Mr. Skeffington

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Mr. Skeffington
Mr. Skeffington
Cartaz promocional do filme.
No Brasil Vaidosa
 Estados Unidos
1944 •  p&b •  146 min 
Gênero drama histórico
Direção Vincent Sherman
Produção Julius J. Epstein
Philip G. Epstein
Produção executiva Jack L. Warner
Roteiro Julius J. Epstein
Philip G. Epstein
Baseado em Mr. Skeffington
romance de 1940
de Elizabeth von Arnim
Elenco Bette Davis
Claude Rains
Música Franz Waxman
Paul Dessau
Leo F. Forbstein
Leonid Raab
Cinematografia Ernest Haller
Direção de arte Robert Haas
Figurino Orry-Kelly
Edição Ralph Dawson
Companhia(s) produtora(s) Warner Bros.
Distribuição Warner Bros.
Lançamento
  • 12 de agosto de 1944 (1944-08-12) (Estados Unidos)[1]
Idioma inglês
Orçamento US$ 1.521.000[2]
Receita US$ 3.871.000[2]

Mr. Skeffington (bra: Vaidosa)[3] é um filme estadunidense de 1944, do gênero drama histórico, dirigido por Vincent Sherman, e estrelado por Bette Davis e Claude Rains. O roteiro de Julius J. Epstein e Philip G. Epstein foi baseado no romance de 1940, de Elizabeth von Arnim.[1]

A trama retrata a história de uma mulher bela e egocêntrica que possui muitos pretendentes, mas se casa com um deles apenas para salvar seu irmão de ir para a prisão. A produção também destaca o fato do Sr. Skeffington ser judeu na alta sociedade de 1914 e, posteriormente, em relação à Alemanha nazista.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Fanny Trellis (Bette Davis) é uma mulher fútil e egocêntrica cuja grande preocupação na vida é sua própria aparência. Quando seu irmão Trippy (Richard Waring) perde toda a fortuna da família e está prestes a ir para a prisão por fraude, ela decide se casar com Job Skeffington (Claude Rains), um homem judeu rico, para salvar o irmão. Com o passar do tempo, uma série de acontecimentos e uma doença fazem Fanny repensar todos os seus valores.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Bette Davis como Frances Beatrice "Fanny" Trellis Skeffington
  • Claude Rains como Job Skeffington
  • Walter Abel como George Trellis, primo de Fanny
  • Richard Waring como Trippy Trellis, irmão de Fanny
  • Marjorie Riordan como Fanny Rachel Trellis, filha de Fanny e Job
  • Robert Shayne como MacMahon, um gângster local
  • John Alexander como Jim Conderley, um dos quatro pretendentes persistentes de Fanny
  • Jerome Cowan como Edward Morrison, um dos quatro pretendentes persistentes de Fanny
  • Peter Whitney como Chester Forbish, um dos quatro pretendentes persistentes de Fanny
  • Bill Kennedy como Bill Thatcher, um dos quatro pretendentes persistentes de Fanny
  • Johnny Mitchell como Johnny Mitchell, um pretendente mais jovem de Fanny que mais tarde se casa com sua filha. (Nascido Douglas Lamy, o ator mudou seu nome para o de seu personagem)[4]
  • George Coulouris como Dr. Byles
  • Dorothy Peterson como Manby, governanta de Fanny
  • Creighton Hale como Casey (não-creditado)
  • Halliwell Hobbes como Soames (não-creditado)
  • Ethan Laidlaw como Policial (não-creditado)
  • Jack Mower como Homem no Escritório (não-creditado)
  • Will Stanton como Sid Lapham (não-creditado)

Produção[editar | editar código-fonte]

Paul Henreid disse que lhe foi oferecido o papel principal masculino, mas recusou porque sentiu que ele não seria convincente como um homem que observava passivamente enquanto sua esposa tinha casos extraconjugais.[5]

De acordo com o livro "Bette & Joan: The Divine Feud" (1989), de Shaun Considine, Davis estava passando por problemas pessoais intensos durante a produção desse filme, o que se refletiu em seu tratamento com os colegas de elenco, culminando em um violento ataque pessoal. Aparentemente, enquanto Davis estava longe de seu camarim, o colírio que ela sempre usava depois de filmar as cenas do dia tinha sido envenenado, o que fez Davis gritar de dor depois de usá-lo. O diretor Vincent Sherman, com quem Davis já havia se envolvido romanticamente, admitiu aos detetives que investigavam o incidente: "Se você perguntasse a todos no set quem teria cometido tal coisa, todos levantariam a mão!" Até mesmo Bette Davis é citada dizendo: "Só uma mãe poderia ter me amado naquele momento da minha vida".[6]

Recepção[editar | editar código-fonte]

No Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, 57% das 7 críticas do filme são positivas, com uma classificação média de 5.9/10.[7]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

De acordo com os registros da Warner Bros., o filme arrecadou US$ 2.456.000 nacionalmente e US$ 1.365.000 no exterior, totalizando US$ 3.821.000 mundialmente.[2]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Ano Cerimônia Categoria Indicado Resultado
1945 Oscar[8][9] Melhor atriz Bette Davis Indicado
Melhor ator coadjuvante Claude Rains

Referências

  1. a b «The First 100 Years 1893–1993: Mr. Skeffington (1944)». American Film Institute Catalog. Consultado em 3 de março de 2023 
  2. a b c Warner Bros financial information in The William Shaefer Ledger. See Appendix 1, Historical Journal of Film, Radio and Television, (1995) 15:sup1, 1-31 p 24 DOI: 10.1080/01439689508604551
  3. «Vaidosa (1944)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 3 de março de 2023 
  4. «Actor Kills Self in Marital Split». Syracuse Post-Standard. 20 de janeiro de 1951 
  5. Henreid, Paul; Fast, Julius (1984). Ladies' Man: An Autobiography. [S.l.]: St. Martin's Press. p. 166 
  6. Considine, Shaun, Bette & Joan: The Divine Feud. New York: Sphere 2008. ISBN 978-0751541878, pp. 213-216
  7. «Mr. Skeffington». Rotten Tomatoes. Fandango Media. Consultado em 3 de março de 2023 
  8. «17.º Oscar - 1945». CinePlayers. Consultado em 3 de março de 2023 
  9. "The 17th Academy Awards (1942) Nominees and Winners." Academy Awards website. Acessado em 3 de março de 2023.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]