Márcia Maro da Silva

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Márcia Maro da Silva
Márcia Maro da Silva
Nome completo Márcia Maro da Silva
Nascimento 29 de dezembro de 1963
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Ocupação ERERIO
Prêmios Ordem do Mérito Militar

Márcia Maro da Silva GOMM (Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1963) é uma diplomata brasileira. Foi embaixadora do Brasil junto à República da Tunísia de 2019 a 2021.[1] Atualmente, está lotada no Escritório de Representação do Itamaraty no Rio de Janeiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, filha de Newton Nonato da Silva Filho e Darci Maro da Silva.[1]

Formação Acadêmica[editar | editar código-fonte]

Em 2000, concluiu mestrado em Ciência Política pela Universidade de Brasília. No ano de 2002, recebeu o grau de doutora em Ciências Sociais pela Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, localizada na cidade de Buenos Aires, Argentina.[1]

Carreira Diplomática[editar | editar código-fonte]

Ingressou na carreira diplomática em 1986, no cargo de Terceira Secretária, após ter concluído o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco.[1]

Foi inicialmente lotada na Subsecretaria-Geral de Assunto Políticos Multilaterais e Especiais. Em 1988, realizou missão, em caráter transitório, na Embaixada do Brasil em Singapura. Entre 1989 e 1992, trabalhou na Divisão de Temas Especiais, tendo realizado missão transitória a Abdijan no ano de 1991.[1]

No ano de 1992, foi removida para o Consulado-Geral em Buenos Aires, onde exerceu cônsul-adjunta. Entre 1994 e 1997, passou a trabalhar como segunda-secretária na Embaixada do Brasil em Pretória.[2]

No ano de 1997, regressou ao Brasil, a fim de assumir a função de assessora na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Já entre 1999 e 2001, foi assessora no gabinete do Ministro de Ciência e Tecnologia. No ano 2000, havia sido promovida a primeira-secretária.[1]

Em 2001, regressou a Buenos Aires, onde ocupou o cargo de cônsul-adjunta no Consulado-Geral do Brasil. No ano de 2005, foi transferida a Washington, tendo trabalhado como membro da Missão do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos até o ano de 2009. Em 2006, havia sido promovida a conselheira.[2]

Defendeu, em 2007, tese no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada “O Papel do Itamaraty no Reconhecimento da Independência de Angola: recuperação da memória histórica”, um dos requisitos necessários para a ascensão funcional na carreira diplomática. Sua tese foi publica em 2008 pela Fundação Alexandre de Gusmão, com o título de “A Independência de Angola”. Em 2009, foi promovida a ministra de segunda classe.[2]

Em 2011, foi designada embaixadora do Brasil junto à República do Zimbabwe, onde permaneceu até 2017, quando foi designada embaixadora do Brasil na República da Tunísia.[2]

Em 2019, foi promovida a ministra de Primeira Classe, mais alto cargo da carreira diplomática brasileira.[3] Em 2023, foi admitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[4]

Condecorações[1][editar | editar código-fonte]

  • Ordem de Rio Branco, Grã-Cruz;
  • Medalha do Pacificador;

Referências