Mazindol
Mazindol Alerta sobre risco à saúde | |
---|---|
Nome IUPAC | (±)-5-(4-chlorophenyl)-3,5-dihydro-2H-imidazo[2,1-a]isoindol-5-ol |
Outros nomes | Fagolipo; Moderine; Absten S; Mazanor; Sanorex |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
DrugBank | APRD01085 |
Propriedades | |
Fórmula química | C16H13ClN2O |
Massa molar | 284.73 g mol-1 |
Farmacologia | |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Mazindol é uma fármaco anorexígeno, estruturalmente relacionado com a anfetamina,[1] introduzido no mercado farmacêutico do Brasil em 1999, utilizado no tratamento da obesidade. Acredita-se que age no centro de controle de apetite, aumentando níveis de neurotransmissores que dizem ao organismo a hora de parar de alimentar-se. A droga também age como estimulante do sistema nervoso central, pode aumentar a pressão arterial e produzir problemas psiquiátricos.[1]
Foi retirado do mercado brasileiro em 2011 pela ANVISA.[2]Em junho de 2017 foi re-liberado pelo Senado do Brasil sua produção, comercialização e consumo.[3]
Novos estudos
[editar | editar código-fonte]Em 2019, o grupo farmacêutico NSL-1 e a farmacêutica Eurofarma, criaram uma parceira para testá-lo como potencial tratamento para o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Baseado em suas propriedades farmacológicas semelhantes às Anfetaminas, primeira linha de tratamento para o transtorno. Nos estudos preliminares, ele conseguiu reduzir os sintomas do transtorno em cerca de 50%, sem ter impactos no sono ou peso, segundo André Wolter, gerente médico da Eurofarma. Entretanto, ainda é necessário mais estudos em fase 3 para que se prove a sua eficácia e segurança para o tratamento do TDAH.[4]
Efeitos adversos
[editar | editar código-fonte]São boca seca, dor de cabeça, exantemas, dependências; e menos comumente insônia, nervosismo crescente, depressão, psicose, alucinações, taquicardia, hipertensão, obstipação e raramente ginescomastia.[5]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b SEGAL, Adriano. Ediouro, ed. Obesidade não tem cura, mas tem tratamento. 2004. Rio de Janeiro: [s.n.] Consultado em 4 de outubro de 2011
- ↑ MARQUES, Luciana (4 de outubro de 2011). «Anvisa proíbe venda de anfetaminas. Sibutramina é mantida». Revista Veja. Consultado em 4 de outubro de 2011
- ↑ «Maia sanciona lei que autoriza venda de inibidores de apetite». Palácio do Planalto do Brasil. 23 de junho de 2017. Consultado em 25 de junho de 2017
- ↑ «Mazindol é testado no tratamento de TDAH». Panorama Farmacêutico. 6 de maio de 2019. Consultado em 28 de setembro de 2020
- ↑ Anvisa. Resultados 2009 SNGPC. 2009