Maria Julieta Padesca de Balmori

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Maria Julieta Padesca de Balmori
Nascimento Maria Julieta Brak-Lamy Padesca de Balmori
1922
Lisboa
Morte 10 de março de 2009 (87 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal Portugal
Ocupação Cantora lírica

Maria Julieta Brak-Lamy Padesca de Balmori (Lisboa, 1922 - 10 de Março de 2009) foi uma cantora lírica portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento[editar | editar código-fonte]

Julieta Padesca nasceu na cidade de Lisboa, filha de Maria Francisca Brak-Lamy e do professor Adelino da Costa Padesca.[1]

Carreira artística[editar | editar código-fonte]

Estudou a arte do canto com Cecilda Ortigão.[1] Inicialmente apenas cantava em eventos de beneficiência, tendo feito a sua primeira audição em 1942, por pedido da direcção do Teatro de São Carlos.[1] Nessa altura, era aluna de Elsa Penchi Levy.[1] Participou em diversos espectáculos de ópera no Teatro de São Carlos, tendo interpretado os papéis de Sofia na ópera Werter, e o anjo na obra Cécile.[1] Também passou pelo Coliseu do Porto, onde desempenhou o papel de Barbarina na peça As Bodas de Fígaro, de Mozart.[1] Também foi aluna do maestro Pedro de Freitas Branco.[1]

Participou igualmente nos espectáculos de ópera como cantora, tendo actuado com a orquestra nas peças Hamlet e Una Donna a quindici anni de Cosi Fan Tutte.[1] Fez vários recitais na Emissora Nacional e em Espanha, e actuou numa festa de comemoração do Instituto Espanhol, na Embaixada de Espanha, e na Nunciatura Apostólica em Lisboa.[1]

Também colaborou como secretária-geral numa comissão destinada a financiar o Instituto Português de Reumatologia, e cantou na peça O Cruzeiro Três Continentes, como parte daquela iniciativa.[1]

Casou-se em 1951 com Luis Balmori, tendo-se fixado em Espanha após o casamento.[1] Teve três filhas: Maria Francisca, Ana Luísa e Isabel.[1] Viveram depois na cidade de Lagos, no Algarve, e depois de enviuvar mudou-se para a casa da sua filha Ana Luísa no Estoril.[1]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

Faleceu em 10 de Março de 2009, aos 87 anos, na cidade de Lisboa, tendo sido sepultada no Cemitério do Alto de São João. [1]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Maria Julieta de Balmori foi homenageada numa exposição no Centro Cultural de Lagos, no âmbito de uma iniciativa para a criação do Museu da Mulher naquela cidade.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o MARREIROS, 2015:308-309

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARREIROS, Glória Maria (2015). Algarvios pelo coração, algarvios por nascimento. Lisboa: Edições Colibri. 432 páginas. ISBN 978-989-689-519-8 


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