Saltar para o conteúdo

Marco Mânlio Vulsão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marco Mânlio Vulsão
Tribuno consular da República Romana
Tribunato 420 a.C.

Marco Mânlio Vulsão (em latim: Marcus Manlius Vulso) foi um político da gente Mânlia nos primeiros anos da República Romana eleito tribuno consular em 420 a.C. Era provavelmente neto de Cneu Mânlio Cincinato, cônsul em 480 a.C., e pai de Públio Mânlio Vulsão.

Tribuno consular (420 a.C.)

[editar | editar código-fonte]

Em 420 a.C., foi eleito pela terceira vez, desta vez com Lúcio Quíncio Cincinato, Aulo Semprônio Atratino, Lúcio Fúrio Medulino[1].

Neste ano não houve conflitos com os povos vizinhos, mas, na cidade, a tensão foi grande por causa da eleição dos questores, uma posição que até então era um apanágio dos senadores e que, com base numa nova lei, podia ter membros eleitos inclusive da plebe[1]. O processo, conduzido por Aulo Semprônio, leva à eleição de candidatos todos patrícios[1], o que provoca a ira dos tribunos da plebe Aulo Antíscio, Sexto Pompílio e Marco Canuleio[2]. Eles conseguem então condenar o primo de Aulo Semprônio, Caio Semprônio Atratino, cônsul em 423 a.C., pela má condução da guerra contra os volscos em 423 a.C. e obrigam-no a pagar uma multa de 15 000 asses[1].

Foi também em 420 a.C. que o processo contra virgem vestal Postúmia, acusada de má conduta, foi finalmente encerrado com sua absolvição[3].

Tribuno consular da República Romana
Precedido por:
Numério Fábio Vibulano

com Tito Quíncio Capitolino Barbato

Lúcio Quíncio Cincinato III
420 a.C.

com Aulo Semprônio Atratino II
com Lúcio Fúrio Medulino III
com Marco Mânlio Vulsão

Sucedido por:
Agripa Menênio Lanato

com Espúrio Náucio Rutilo
com Caio Servílio Áxila I?
com Públio Lucrécio Tricipitino


Referências

  1. a b c d Lívio, Ab Urbe condita IV, 44.
  2. Broughton 1951, p. 70.
  3. Lívio, Ab Urbe condita IV, 44, 11-12
  • T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas