Maria Josefa da Saxónia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para a Delfina da França, veja Maria Josefa da Saxônia, Delfina da França.
 Nota: Para a arquiduquesa da Áustria, veja Maria Josefa da Saxónia (1867–1944).
Maria Josefa
Maria Josefa da Saxónia
Retrato por Vicente López Portaña
Rainha Consorte da Espanha
Reinado 20 de outubro de 1819
a 18 de maio de 1829
Predecessora Maria Isabel de Portugal
Sucessora Maria Cristina das Duas Sicílias
 
Nascimento 6 de dezembro de 1803
  Dresden, Saxônia, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 18 de maio de 1829 (25 anos)
  Aranjuez, Espanha
Sepultado em Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha
Nome completo  
Maria Josefa Amália Beatriz Xavier Vicenta Aloísia Francisca de Paula Francisca de Chantal Ana Apolônia Joana Nepomucena Valburga Teresa Ambrósia
Marido Fernando VII da Espanha
Casa Wettin (por nascimento)
Bourbon (por casamento)
Pai Maximiliano, Príncipe Herdeiro da Saxônia
Mãe Carolina de Parma
Religião Catolicismo

Maria Josefa (Dresden, 6 de dezembro de 1803Aranjuez, 18 de maio de 1829) foi a terceira esposa do rei Fernando VII e Rainha Consorte da Espanha de 1819 até sua morte.[1] Era a filha mais nova de Maximiliano, Príncipe Herdeiro da Saxônia, e sua esposa Carolina de Parma.

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Maria Josefa perdeu a mãe quando tinha apenas alguns meses de idade, por isso o seu pai enviou-a para um convento perto do rio Elba onde ela foi criada por freiras. Assim Maria Josefa recebeu uma educação religiosa rigorosa e foi uma católica fervorosa durante toda a sua vida.

Casamento com Fernando VII

Assim o rei começou a procurar por uma nova consorte e Maria Josefa foi escolhida.[1] Casaram-se no dia 20 de outubro de 1819 em Madrid. Apesar de a rainha ser ainda demasiado nova, ingénua e inexperiente, o rei apaixonou-se por ela devido à sua personalidade doce. Além disso ela era mais bonita fisicamente do que as suas duas predecessores, Maria Antónia e Maria Isabel. Recebeu-a em Buitrago e o casamento realizou-se em Madrid.

Na noite de núpcias, em pânico, ela gritou de horror. Isso, além de nojento, era pecado. O Papa teve que escrever uma carta para ele, e ele não teve escolha a não ser aceitar o marido. Fernando teve gota, mas continuou com seus excessos. Eles foram para o Spa Solán de Cabra, que tinha fama de ser fértil. No final, o povo comentou que: "Engolendo poeira e mastigando moscas, todos engravidaram menos a rainha."[1]

Apesar de tudo o casamento não gerou filhos. Ela morreu no dia 18 de maio de 1829 em Aranjuez, deixando o seu marido destroçado.[1] Está enterrada na Cripta Real do Mosteiro do Escorial.

Referências

  1. a b c Sellin, Volker (2017). Violence and Legitimacy: European Monarchy in the Age of Revolutions (em inglês). Berlim: Walter de Gruyter GmbH & Co KG. p. 60 

Nota[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Maria Josefa da Saxónia
Maria Josefa da Saxônia
Casa de Wettin
6 de dezembro de 1803 – 18 de maio de 1829
Precedida por
Maria Isabel de Portugal

Rainha Consorte da Espanha
20 de outubro de 1819 – 18 de maio de 1829
Sucedida por
Maria Cristina das Duas Sicílias