Monica Lewinsky

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Monica Lewinsky
Monica Lewinsky
Nome completo Monica Samille Lewinsky
Nascimento 23 de julho de 1973 (50 anos)
São Francisco, Califórnia
Nacionalidade Estados Unidos Estadunidense
Parentesco Bernard Lewinsky (pai)
Marcia Lewis (mãe)
Alma mater Santa Monica College
Lewis and Clark College (BS)
London School of Economics (MS)
Ocupação Ativista, designer de moda, personalidade televisiva, assistente de governo
Período de atividade 1995–2005; 2014–presente
Empregador(a) Escritório legislativo da Casa Branca
O Pentágono

Monica Samille Lewinsky (São Francisco, 23 de julho de 1973) é uma ativista, autora e personalidade televisiva americana, conhecida por seu período como estagiária na Casa Branca (sede do poder executivo do governo norte-americano) durante o governo do presidente Bill Clinton, com o qual esteve envolvida num escândalo após a divulgação de que manteve relações sexuais com o presidente.

Como resultado da exposição pública causada pelo escândalo político, Lewinsky sofreu um trauma enorme.[1][2][3][4][5][6] Após um tempo afastada dos olhares da imprensa e do público, ela voltou e começou a usufruir de seu novo status de celebridade internacional; Monica então engajou em várias atividades financeiras que incluíam comércio de bolsas de mão, um plano de dieta com seu nome e trabalhando ainda como personalidade televisiva.

Lewinsky decidiu, por um tempo, se afastar dos olhares públicos e foi para Londres estudar psicologia. Em 2014, voltou aos holofotes fazendo campanha contra cyberbullying, algo que ela havia sofrido consistentemente durante o escândalo com o presidente Clinton.

Vida[editar | editar código-fonte]

Lewinsky cresceu no sul da Califórnia, na parte oeste de Los Angeles e em Beverly Hills. Graduou-se em Psicologia na Universidade de Lewis and Clark College em 1995 e logo ingressou como estagiária na Casa Branca em Washington, DC.

Casa Branca[editar | editar código-fonte]

Durante o seu tempo na Casa Branca foi quando manteve sexo oral com o presidente Bill Clinton. Embora, no princípio, ambos tenham negado qualquer relação, as notícias sobre a investigação resultante e a acusação do presidente, foram conhecidas como "O escândalo Lewinsky".

Lewinsky confiou na secretária Linda Tripp, que secretamente começou a gravar as suas conversas telefónicas com Lewinsky sobre a relação com Clinton. Algum tempo depois, Tripp daria as gravações a Kenneth Starr, consultor independente.

Depois, Lewinsky admitiu que a sua relação com Clinton incluiu sexo oral na sala oval da Casa Branca. O informe resultante da investigação de Kenneth foi conhecido como o Reporte Starr, que finalmente culminou com a acusação contra o Presidente por um delito de perjúrio.

Monica em 2015

Clinton negou, sob juramento, que tinha mantido relações sexuais com Lewinsky, num caso não relacionado com a acusação. Numa entrevista coletiva na Casa Branca transmitida em cadeia nacional, Clinton declarou:

"Eu não tive relações sexuais com esta mulher, a senhorita Lewinsky."

O assunto e os seus detalhes outorgaram a Lewinsky um período de posição de celebridade cultural, como símbolo sexual e como um nexo da geração mais jovem com a tempestade política que ao mesmo tempo resultava cómica e muito séria. Ainda existe algum uso do nome "Lewinsky" como termo para referir-se ao sexo oral, ainda que as menções das piadas que envolvem Lewinsky e o sexo oral passaram a estar esquecidos da memória do público.

Por sua própria conta, Lewinsky sobreviveu à atenção intensa da imprensa. Hoje é dona da sua própria loja onde vende a sua própria grife de bolsas. Foi anfitriã numa série de televisão tipo "Reality Show" chamada Mr. Personality (Sr. Personalidade).

Lewinsky mora atualmente em Londres, onde concluiu, em 2006, um mestrado em psicologia social.

Em 4 de março de 1999, foi posto a venda nos Estados Unidos o livro "Monica's Story", uma biografia autorizada que detalha o seu caso com Bill Clinton.

Referências

  1. «Monica Lewinsky Says Unexpected Headlines Can 'Trigger' Her Trauma All Over Again: Here's How She Copes». PEOPLE.com. Consultado em 17 de julho de 2019 
  2. Durkin, Erin (18 de novembro de 2018). «Monica Lewinsky revisits scandal on her own terms in new docuseries» – via www.theguardian.com 
  3. Novembro de 14, CBS News; 2018; Pm, 1:25. «Monica Lewinsky opens up old wounds in "The Clinton Affair"». www.cbsnews.com 
  4. Garber, Megan (22 de novembro de 2018). «The End of 'The Clinton Affair'». The Atlantic 
  5. Bever, Lindsey. «Monica Lewinsky reflects on Clinton affair, #MeToo in Vanity Fair essay». chicagotribune.com 
  6. "‘Bill Clinton should want to apologize’: Monica Lewinsky opens up about scandal in new documentary". Página acessada em 17 de julho de 2019.

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