Museu de História Natural da Universidade de Oxford
Museu de História Natural da Universidade de Oxford Oxford University Museum of Natural History | |
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Tipo | museu de história natural, museu universitário, arquivo acadêmico, museu |
Inauguração | 1860 (164 anos) |
Acervo | 6 250 000 |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localidade | Parks Road |
Localização | Oxford - Reino Unido |
O Museu de História Natural da Universidade de Oxford é um museu de história natural localizado na cidade de Oxford, no Reino Unido. Inaugurado em 1860, é conhecido como OUMNH, (Oxford University Museum of Natural History). [1] Ele exibe coleções de fósseis, esqueletos, espécies de animais, entre outros objetos que fazem parte da coleção da instituição. O espaço conta também com um palco que é frequentemente utilizado pelos alunos de química, zoologia e matemática de Oxford[2].
História
[editar | editar código-fonte]A ideia de construir o museu que reunisse todo o acervo da faculdade veio do professor de medicina, Henry Acland, ele iniciou a construção do museu em 1855 e 1860[3]. O museu foi construído através da venda de bíblias[4]. Inicialmente, vários departamentos passaram a ter sua sede dentro do museu, entre eles, o de física, química e geologia, porém, depois eles foram transferidos para locais ao longo da South parks Road.
Poucos meses depois do lançamento do livro A Origem das espécies, de Darwin, em 1860, o museu ficou por sediar um intenso debate de cientistas da época sobre o assunto[2]. Outro evento importante que ocorreu no museu foi a primeira demonstração de telegrafia sem fio realizada pelo professor Oliver Lodge, em 1894.
Além do prédio que sedia o museu de história natural ligada aos animais, há um outro edifício destinado apenas as coleções etnológicas. Construído em 1885, a necessidade da construção do novo prédio veio, pois os estudiosos acreditavam que não se deveria misturar os objetos feitos por Deus (história natural) dos feitos pelo homem (antropologia)[3].
Charles Dodgson, mais conhecido por seu nome de canção Lewis Carroll, era um visitante regular do museu, e a pintura de Savery provavelmente influenciaria o personagem do Dodo nas aventuras de Alice de Carroll no País das Maravilhas.
Acervo
[editar | editar código-fonte]O museu é composto diversas obras coletadas pelos geólogos John Tradescant, William burchell, além de peças do museu Ashmolean. Ele abriga peças das áreas de zoologia, a entomologia, a paleontologia e coleções minerais da universidade. É a maior coleção de artefatos antigos desse tipo dentro de uma universidade e inspirou Lewis Carroll a criar muitos de seus personagens 'Alice'.[5]
As exposições abrangem toda a história da Terra. Elas contam a história desde um meteorito de 4,5 bilhões de anos que atingiu a terra até a teoria da evolução de Darwin. Um dos destaques do museu é a exposição de dinossauros, onde podem ser encontrados ossos, informações e até mesmo uma pegada no jardim, qual fornece ao visitante uma ideia do tamanho dos animais[1].
As exposições do museu são dividias em três sessões: paleontologia (minerais e rochas), vida (zoologia e entomologia) e arquivos. Além das exposições fixas também acontecem exposições temporárias que reúnem desenhos contemporâneos como temas como primas, história da vida, rochas, entre outros.
O museu conta com o financiamento externo desde 1997. Seus gastos e investimentos são custeados tanto pelo governo quanto por entidades privadas, o que possibilitou uma ampla renovação de suas pinturas.
A entrada para o museu é gratuita e ele funciona diariamente das 10h às 17h.
Prédio
[editar | editar código-fonte]O museu foi construído em um edifício de estilo gótico vitoriano, que foi desenhado pelos arquitetos Thomas Newenham Deane e Benjamin Woodward. A construção começou em 1855 e foi concluída apenas em 1860.
A estrutura do prédio do museu possui um grande campo quadrado com telhado de vidro, o que torna o ambiente muito claro devido a entrada da luz solar. No primeiro andar podem ser vistas colunas de pedra feitas a partir de pedra britânica. A arquitetura do local é marcado pela mistura entre ferro e pedra que incorporam formas naturais[2].
O local também é repleto de estátuas. No piso térreo estão grandes nomes da ciência como Aristoteles, Francis Bacon, Darwin e Linnaeus.
Referências
- ↑ a b «Oxford University Museum of Natural History | Experience oxfordshire». Experience Oxfordshire (em inglês)
- ↑ a b c «Oxford University Museum of Natural History em Oxford | Expedia.com.br». www.expedia.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2017
- ↑ a b Yanni, Carla. Nature's Museums: Victorian Science and the Architecture of Display, Capítulo 2, passim. [S.l.: s.n.]
- ↑ Taunton, Larry (26 December 2012). "The atheist who tried to steal Christmas". USA Today. Retrieved 2 January 2013. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Museum of Natural History | University of Oxford Museums and Collections». www.museums.ox.ac.uk. Consultado em 23 de setembro de 2017