Megacentro Cultural Holoteca

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O Megacomplexo Cultural Holoteca da Cognópolis, também Centro Cultural Holoteca, ou simplesmente Megacentro Holoteca, é um espaço cultural a ser construído em Foz do Iguaçu, que abrigará salas de exposiçoes, um teatro-auditório coberto, palco externo para eventos ao ar livre, uma holoteca e área de alimentação.

O projeto foi assinado em setembro de 2008[carece de fontes?] e entregue por volta do mesmo ano[1] pelo arquiteto Oscar Niemeyer e, segundo divulgado, já está em execução desde o começo de 2012.[2]

Consolidação do projeto e finalidade[editar | editar código-fonte]

Vista de cima do desenho de Niemeyer, para o edifício principal do complexo.

O projeto foi desenvolvido gratuitamente por Oscar Nienmeyer, por intercessão de Maria Estela Kubitschek.[3][4] Também participam do projeto de construção o diretor-geral Jorge Samek[4] e o engenheiro José Carlos Sussekind.

A construção do Megacentro Holoteca tem como propósito expandir o acervo da atual Holoteca e inserir esta no contexto turístico de Foz do Iguaçu, como oferta de cultura e conhecimento gratuitos,[5] transformando o bairro Cognópolis, em contraste às Cataratas do Iguaçu, em um polo turístico e cultural de repercussão a nível nacional.[3][4]

A Holotecologia - Revista do Megacentro Cultural Holoteca foi lançada em 2013, visa divulgar o projeto e fornecer informações a respeito do significado e alcance da Holoteca.

Avaliação e custos[editar | editar código-fonte]

Segundo divugado, será necessário arrecadar entre 13 milhões[3] e 20 milhões de R$, para a relaização da obra. A FIAT também apresentou interesse em patrocinar a construção.[4]

Acervo[editar | editar código-fonte]

Atualmente a holoteca conta com mais de 2 mil títulos de filmes e documentários relacionados a pesquisa dos fenômenos conscienciológicos. 85 mil obras estão disponíveis para pesquisa, num total de 690 mil artefatos do saber.[5]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 1996 o médico e pesquisador Waldo Vieira teve seu acervo doado a holoteca e ao holociclo, totalizando um total de 600 mil ítens, entre livros, periódicos e outros objetos.[5] Na época ele já possuía uma das maioroes bibliotecas sobre estudos da consciência e experiência fora do corpo.[6] O acervo cresceu aos poucos através de trabalho volutário e doações.[5]

O advogado César Cordioli também doou uma coleção de selos para o acervo, segundo divulgado, avaliada em 1 milhão de US$.[7]

Dados e estrutura do projeto[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Bencardino, vereador (6 de dezembro de 2012). «Projeto de lei Nº 1584/2012» (despacho). 2008, Outras obras no período. Jorge Felipe (presidente) — Comissão de Justiça e Redação, Comissão de Assuntos Urbanos, Comissão de Educação e Cultura. Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 8 de outubro de 2013 
  2. Lilian Tahan e Paulo Lannes (28 de junho de 2013). «Obras remanescentes: Confira quais são os projetos assinados por Oscar Niemeyer que estão em andamento». online: Abril. Veja Brasília. Consultado em 17 de outubro de 2013. Arquivado do original em 26 de outubro de 2013 
  3. a b c Bruno Torturra Nogueira (9 de dezembro de 2009). «Te Pego Lá Fora». São Paulo/SP: Trip Editora. Revista TRIP (#184). Consultado em 12 de setembro de 2012 
  4. a b c d e f g h i «Depois da Unila, Niemeyer deve assinar mais uma obra em Foz». Jornal de Itaipu Eletrônico. 2009. Consultado em 17 de outubro de 2013. Arquivado do original em 11 de outubro de 2016 
  5. a b c d CEAEC (instituição) (10 de abril de 2012). Apresentação Holoteca (stream) (vídeos notícias). Brasil: Jornal do Comércio. Em cena em 0'40"-2'24") 
  6. Vieira, Waldo (1996). Nossa Evolução 1ª ed. Rio de Janeiro-RJ: IIP. p. cotra-capa. 162 páginas. ISBN 978-85-86019-08-1 
  7. Isabelle Ferrari (reporter), Waldo Vieira (pesquisador), César Cordioli (entrevistado), Everaldo Bergonzini (entrevistado), Cristiane Ferraro (voluntária), Nara Oliveira (voluntária). Paraná TV (matéria sobre a Holoteca) (jornal televisivo). Paraná: RPC/Tv Globo