Pedro de Araújo Lima
| Parte de uma série sobre a |
| História do Brasil |
|---|
|
|
|
|
|
|
Portal Brasil |
| Parte da série sobre |
| Conservadorismo no Brasil |
|---|
Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda (Sirinhaém, 22 de dezembro de 1793 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1870) foi um político brasileiro que ocupou quatro vezes o cargo de Presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil, além de ter sido o último Regente do Império durante a menoridade de D. Pedro II. Além disso, foi um dos fundadores do Regresso durante o período regencial e um dos principais representantes do Partido Conservador durante o seu período de hegemonia no Segundo Reinado antes de se transferir para a Liga Progressista em 1862.[1]
Foi Presidente do Conselho de Ministros por muitos anos e uma figura representativa da aristocracia rural do Nordeste, ligado aos elementos mais poderosos da lavoura açucareira. "O rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher",[2] na definição de Octávio Tarquínio de Sousa. E ainda: "Dir-se-ia que o exercício continuado da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita os choques e os desencontros".[3]
Primeiros anos
[editar | editar código]Pedro de Araújo Lima nasceu no dia 22 de dezembro de 1793 no Engenho Antas, próximo à vila de Sirinhaém, na Capitania de Pernambuco, sendo filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Ana Teixeira Cavalcanti.[4][5] Tanto sua mãe como o seu pai eram pertencentes à famílias abastadas de Pernambuco, donas de muitos engenhos de açúcar.[4] Por meio de seu pai, Pedro descendia de uma linhagem que remontava aos primeiros colonizadores portugueses que chegaram à América ainda no século XVI, incluindo Duarte Coelho, primeiro donatário de Pernambuco.[6] Pelo lado da mãe, fazia parte da família Cavalcanti de Albuquerque, fundada no século XVII e que também era uma das mais poderosas e influentes da região.[7]
Pedro iniciou sua educação em casa, onde aprendeu a ler e a escrever.[7] Em 1805, aos doze anos, foi viver com parentes em Recife, onde se matriculou no Colégio Madre de Deus.[7] Em 1813, com vinte anos, foi para Portugal estudar direito na Faculdade de Direito de Coimbra - como era do costume das elites coloniais brasileiras - onde se formou em 1817.[7][8] Em 1819 recebeu o título de doutor em direito canônico dessa mesma universidade.[9] Retornou ao Brasil nesse mesmo ano e, em meados de 1820, teve a si oferecido o cargo de ouvidor e de Provedor da Fazenda na vila de Paracatu, em Minas Gerais, porém recusou a oferta.[10]
Início da Carreira Política
[editar | editar código]Cortes de Lisboa
[editar | editar código]Em 1820, após 12 anos de ausência da Corte Real portuguesa do continente europeu, estourou na cidade do Porto uma revolução com vistas a abolir o regime monárquico absolutista em Portugal e instaurar um sistema de governo baseado nos ideais liberais em voga naquela época.[11]
Para que esse objetivo fosse atingido, foram convocadas, em 1821 as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, que seria composta por membros de todas as províncias do Império Português - inclusive as brasileiras - que deveriam enviar, cada uma, um determinado número de representantes. A província de Pernambuco, que aderiu à Revolução em março de 1821, enviou a Lisboa um total de onze representantes que tomaram posse no dia 29 de agosto daquele mesmo ano.[12] Entre esses, estava Pedro de Araújo Lima.[13]
Assembleia Constituinte do Império
[editar | editar código]Fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1823.[14]
Deputado na Assembleia Geral (1826 - 1837)
[editar | editar código]Primeiro Reinado
[editar | editar código]Fez parte das primeiras legislaturas brasileiras.[15] Foi ministro do Império, ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros.[16][17][18][19]
Regência de Feijó
[editar | editar código]Pouco antes de assumir a Regência, no dia 5 de setembro de 1837, Araújo Lima foi escolhido por Diogo Antônio Feijó para o cargo de senador, mesmo tendo sido o último colocado na lista tríplice oferecida pela província de Pernambuco ao Regente.[nota 1][21][22][23][24][25] Alguns dias depois, Araújo Lima recebeu do Regente o convite para assumir o Ministério dos Negócios do Império, ficando assim, na sucessão direta para a regência caso Feijó renunciasse, o que aconteceu no dia 19 de setembro.[21]
Regência (1837 - 1840)
[editar | editar código]
Ministério das Capacidades (1837 - 1839)
[editar | editar código]Logo após assumir a regência interinamente após a renúncia de Feijó, Araújo Lima compôs o chamado "ministério das capacidades", que foi apelidado dessa forma por ter sido composto dos quadros regressistas supostamente mais capacitados para ocupar as pastas do governo.[26][27][21] Na ocasião foram escolhidos Bernardo Pereira de Vasconcelos (Justiça e Império);[28][29] Miguel Calmon du Pin e Almeida (Fazenda);[30][29] Maciel Monteiro (Estrangeiros);[31][29] Sebastião do Rêgo Barros (Guerra)[32][29]; e Rodrigues Torres (Marinha).[33][29]
Araújo Lima foi confirmado definitivamente na regência em abril de 1838, Foi eleito para assumir a Regência definitivamente em abril de 1838, derrotando o seu compatriota pernambucano, o "progressista" Holanda Cavalcanti de Albuquerque.[21] Logo na Fala do Trono subsequente à sua assunção, em 1838, expôs o programa político centralizador do novo governo regressista: retirar das Assembleias Provinciais os poderes a elas garantidos pelo Ato Adicional de 1834 e devolver ao governo central do Rio de Janeiro as prerrogativas transferidas às províncias nas reformas liberais da Regência Trina e de Feijó.[34][35] O Ministério das Capacidades pretendia atingir esses objetivos por meio de duas reformas legislativas principais: a criação de uma "Lei Interpretativa" do Ato Adicional de 1834 e a reforma do Código de Processo Penal de 1832.
Anos finais (1839 - 1840)
[editar | editar código]Apesar de ser majoritário na Câmara e de enfrentar uma oposição liberal minoritária e desorganizada, esse primeiro gabinete teve vida curta, principalmente por ter se demonstrado incapaz de enfrentar a rebelião farroupilha, na Província do Rio Grande do Sul, e por divergências entre o Regente e os seus ministros, que se demitiram coletivamente em 16 de abril de 1839, pouco mais de um ano e meio após as suas posses.[29][36] Além disso, durante a vigência do Ministério das Capacidades, também estouraram a Balaiada, no Maranhão, e a Sabinada, na Bahia.[37]
O restante da regência de Araújo Lima foi marcado por gabinetes de curta duração, que sancionaram os projetos que tramitavam na Assembleia desde o início do governo do Regresso, como a Reforma do Código de Processo Penal (aprovada em 1841) e a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834 (aprovada em 1840). Foi durante esse período final, também, que a oposição liberal se organizou no sentido de pedir a declaração precoce de maioridade do Imperador D. Pedro II. Nos meses finais, com a maioridade avançando no parlamento, Araújo Lima recolocou Bernardo Pereira de Vasconcelos no gabinete como forma de ganhar tempo, o que não deu certo, e o Imperador teve a sua maioridade declarada por meio de um golpe em 24 de julho de 1840.[38][39]
Durante a sua regência, foram fundados o Colégio Pedro II,[40] o Arquivo Público do Império (atual Arquivo Nacional) e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.[41]
Segundo Reinado
[editar | editar código]Primeiro Gabinete (1848 - 1849)
[editar | editar código]Substituindo o liberal Paula Sousa, Olinda foi nomeado pelo Imperador como Presidente do Conselho de Ministros pela primeira vez no dia 29 de setembro de 1848. Na ocasião escolheu como ministros: o Visconde de Monte Alegre (Império); Eusébio de Queirós (Justiça); Manuel Felizardo de Sousa e Melo (Marinha e Guerra) e ele próprio (Fazenda e Estrangeiros).[42] Manuel Felizardo de Sousa e Melo acabou substituído por Manuel Vieira Tosta na Marinha no dia 23 de julho de 1849 e Olinda substituiu a si mesmo por Joaquim José Rodrigues Torres em 6 de outubro de 1849.[42]
Segundo Gabinete (1857 - 1858)
[editar | editar código]Substituindo o também conservador Marquês de Caxias, Olinda retornou à presidência do Conselho de Ministros no dia 4 de maio de 1857. Na ocasião escolheu como ministros: ele próprio (Império); Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos (Justiça); o Visconde de Maranguape (Estrangeiros); José Antônio Saraiva (Marinha); Jerônimo Coelho (Guerra) e Bernardo de Sousa Franco (Fazenda).[43]
Terceiro Gabinete (1862 - 1864)
[editar | editar código]
Substituindo o efêmero primeiro ministério do progressista Zacarias de Góis, Olinda foi nomeado pela terceira vez à chefia do gabinete pelo Imperador no dia 30 de maio de 1862, formando o gabinete que ficou conhecido como "Ministério dos Velhos", em oposição ao gabinete de seu antecessor, apelidado "dos Anjinhos". [44]
Na ocasião, o marquês escolheu como ministros: ele próprio (Império); o Visconde de Maranguape (Justiça); o Marquês de Abrantes (Estrangeiros); o Visconde de Lamare (Marinha); o Visconde de Santa Teresa (Guerra); João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu (Agricultura, Comércio e Obras Públicas) e o Visconde de Albuquerque (Fazenda).[45] Maranguape foi substituído por Cansanção de Sinimbu na pasta da Justiça no dia 9 de fevereiro de 1863, que por sua vez foi substituído na Agricultura no mesmo dia por Pedro de Alcântara Bellegarde; o Visconde de Albuquerque foi substituído na Fazenda por Abrantes em 8 de abril de 1863; e Santa Teresa foi substituído na Guerra por Antônio Manuel de Melo em 12 de maio de 1863.[45]
Quarto Gabinete (1865 - 1866)
[editar | editar código]Um ano após o início da Guerra do Paraguai, Olinda retornou à Presidência do Conselho de Ministros em 12 de maio de 1865, substituindo o liberal Francisco José Furtado. Na ocasião escolheu como ministros: ele próprio (Império); Nabuco de Araújo Filho (Justiça); José Antônio Saraiva (Marinha e Estrangeiros); Ângelo Moniz da Silva Ferraz (Guerra); Paula e Sousa (Agricultura, Comércio e Obras Públicas); e Dias de Carvalho (Fazenda).[46] Dias de Carvalho foi substituído na Fazenda no dia 7 de março de 1866 por João da Silva Carrão; e Saraiva foi substituído na Marinha por Francisco de Paula da Silveira Lobo no dia 27 de junho de 1866.[46]
Títulos e honras
[editar | editar código]Nobreza
[editar | editar código]- 18 de julho de 1841: Visconde de Olinda, com grandeza[47]
- 2 de dezembro de 1854: Marquês de Olinda[47]
Honras
[editar | editar código]Brasileiras
[editar | editar código]
Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro[48]
Oficial da Imperial Ordem da Rosa[49]
Grã Cruz da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo[50]
Estrangeiras
[editar | editar código]
Grã Cruz da Ordem de Santo Estêvão, Reino da Hungria[47][51][52]
Grã Cruz da Ordem da Legião de Honra, França[52]
Grã Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro, Reino da Sardenha[47][51]
Grã Cruz da Ordem de Guadalupe, México[47][52]
Grã Cruz da Ordem dos Medjidié, Império Otomano[47][52]
Outros
[editar | editar código]Vida pessoal
[editar | editar código]Se casou em 5 de junho de 1828 com Luiza Bernarda de Figueiredo, filha do magistrado José Bernardo de Figueiredo, que também tinha conexões com a família Cavalcanti.[54] Do casamento, nasceram dois filhos, Luiza Bibiana - que se casou com o visconde de Pirassununga - e Pedro de Araújo Lima (filho). Por meio de Luiza Bibiana, se tornou avô da esposa do segundo Barão do Rio Preto, Maria Bibiana de Araújo Lima.[55]
Morte e Sepultamento
[editar | editar código]Faleceu aos 76 anos no dia 7 de junho de 1870 e está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi, no Rio de Janeiro.
Ver também
[editar | editar código]- Deputados brasileiros às Cortes de Lisboa
- Deputados da Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil
Notas
Referências
- ↑ «Pedro de Araújo Lima». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 25 de julho de 2025. Cópia arquivada em 28 de junho de 2025
- ↑ «Jornal do Commercio (RJ) - 1830 a 1839 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 14 de setembro de 2022
- ↑ «Pedro de Araújo Lima». Câmara dos Deputados. Consultado em 11 de abril de 2020
- ↑ a b Leão Filho 1971, p. 124.
- ↑ Cascudo 1938, p. 33.
- ↑ Cascudo 1938, p. 34.
- ↑ a b c d Leão Filho 1971, p. 125.
- ↑ Cascudo 1938, p. 39.
- ↑ Cascudo 1938, p. 42.
- ↑ Cascudo 1938, p. 44.
- ↑ Pimenta 2022, pp. 79 - 80.
- ↑ Pimenta 2022, pp. 85 - 86.
- ↑ «Ordem do Dia». Gazeta Universal (99): 4. 31 de agosto de 1821. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Correspondência». Império do Brasil: Diário do Governo. 2 (1): 64. 1 de julho de 1823. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Correspondência». Império do Brasil: Diário do Governo. 2 (1): 64. 1 de julho de 1823. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Jornal do Commercio». Jornal do Commercio (206): 2. 19 de setembro de 1837. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigos de Officio». Império do Brasil: Diário do Governo (48): Capa. 28 de agosto de 1832. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigos de Officio». Império do Brasil: Diário do Governo (96): Capa. 24 de agosto de 1832. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigos d'Officio». Império do Brasil: Diário do Governo (123): Capa. 25 de novembro de 1823. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ Império do Brasil, Constituição Política do Império do Brasil de 1824-03-25, Capítulo III. Presidência da República - Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos, Rio de Janeiro, 1824-04-22.
- ↑ a b c d Wernet 1997, p. 67.
- ↑ «O Sr. Pedro de Araújo Lima...». Jornal do Commercio (197): 2. 6 de setembro de 1837. Consultado em 29 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Eleições Gerais - Pernambuco». Jornal do Commercio (281): Capa. 27 de dezembro de 1836. Consultado em 29 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Candidatos mais votados». Jornal do Commercio (221): 3. 11 de outubro de 1836. Consultado em 29 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Eleições para dous senadores». Jornal do Commercio (218): 3. 7 de outubro de 1836. Consultado em 29 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «O dia 19 de setembro». O Universal (128): 2. 5 de outubro de 1838. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «O Rio Grande do Sul». O Parlamentar (126): 3. 16 de janeiro de 1839. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigo de Officio». Jornal do Commercio (231): Capa. 18 de outubro de 1837. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ a b c d e f Galvão 1894, p. 19.
- ↑ «Artigo de Officio». Jornal do Commercio (280): 2. 18 de dezembro de 1837. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigos de Officio». Jornal do Commercio (66): Capa. 23 de março de 1838. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigo de Officio». Jornal do Commercio (233): 2. 20 de outubro de 1837. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Artigos de Officio». Jornal do Commercio (41): Capa. 19 de fevereiro de 1839. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ Wernet 1997, p. 68.
- ↑ Falas do trono: desde o ano de 1823 até o ano de 1889. Brasília: Editora do Senado Federal. 2019. pp. 231 – 232. ISBN 978-85-528-0047-7
- ↑ Needell 2006, pp. 81 - 82.
- ↑ Wernet 1997, pp. 71 - 74.
- ↑ «Interior». Diário do Rio de Janeiro (106): Capa. 19 de abril de 1861. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ Wernet 1997, pp. 75 - 76.
- ↑ «O Progresso e o Regresso». Correio Official (132): 527 - 528. 9 de dezembro de 1837. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Installação do Instituto Historico, e Geographico Brasileiro». Jornal do Commercio (233): 3. 18 de outubro de 1838. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ a b Galvão 1894, p. 24.
- ↑ Galvão 1894, p. 25.
- ↑ Hollanda, Sérgio Buarque (2004). História Geral da Civilização Brasileira. 5. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. p. 110
- ↑ a b Galvão 1894, p. 27.
- ↑ a b Galvão 1894, p. 28.
- ↑ a b c d e f g [Barão de] Vasconscelos, Rodolfo Smith; [Barão] Smith de Vasconcelos, Jayme (1918). Archivo nobiliarchico brasileiro. Lausanne: Imprimerie La Concorde. pp. 317 – 318
- ↑ Moraes 1866, p. 131.
- ↑ von Laemmert, Eduardo (1866). «Necrologio das Casas Titulares». Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (23): 87. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «O Monsenhor Luiz Marciano da Silva». O Apostolo (13): 100. 31 de março de 1867. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ a b von Laemmert, Eduardo (1856). «Conselho d'Estado». Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro (13): 46. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ a b c d Moraes 1866, p. 129.
- ↑ «Parte Official». Jornal do Commercio (43): Capa. 13 de fevereiro de 1842. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- ↑ «Pedro de Araújo Lima». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 25 de julho de 2025. Cópia arquivada em 28 de junho de 2025
- ↑ [Barão de] Vasconscelos, Rodolfo Smith; [Barão] Smith de Vasconcelos, Jayme (1918). Archivo nobiliarchico brasileiro. Lausanne: Imprimerie La Concorde. pp. 317 – 318
Bibliografia
[editar | editar código]- Cascudo, Luis Câmara (1938). O Marquez de Olinda e seu tempo (1793 - 1870). São Paulo: Editora Nacional
- Ferreira, Júlio Pires (1916). «Pedro de Araújo Lima (Marquez de Olinda)». Graphicas do "Diário de Pernambuco". Almanach de Pernambuco. 1 (18). Consultado em 25 de julho de 2025
- Galvão, Miguel Arcanjo (1894). Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no periodo de março de 1808 a 15 de novembro de 1889. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 149 páginas
- Leão Filho, Joaquim de Sousa (1971). «O Marquês de Olinda». Imprensa Nacional. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (291): 122 - 140. Consultado em 25 de julho de 2025 – via Armazém Memória
- Moraes, A. J. de Mello (1866). «O Sr. Marquez de Olinda». Pinheiro & C. Brasil Historico. 1. Consultado em 28 de julho de 2025 – via Biblioteca Nacional
- Needell, Jeffrey D. (2006). The Party of Order: The Conservatives, the State, and Slavery in the Brazilian Monarchy, 1831-1871. Stanford: Stanford University Press. ISBN 978-0-8047-5369-2
- Pimenta, João Paulo (2022). Independência do Brasil. São Paulo: Contexto. ISBN 978-65-5541-126-3
- Wernet, Agustín (1997). O Período Regencial, 1831 - 1840. São Paulo: Global. ISBN 85-260-0072-1
Ligações externas
[editar | editar código]- Biografia no Portal da Câmara dos Deputados
- Biografia no website do Ministério da Fazenda do Brasil
- Perfil no website da Genealogia Pernambucana
| Precedido por Francisco Vilela Barbosa |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil e Administrador do Rio de Janeiro 1823 |
Sucedido por João Severiano Maciel da Costa |
| Precedido por Francisco de Paula Sousa e Melo |
Presidente da Câmara dos Deputados 1827 — 1828 |
Sucedido por José da Costa Carvalho |
| Precedido por José Joaquim Carneiro de Campos |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil e Administrador do Rio de Janeiro 1827 — 1828 |
Sucedido por José Clemente Pereira |
| Precedido por Romualdo Antônio de Seixas |
Presidente da Câmara dos Deputados 1828 — 1829 |
Sucedido por José da Costa Carvalho |
| Precedido por Diogo Antônio Feijó |
Ministro da Justiça do Brasil 1832 |
Sucedido por Honório Hermeto Carneiro Leão |
| Precedido por Antônio Maria de Moura |
Presidente da Câmara dos Deputados 1835 — 1837 |
Sucedido por Cândido José de Araújo Viana |
| Precedido por Manuel Alves Branco |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil 1837 |
Sucedido por Bernardo Pereira de Vasconcelos |
| Precedido por Padre Feijó |
Regente do Império do Brasil 1838 — 1840 |
Sucedido por Isabel do Brasil |
| Precedido por Francisco de Paula Sousa e Melo |
Presidente do Conselho de Ministros 29 de setembro de 1848 — 8 de outubro de 1849 |
Sucedido por Marquês de Monte Alegre |
| Precedido por José Antônio Pimenta Bueno |
Ministro das Relações Exteriores do Brasil 1848 — 1849 |
Sucedido por Paulino José Soares de Sousa |
| Precedido por Marquês de Caxias |
Presidente do Conselho de Ministros 4 de maio de 1857 — 12 de dezembro de 1858 |
Sucedido por Visconde de Abaeté |
| Precedido por Luís Pedreira do Couto Ferraz |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil 1857 — 1858 |
Sucedido por Sérgio Teixeira de Macedo |
| Precedido por Zacarias de Góis |
Presidente do Conselho de Ministros 30 de maio de 1862 — 15 de janeiro de 1864 |
Sucedido por Zacarias de Góis |
| Precedido por Zacarias de Góis |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil 1862 — 1864 |
Sucedido por José Bonifácio de Andrada e Silva |
| Precedido por Francisco José Furtado |
Presidente do Conselho de Ministros 12 de maio de 1865 — 3 de agosto de 1866 |
Sucedido por Zacarias de Góis |
| Precedido por José Liberato Barroso |
Ministro dos Negócios do Império do Brasil 1865 — 1866 |
Sucedido por José Joaquim Fernandes Torres |
- Nascidos em 1793
- Mortos em 1870
- Naturais de Sirinhaém
- Alumni da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
- Membros do Partido Conservador (Brasil)
- Membros do Partido Liberal (1831)
- Monarquistas do Brasil
- Maçons de Pernambuco
- Regentes do Brasil
- Primeiros-ministros do Brasil
- Ministros do Império do Brasil
- Ministros das Relações Exteriores do Brasil (Império)
- Ministros da Justiça do Brasil (Império)
- Deputados do Império do Brasil
- Presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil
- Governadores do Rio de Janeiro (Império)
- Senadores do Império do Brasil por Pernambuco
- Marquesados do Brasil
- Viscondados do Brasil
- Grã-Cruzes da Ordem Nacional da Legião de Honra
- Deputados provinciais da Assembleia Nacional Constituinte de 1823
- Nobres do Brasil
- Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro