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Mesrobes Mastósio

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São Mesrobes Mastósio
Mesrobes Mastósio
Nascimento 360
Taraunitis
Morte 17 de fevereiro de 440
Valarsapate
Veneração por Igrejas ortodoxas orientais
Igreja Ortodoxa
Igreja Católica Romana
Principal templo Oxacã, Armênia
Festa litúrgica com São Isaque em julho e em outubro na Igreja Apostólica Armênia[1]
25 de novembro na Igreja Latina[2]
Padroeiro Armênia
Portal dos Santos

São Mesrobes Mastósio (em latim: Mesrobes Mastosius; em armênio/arménio: Մեսրոպ Մաշտոց; romaniz.: Mesrob/Mesrop Machtots /Mashtots/Mashdodz; Taraunitis, 36017 de fevereiro de 440) foi um monge, teólogo, hinógrafo e linguista armênio. Foi também um cortesão e militar que se tornou sacerdote itinerante, impulsionado pela obsessão de suas ideias. É reverenciado como santo e educador, criador dos alfabetos armênio, udi e georgiano.[3][4][5][6][7]

Nascido numa pequena aldeia a oeste do monte Ararate, perto do lago de Vã, na atual Turquia, Mastósio desde a infância sentia fascínio pelas línguas. De acordo com seu biógrafo Corium, recebeu uma educação liberal, aprendendo os idiomas persa e grego.[8] Tornou-se tão profundo conhecedor deste último que logo galgou a um posto de conselheiro do governo do rei Cosroes IV. Mas a vida na corte não lhe agradava, levando-o, aos 35 anos, a partir para regiões inóspitas, viajando a pé por toda a Ásia Menor.[8]

Mastósio recrutou equipes de monges para traduzir as obras-primas da religião, da ciência e da literatura da Antiguidade, como da Patrística e dos Concílios Ecumênicos, para a língua armênia como escrita nesse novo alfabeto. Boa parte do trabalho foi realizado no mosteiro de Amaras. Mesrobes é creditado, como resultado deste trabalho, pela primeira tradução da Bíblia para a língua armênia, além de um grande corpus produzido em armênio clássico. Sua tradução foi baseada na Septuaginta, em grego.

Morreu em 440, em Valarsapate, e está enterrado em Oxacã, um vilarejo histórico oito quilômetros a sudoeste de Axetaraque, localizado na região de Aragatsotn.

Referências

  1. Arak-29: St. Sahak and St. Mesrop
  2. Catholic Online: St. Mesrop
  3. Hacikyan, Agop Jack; Basmajian, Gabriel; Franchuk, Edward S.; Ouzounian, Nourhan (2000). The Heritage of Armenian Literature: From the Oral Tradition to the Golden Age. Detroit: Wayne State University Press. p. 91. ISBN 9780814328156 
  4. Russell, James R. (1999). Glen Warren Bowersock; Peter Robert Lamont Brown; Oleg Grabar, eds. Late Antiquity: A Guide to the Postclassical World. Alphabets. [S.l.]: Harvard University Press. p. 289. ISBN 0-674-51173-5. Mastoc' also created the Georgian and Caucasian-Albanian alphabets, based on the Armenian model. 
  5. Rayfield, Donald (2000). The literature of Georgia : a history = Kʻartʻuli literaturis istoria 2nd rev. ed. Surrey: Curzon Press. p. 19. ISBN 0700711635 
  6. Grenoble, Lenore A. (2003). Language policy in the Soviet Union. Dordrecht [u.a.]: Kluwer Acad. Publ. p. 116. ISBN 1402012985 
  7. Bowersock, G.W.; Brown, Peter; editors, Oleg Grabar, (1999). Late antiquity : a guide to the postclassical world 2. print. ed. Cambridge, Mass.: Belknap Press of Harvard Univ. Press. p. 289. ISBN 0-674-51173-5 
  8. a b Corium The Life of Mashtots, translation into Russian and intro by Sh.V.Smbghaatyan and K.A.Melik-Oghajanyan, Moscow, 1962.
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