Meltdown (informática)

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Logótipo utilizado pela equipa que descobriu a vulnerabilidade

O Meltdown é uma falha de segurança passível de ser explorada em microprocessadores da Intel de arquitetura x86-64 fabricados nos últimos 10 anos, bem como em alguns microprocessadores ARM.[1][2][3] A mesma foi publicada em Janeiro de 2018.[4]

Impacto[editar | editar código-fonte]

O Meltdown afeta uma variada gama de sistemas operacionais, incluindo iOS,[5] e máquinas sem as últimas atualizações dos sistemas operacionais Windows e Linux. Diversos provedores de serviços em cloud foram afetados,[6] bem como, potencialmente, sistemas embarcados rodando alguns processadores ARM.

Uma solução puramente em software foi disponibilizada, afetando o desempenho dos sistemas de 5 a 30% em alguns casos específicos,[7] enquanto algumas empresas responsáveis por testes de software publicaram resultados informando impacto mínimo no desempenho.[8]

Ao explorar a falha é possível ler áreas de memória protegidas pelo Kernel. Assim sendo possível obter dados sensíveis do usuário, como senhas, até mesmo ao executar um código em JavaScript no navegador.[9]

Spectre[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Spectre (informática)

A falha Spectre foi descoberta junto da brecha Meltdown e ambas foram divulgadas em janeiro de 2018.

Diferente da falha Meltdown, que afetou basicamente os processadores da Intel, a Spectre é uma brecha que existe no próprio conceito da execução especulativa e, por isso, atingiu praticamente todos os produtos do mercado. Por isso, é uma falha difícil de ser completamente eliminada, especialmente para os produtos que já estão no mercado.[10]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

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