Moacyr Felix

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Moacyr Félix
Nascimento 11 de março de 1926
Rio de Janeiro
Morte 25 de outubro de 2005 (79 anos)[1][2]
Ocupação Poeta
jornalista
editor
crítico literário
Prémios Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1981)
Serviço militar
País  Brasil

Moacyr Félix de Oliveira (Rio de Janeiro, RJ, 11 de março de 1926 — Rio de Janeiro, RJ, 25 de outubro de 2005) foi um poeta, escritor, editor e intelectual brasileiro.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Começou sua trajetória como editor em 1954, quando integra a equipe de redação da revista literária Marco, e de 1954; em 1956 integrou a comissão de redação da revista Caderno do Nosso Tempo, do Ibesp.

De 1956 e 1958, foi o responsável pela seção de poesia e escreveu artigos de crítica e balanços literários no Para Todos, jornal de cultura do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB), dirigido por Jorge Amado e Oscar Niemeyer, e redator-chefe Moacyr Werneck de Castro; de 1963 a 1971, diretor da Coleção Poesia Hoje, da editora Civilização Brasileira, que juntamente com as coleções Poesia Sempre e Poesia Viva; em 1965, faz parte do conselho de redação e depois secretário da famosa Revista Civilização Brasileira, editada por Ênio Silveira e em 1966, torna-se diretor.

Como poeta, de 1955 a 1960, colaborou em vários jornais, como o Correio da Manhã, o Diário de Notícias, o Diário Carioca e Jornal do Brasil.

Como jornalista, de 1955 a 1962, fez parte também do conselho de redatores e redator-chefe do Jornal de Letras. Em 1962, escrevia ao domingos, no Diário de Notícias, a seção "Radiografia de um livro", dedicada a autores de filosofia, sociologia, política e economia.

Como intelectual e ativista, foi um dos fundadores do Comando de Trabalhadores Intelectuais (CTI), que teve a adesão no Rio de Janeiro de mais de quatrocentos intelectuais de todas as áreas das artes, da literatura, da ciência e das profissões liberais. Em 1964, foi eleito membro do Conselho Deliberativo deste comando.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Cubo de Treva (1948);
  • Lenda e Areia (1950);
  • Itinerário de uma Tarde (1953);
  • O pão e o Vinho (1959);
  • Canto para as Transformações do Homem (1964);
  • Um Poeta na Cidade e no Tempo (1966);
  • Canção do Exílio Aqui (1977);
  • Neste Lençol (1977);
  • Invenção de Crença e Descrença (1978);
  • Em Nome da Vida (1981);
  • Encontros com a Civilização Brasileira (1981);
  • Singular Plural (1988);
  • Introdução a Escombros (1998);

Referências

  1. «Folha Online - Ilustrada - Poeta Moacyr Félix de Oliveira morre aos 79 anos no Rio - 26-10-2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 
  2. «Morreu o poeta Moacyr Félix - Cultura». Estadão. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 
  3. «Singular Plural». www.editoras.com. Consultado em 15 de fevereiro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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