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Melongenidae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaMelongenidae
Vista inferior de uma concha de Melongena corona (Gmelin, 1791), uma das espécies atlânticas de Melongenidae, encontrada do sudoeste da Flórida, Estados Unidos, até o México; no golfo do México, em manguezais.[1][2]
Vista inferior de uma concha de Melongena corona (Gmelin, 1791), uma das espécies atlânticas de Melongenidae, encontrada do sudoeste da Flórida, Estados Unidos, até o México; no golfo do México, em manguezais.[1][2]
Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de uma concha de Brunneifusus carinifer (Habe & Kosuge, 1966), encontrada nas Filipinas e dotada de longo canal sifonal.[3]
Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de uma concha de Brunneifusus carinifer (Habe & Kosuge, 1966), encontrada nas Filipinas e dotada de longo canal sifonal.[3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Buccinoidea
Família: Melongenidae
Gill, 1871 (1854)[4]
Distribuição geográfica
Os moluscos da família Melongenidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, habitando zonas costeiras de água salobra e enlameada, em foz de estuários, incluindo mangues.[1]
Os moluscos da família Melongenidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, habitando zonas costeiras de água salobra e enlameada, em foz de estuários, incluindo mangues.[1]
Gêneros
ver texto
Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de uma concha de P. tupiniquim Abbate & Simone, 2015 após a retirada do perióstraco; com seu opérculo visível. Concha coletada em Natal, Rio Grande do Norte, região nordeste do Brasil. As duas espécies do gênero Pugilina Schumacher, 1817ː P. morio (Linnaeus, 1758) e P. tupiniquim Abbate & Simone, 2015,[5] possuem uma semelhança grande demais, ao leigo, para ser classificadas através de uma análise da concha; estando, até o início do século XXI, agrupadas na mesma espécie, nos dois lados do oceano Atlântico.[6][7]
Sinónimos
Cassidulidae Gray, 1854 (homônimo júnior inválido)
Galeodidae Thiele, 1925 (homônimo júnior inválido)
Melongeninae Gill, 1871 (1854)
Volemidae Winckworth, 1945
(WoRMS)[4]

Melongenidae (nomeadas, em inglês, crown conch, melongena ou false fusus -sing.)[1] é uma família de moluscos gastrópodes marinhos predadores pertencente à subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda;[4] a maioria se alimentando de ostras ou amêijoas e habitando zonas costeiras de água salobra e enlameada, em foz de estuários, incluindo mangues.[1] Foi classificada por Theodore Nicholas Gill, em 1871 (1854), no texto "Arrangement of the families of mollusks. Prepared for the Smithsonian Institution" - Smithsonian Miscellaneous Collections (1871), e contém um pouco mais de 20 espécies distribuídas nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra.[4][8]

Descrição da concha

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Compreende, em sua totalidade, caramujos ou búzios de conchas angulosas, com áreas arredondadas e, por vezes, fortemente coronadas (com espinhos dirigidos para cima) ou tuberculadas, fusiformes ou piriformes, medianas ou grandes (até pouco mais de 40 centímetros de comprimento), em vida cobertas por um perióstraco, esculpidas por estrias espirais e geralmente em tons castanhos; com um opérculo córneo, em forma de unha e com anéis concêntricos, que lhe tampa a abertura, esta dotada de lábio externo afinado.[1][6][9][10][11]

Classificação de Melongenidae: gêneros viventes e nomenclatura vernácula inglesa

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De acordo com o World Register of Marine Species, incluindo sinônimos e espécies monotípicas.[4]

Brunneifusus Dekkers, 2018 - false fusus[1] / stair shell[18]
Hemifusus Swainson, 1840 - false fusus[1]
Lenifusus Dekkers, 2018 - espécieː Lenifusus elongatus (Lamarck, 1822) - melongena[19]
Melongena Schumacher, 1817 ( = Galeodes Röding, 1798 (homônimo júnior inválido)) - crown conch[1]
Pugilina Schumacher, 1817 ( = Cassidulus Gray, 1854 (homônimo júnior inválido)) - melongena[1]
Saginafusus Wenz, 1943[20]
Taphon H. Adams & A. Adams, 1853 - espécieː Taphon clavella (Reeve, 1847)[21]
Volegalea Iredale, 1938 - melongena[1] / stair shell[18]
Volema Röding, 1798 ( = Thalessa H. Adams & A. Adams, 1853) - melongena[1]

Filogenética

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No século XX a família Melongenidae também incluía os gêneros Busycon (atualmente na família Buccinidae)[1][10][22] e Syrinx (atualmente na família Turbinellidae).[1][10][23]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 175-176. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  2. «Melongena corona (Gmelin, 1791) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  3. «Brunneifusus carinifer (Habe & Kosuge, 1966)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  4. a b c d e «Melongenidae Gill, 1871 (1854)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  5. «Pugilina Schumacher, 1817» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  6. a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 133-134. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  7. Abbate, Daniel; Simone, Luiz Ricardo L. (30 de novembro de 2015). «Review of Pugilina from the Atlantic, with description of a new species from Brazil (Neogastropoda, Melongenidae)» (em inglês). African Invertebrates Vol. 56 (3). (ResearchGate). pp. 559–577. Consultado em 11 de abril de 2020 
  8. Kosyan, Alisa R.; Kantor, Yu I. (2004). «Morphology, taxonomic status and relationships of. Melongenidae (Gastropoda: Neogastropoda)» (em inglês). Ruthenica, Russian Malacological Journal, Vol. 14 (1). (ResearchGate). pp. 9–36. Consultado em 11 de abril de 2020 
  9. RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 131. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  10. a b c d e LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 73. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
  11. «Hemifusus colosseus» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021. Shell size 100 - 423 mm. 
  12. «Melongena bispinosa (Philippi, 1844) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  13. «Brunneifusus ternatanus (Gmelin, 1791) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  14. «Volema pyrum (Gmelin, 1791) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  15. «Lenifusus elongatus (Lamarck, 1822) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  16. «Melongena melongena (Linnaeus, 1758) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  17. «Volegalea cochlidium (Linnaeus, 1758) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  18. a b LINDNER, Gert (Op. cit., p.184.).
  19. «Lenifusus elongatus elongatus» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  20. Dekkers, Aart M. (14 de outubro de 2018). «Description of Saginafusus momus sp. nov., a new large buccinoid species from Thailand (Gastropoda: Melongenidae)» (em inglês). Gloria Maris Vol. 57 (2). (ResearchGate). pp. 52–55. Consultado em 11 de abril de 2020 
  21. «Taphon clavella (Reeve, 1847) image» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  22. «Busycon carica (Gmelin, 1791)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020 
  23. «Syrinx aruanus (Linnaeus, 1758)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 11 de abril de 2020