5]
2004 26 de junho[6]
2005 25 de junho[7] 2000 pessoas[8]
2006 24 de junho[9] 400 pessoas[10]
2007 23 de junho[11] 500 pessoas[12]
2008 29 de junho[13]
2009 10ª 20 de junho[14]
2010 11ª 19 de junho[15] 5000 pessoas[16]
2011 12ª18 de junho[17]
201213ª23 de junho[18]
201314ª Arco-Íris contra a crise[19] 22 de junho
2014 15ª Diversidade contra a austeridade[20] 21 de junho 3000 pessoas[21]
2015 16ª Contra a violência, quebra o silêncio[22] 20 de junho
2016 17ª Celebrar as diferenças, transcender o género[23] 18 de junho
2017 18ª Autodeterminação do género, autodeterminação do corpo para todas as pessoas trans[24] 17 de junho 10 mil pessoas[25]
2018 19ª 16 de junho[26] 10 mil pessoas[27]

Marcha do Orgulho do Porto[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Marcha do Orgulho do Porto

Em fevereiro de 2006, ocorreu um incidente trágico no Porto que teve repercussões significativas no contexto das questões de discriminação e violência enfrentadas pela comunidade LGBT. Gisberta, uma mulher trans, foi vítima de uma agressão fatal perpetrada por um grupo de jovens que estavam sob os cuidados de uma instituição católica. Esse evento chamou a atenção da media e destacou a violência extrema que pode resultar da discriminação, bem como revelou a falta de visibilidade histórica enfrentada pela população trans, incluindo no movimento LGBT.[28]

O incidente de Gisberta sublinhou a necessidade de uma compreensão mais profunda das raízes do preconceito e da discriminação na sociedade, e levantou questões sobre a criação de ambientes seguros e inclusivos para todas as identidades de género e orientações sexuais. Além disso, chamou a atenção para os problemas na visibilidade e proteção adequada para pessoas trans, até mesmo no movimento LGBT.

Esses eventos também estimularam ações e discussões em torno de questões de justiça e igualdade, tendo assim nascido a Marcha do Orgulho do Porto a 8 de julho de 2006. Na sua primeira edição contou com cerca de 300 pessoas.

Marcha do Orgulho de Viseu[editar | editar código-fonte]

No dia 15 de maio de 2005, mais de 300 pessoas ocuparam as ruas de Viseu numa manifestação destinada a condenar agressões organizadas a homossexuais naquela cidade. A ação, que partiu das Panteras Rosa, foi amplamente convocada por associações LGBT e outras organizações sociais. Intitulada de “STOP Homofobia”, foi a primeira manifestação em Viseu contra a homofobia. A manifestação ficou também marcada por agressões verbais aos presentes[29].

Posteriormente, a 1.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+ teve lugar em 2018, sendo organizada pela Plataforma Já Marchavas. Este movimento de indivíduos e coletivos une-se na defesa de direitos humanos, animais e causas ambientais. A preparação da primeira Marcha LGBTI+ na cidade envolveu encontros semanais abertos, que gradualmente agregaram participantes e associações, culminando na realização da marcha no dia 7 de outubro. Surpreendentemente, mais de mil participantes juntaram-se ao evento, um número notável para uma cidade no interior do país.

Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+
Ano Edição Lema Data Nº de participantes (estimativa)
2018 1.ª 07 de outubro 1000
2019 2.ª Que Viseu e qualquer outra cidade sejam as melhores cidades para viver (para todxs)[30] 20 de outubro 300
2020 3.ª Transformar hoje para ter voz amanhã![31] 11 de outubro 300
2021 4.ª O Orgulho existe, resiste e sai à rua! 10 de outubro
2022 5.ª Um Movimento em Marcha! 09 de outubro

Marcha do Orgulho de Ovar[editar | editar código-fonte]

Em 22 de junho de 2023, um marco histórico foi celebrado em Ovar com a realização da primeira Marcha do Orgulho LGBTQIA+ no concelho. Este evento simbólico marcou um passo significativo em direção à visibilidade, aceitação e igualdade de direitos para a comunidade LGBTQIA+ na região.[32][33]

A realização da marcha foi o resultado de meses de preparação, incluindo a realização de festas de angariação, reuniões e encontros sociais, com o objetivo de fortalecer e unir a comunidade LGBTQIA+ em Ovar.[32][34] Com o lema "Nós existimos em Ovar, e aqui queremos ficar", a marcha enfatizou a importância da presença visível e da inclusão dos indivíduos LGBTQIA+ na cidade.[35] Para simbolizar essa ligação com a história local, a iconografia do evento apresentou uma versão adaptada da imagem do Chafariz Neptuno, um ícone histórico da cidade, incorporando elementos da cultura LGBTQIA+.[35] No dia da marcha, apesar de desafios externos, como a greve dos serviços ferroviários, cerca de duas centenas de pessoas e coletivos LGBTQIA+ se uniram para participar do evento, demonstrando um apoio notável e evidenciando a solidariedade da população LGBTQIA+ em Ovar.[32] O percurso da marcha incluiu as principais vias do centro da cidade, partindo do Jardim Garrett e culminando na Praça da República, onde a Câmara Municipal de Ovar está situada. No fim desse trajeto, um manifesto foi lido em um ato simbólico de reivindicação de direitos e celebração da diversidade.[32]

O encerramento da tarde de atividades deu lugar ao Arraial Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Ovar, que aconteceu na Casa do Povo. Este evento noturno foi preenchido com performances musicais e apresentações drag.[32]

Em preparação para a marcha, uma série de encontros abertos foram promovidos com o objetivo de construir uma comunidade LGBTQIA+ coesa em Ovar. Esses encontros proporcionaram atividades, reuniões e oficinas, desempenhando um papel fundamental na criação de um ambiente inclusivo e fortalecedor.[36]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Guerra, Mariana Ferreira Espada Lopes (13 de dezembro de 2021). «A Marcha é Linda: Reflexões e intervenções multimédia na historicização do ativismo LGBTI+ em Lisboa». Consultado em 2 de julho de 2023 
  2. Cascais, Fernando (15 de abril de 2020). «Portugal 1974-2010: da Revolução dos Cravos ao bouquet do casamento». Mélanges de la Casa de Velázquez (50-1): 163–187. ISSN 0076-230X. doi:10.4000/mcv.12442. Consultado em 2 de julho de 2023 
  3. PortugalGay.PT, (c). «Feira do Arco-Iris / Marcha do Orgulho / Arrail Pride». PortugalPride.org 
  4. «Extra: Lisboa - Parada do Orgulho, Arraial Pride». PortugalGay.pt 
  5. PortugalGay.PT, (c). «Eventos do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgender - Lisboa 2003». PortugalPride.org 
  6. PortugalGay.PT, (c). «Eventos do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgender - Lisboa 2004». PortugalPride.org 
  7. PortugalGay.PT, (c). «Eventos do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgender - Lisboa 2005». PortugalPride.org 
  8. «Foto Reportagem: Marcha Nacional do Orgulho LGBT 2005». PortugalGay.pt 
  9. PortugalGay.PT, (c). «Eventos do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgender - Lisboa 2006». PortugalPride.org 
  10. «Foto Reportagem: Marcha do Orgulho e Arrail Pride - Lisboa 2006». PortugalGay.pt 
  11. PortugalGay.PT, (c). «Marcha do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgender - Lisboa 2007». PortugalPride.org 
  12. «Reportagem: Marcha do Orgulho de Lisboa». PortugalGay.pt 
  13. Lisboa, Comissão Executiva Da Marcha Do Orgulho Lgbt ~ (20 de maio de 2008). «Marcha do Orgulho LGBT 2008: Do Príncipe Real ao Terreiro do Paço». Marcha do Orgulho LGBT 2008. Consultado em 17 de junho de 2018 
  14. Lisboa, Comissão Executiva Da Marcha Do Orgulho Lgbt ~ (17 de junho de 2009). «Marcha do Orgulho LGBT 2008: em 2009». Marcha do Orgulho LGBT 2008. Consultado em 17 de junho de 2018 
  15. «Sábado marcha-se em Lisboa». dezanove.pt. Consultado em 17 de junho de 2018 
  16. «Marcha Lisboa: Os principais destaques da imprensa». dezanove.pt. Consultado em 17 de junho de 2018 
  17. Lisboa, Comissão Executiva Da Marcha Do Orgulho Lgbt ~ (20 de maio de 2011). «Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2011: Comunicado de Imprensa: Um Mês LGBT até o Arco Íris sair às ruas de Lisboa a 18 de Junho». Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2011. Consultado em 17 de junho de 2018 
  18. Lgbt, Marcha Do Orgulho (4 de junho de 2012). «Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2012: Manifesto». Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2012. Consultado em 17 de junho de 2018 
  19. Lgbt, Marcha Do Orgulho (21 de maio de 2013). «Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa: Saímos à rua no dia 22 de Junho. Vens?». Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Consultado em 17 de junho de 2018 
  20. Lgbt, Marcha Do Orgulho (27 de maio de 2014). «Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa: Cartaz da 15ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa». Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Consultado em 17 de junho de 2018 
  21. «Lisboa foi palco de uma grande manifestação da 'Diversidade contra a Austeridade'». Esquerda 
  22. Lusa, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Largas centenas de pessoas participam em Lisboa na marcha de orgulho LGBT» 
  23. Lgbt, Marcha Do Orgulho (9 de junho de 2016). «Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa: Manifesto da 17ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa». Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa. Consultado em 17 de junho de 2018 
  24. Pescada, Diogo Queiroz de Andrade, Carolina. «Video 360. A Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa já atingiu a maioridade». PÚBLICO 
  25. RTP, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Mais de dez mil pessoas desfilaram na marchade orgulho LGBT em Lisboa» 
  26. «19ª Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa - 16 de junho». orgulholgbtlisboa.blogspot.com. Consultado em 17 de junho de 2018 
  27. «Marcha do orgulho LGBTI reúne 10 mil pessoas em Lisboa». SIC Notícias 
  28. Sara Marques (4 de julho de 2006). «Orgulho gay em marcha no Porto». IOL Diário (Portugal). Consultado em 1 de dezembro de 2009 
  29. «Cronologia». STOP Homofobia. 5 de agosto de 2020. Consultado em 27 de janeiro de 2021 
  30. «2.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+». Ja Marchavas. Consultado em 27 de janeiro de 2021 
  31. «3.ª Marcha de Viseu Pelos Direitos LGBTI+». Ja Marchavas. Consultado em 27 de janeiro de 2021 
  32. a b c d e AVfm (1 de agosto de 2023). «Marcha do Orgulho LGBTQIA+ passou pela CMO e terminou com Arraial na Casa do Povo». Rádio AVfm. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  33. «Ovar anuncia a sua primeira Marcha do Orgulho LGBTIQA+». dezanove.pt. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  34. AVfm (30 de junho de 2023). «Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Ovar promove Oficina e Drag Show». Rádio AVfm. Consultado em 21 de agosto de 2023 
  35. a b «Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Ovar no Instagram: "✊ NÓS EXISTIMOS EM OVAR E AQUI QUEREMOS FICAR! ✊ No dia 22 de julho de 2023, saímos à rua, para lutar pelos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+ do concelho de Ovar. Vamos lutar contra a discriminação, violência e assédio que sofremos no nosso dia a dia e celebrar os nossos amores, as nossas identidades e os nossos corpos. Vamos lutar para que Ovar se torne um concelho seguro e inclusivo, não só para as pessoas Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer, Intersexo, Assexuais e tantas outras fora das normas de género, mas também, à luz da interseccionalidade essencial à nossa luta, para as pessoas com deficiência, neurodivergentes, racializadas, com condições de vida baixas e não monogâmicas, e tantas outras pessoas excluídas socialmente! Junta-te as nós no dia 22 de julho de 2023, às 15h00, no Jardim Garrett. E no final temos arraial a partir das 19h00 na @casa_do_povo !! Arte feita pela incrível @nylmoth como sempre, magnífica! 🫂❤️🏳️‍⚧️🏳️‍🌈 #lgbt #LGBTQIA #lgbtq🌈 #lgbti #pride #ovar #aveiro #portugal"». Instagram. Consultado em 21 de agosto de 2023  zero width joiner character character in |titulo= at position 990 (ajuda)
  36. AVfm (30 de junho de 2023). «Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Ovar promove Oficina e Drag Show». Rádio AVfm. Consultado em 21 de agosto de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]