Margarida de Borgonha, Duquesa da Baviera

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Margarida de Borgonha
Duquesa consorte da Baviera-Straubing
Condessa consorte de Mortain, Hainaut, na Holanda, e Zeeland
Margarida de Borgonha, Duquesa da Baviera
Nascimento outubro de 1374 (649 anos)
Morte 08 de março de 1441 (66 anos)
  Le Quesnoy, Nord, França
Cônjuge Guilherme II
Descendência Jaqueline, Condessa de Hainaut
Casa Casa de Valois-Borgonha
Pai Filipe, o Audaz
Mãe Margarida III da Flandres

Margarida de Borgonha (em francês: Marguerite de Bourgogne; outubro de 1374Le Quesnoy, 8 de março de 1441) foi duquesa da Baviera como esposa do duque Guilherme II.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi a terceira criança e primeira filha dos nove filhos de Filipe, o Audaz, e Margarida II, condessa de Flandres.[2] Seu pai usou os casamentos de seus filhos para atingir suas metas de longo alcance. Em consonância com esta estratégia, Margarida e seu irmão João foram casados em um matrimônio duplo com Guilherme da Baviera e sua irmã Margarida. Este casamento, celebrado em 12 de abril de 1385 em Cambrai, teria mais tarde influenciar na união de Hainaut e Holanda com Borgonha e Flandres, como realizado pelo sobrinho de Margarida, Felipe, o Bom.[3]

Margarida exerceu muita influência política durante o reinado de seu marido: Guilherme governou Holanda e Hainaut, mas preferiu Holanda e passou a maior parte de seu reinado lá. Assim sua esposa foi governando Hainaut em seu nome.

Após 16 anos de casamento sem filhos, deu à luz uma filha, Jaqueline, em 16 de agosto de 1401. Sua posição política aumentou na década de 1410, quando foi concedido várias cidades e castelos como seus feudos pessoais.

Guilherme morreu em 1417 de uma mordida de cão. Embora ele e Margarida tentaram garantir que a sua filha herdaria todas as suas terras, uma guerra de sucessão eclodiu após a sua morte. Jaqueline viria a herdar Hainaut, Holanda, e Zelândia, mas não a Bavaria. Durante o reinado de sua filha, Margarida esteve envolvida em vários atos políticos. Preferia o Castelo de Le Quesnoy como sua residência, que também era seu feudo pessoal. Morreu em Le Quesnoy em 08 de março de 1441, tendo sobrevivido a sua filha sem filhos.[4]

Ancestrais[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Vaughan, Richard. Philip the Good: The Apogee of Burgundy, Volume 3. Martlesham, RU: Boydell Press, 2002. pp. 439. ISBN 0851159176
  2. Vaughan, Richard. Philip the Bold: The Formation of the Burgundian State, Volume 1. Martlesham, RU: Boydell Press, 2002. pp. 86. ISBN 085115915X
  3. Smedley, Edward. The History of France: From the Final Partition of the Empire of Charlemagne, A.D. 843, to the Peace of Cambray. Baldwin and Cradock, 1836. pp. 244.
  4. Mueller, Steven. The Wittelsbach Dynasty. Brookfield, IL: Waldmann Press, 2007. pp. 30. ISBN 0970257635