Mausoléu da Família do Barão de Cajaíbas e Imagens da Fé

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Mausoléu da Família do Barão de Cajaíbas e Imagens da Fé
Mausoléu da Família do Barão de Cajaíbas e Imagens da Fé
Tipo
Estilo dominante art déco
Arquiteto João Halbig
Construção 1865 (159 anos)
Estado de conservação ativo
Património nacional
Classificação Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Data 1966 (58 anos)
Geografia
País Brasil
Cidade Salvador, BA
Coordenadas 12° 59' 55" S 38° 30' 55" O

Mausoléu da Família do Barão de Cajaíbas e Imagens da Fé é um jazigo familiar localizado no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia.[1][2]

Dada a importância da estátua, no ano de 1966, o mausoléu passou pelo processo de tombamento histórico junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão nacional responsável pela conservação da memória nacional.[3][4][5]

História[editar | editar código-fonte]

O Mausoléu da Família do Barão de Cajaíbas é um jazigo familiar localizado no Cemitério do Campo Santo - a necrópole mais antiga de Salvador.[6] O túmulo pertence a família do Barão de Cajaíba, notório militar brasileiro.[7][3]

A constituição do mausoléu chama a atenção devido a escultura que do mausoléu.[4] A estátua foi adquirida pelo Barão de Cajaíba em Munique, na Alemanha em uma feira do artista João Halbig em 1865. Foi comprada para homenagear seu filho, José Joaquim Francisco Gomes de Argolo, que faleceu na Baviera no ano de 1861, aos vinte e um anos de idade.[4][8][9]

A estátua é composta pro mármore de carrara, é formado por uma cripta sobra a qual incide um pedestal que sustenta a estátua da Fé, de tamanho natural criada pelo escultor alemão João Halbig.[10] Possui cinco metros de altura em um bloco sem emendas e segue as linhas da escola de Sachwanthaler. No pedestal existe inscrição relativa à vida do Barão de Cajaíba, o Marechal de Campo Alexandre Gomes Ferrão d’Argolo.[11][12][9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Salvador - Estátua do Mausoléu da Família do Barão de Cajaíba». iPatrimônio. Consultado em 23 de julho de 2021 
  2. «Salvador». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 23 de julho de 2021 
  3. a b Nogueira, Renata (2003). «Quando um cemitério é patrimônio cultural» (PDF). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 23 de julho de 2021 
  4. a b c «Mausoléu da família do Barão de Cajaíba e Imagem da Fé (Salvador, BA)». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 23 de julho de 2021 
  5. «Referencial Estratégico». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 23 de julho de 2021 
  6. Cruz, Manoel. «Os riscos ambientais do cemitério do Campo Santo, Salvador, Bahia, Brasil.». Universidade Federal da Bahia. Cadernos de Geociências: 19-30 
  7. Santos, Raimundo (2019). «Engenho Cajaiba: memórias da escravidão no recôncavo baiano.» (PDF). Associação Nacional de História. Consultado em 23 de julho de 2021 
  8. Oliveira, Leonardo (31 de dezembro de 1969). «PROFUSÃO DA MORTE E LIBERDADE FORMAL NO INTERIOR DE NECRÓPOLES BRASILEIRAS». Revista Estética e Semiótica (1). ISSN 2238-362X. doi:10.18830/issn2238-362x.v8.n1.2018.08. Consultado em 23 de julho de 2021 
  9. a b Weinstein, Mary (1 de novembro de 2006). «Campo Santo possui um rico acervo» (PDF). Consultado em 25 de julho de 2021 
  10. «Monumentos - Estátua da Fé» (PDF). Secretaria da Cultura da Bahia. Consultado em 23 de julho de 2021 
  11. Weistein, Mary. «A beleza que alegra os sentidos e conforta». A Tarde: 8 
  12. Mendonça, Tatiana (21 de janeiro de 2015). «Uma ilha, um casarão, muitos fantasmas». A Tarde. Consultado em 23 de julho de 2021