Mounir El Motassadeq

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Mounir El Motassadeq
Nascimento 3 de abril de 1974
Marraquexe
Residência Münster, Harburg
Cidadania Marrocos
Alma mater
Ocupação terrorista

Mounir el-Motassadeq (em árabe: منير المتصدق; Marraquexe, 3 de abril de 1974) foi um integrante da Célula de Hamburgo, grupo terrorista islâmico radical que orquestrou os Ataques de 11 de Setembro contra o World Trade Center (Torres Gêmeas) nos EUA. O atentado matou quase 3 mil pessoas.

Ele foi indiciado, julgado e condenado na Alemanha em 2006 a 15 anos de prisão e cumpriu pena em Hamburgo.

Em outubro de 2018, meses antes de sua pena vencer, foi deportado para o Marrocos.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Mounir se mudou do Marrocos para a Alemanha no início dos anos 90 e estudou Engenharia Elétrica numa universidade de Hamburgo, tendo se envolvido com a Célula de Hamburgo no final dos anos 90. Em 2000 ele viajou para o Afeganistão para fazer um treinamento militar, mas sempre negou participação no planejamento do atentado.

Foi deportado para o Marrocos em outubro de 2018, meses antes de terminar de cumprir sua pena na Alemanha. Ele deixou o país europeu com 7 mil Euros, o que gerou uma investigação meses depois para saber como ele havia sido autorizado a sair do país com tanto dinheiro.[4]

Sua soltura gerou protestos de parentes das vítimas.

No Marrocos, ele tem esposa e três filhos e especula-se que atualmente (maio de 2019) ele viva em Marrakesh.

Referências

  1. «Primeiro condenado pelo atentado de 11/9, terrorista pode deixar a prisão». VEJA.com. Consultado em 14 de maio de 2019 
  2. Welle (www.dw.com), Deutsche. «Germany deports convicted 9/11 accomplice Motassadeq to Morocco | DW | 15.10.2018». DW.COM (em inglês). Consultado em 14 de maio de 2019 
  3. Brown, Ruth (16 de outubro de 2018). «Man convicted of helping 9/11 terrorists is all smiles after early release». New York Post (em inglês). Consultado em 14 de maio de 2019 
  4. Connolly, Kate (28 de fevereiro de 2019). «Germany investigates why deported 9/11 terrorist was given prison wages». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077