NPo Almirante Maximiano (H-41)

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NPo Almirante Maximiano (H-41)
NPo Almirante Maximiano (H-41)
NPo Almirante Maximiano (H-41).
   Bandeira da marinha que serviu Brasil
Operador  Marinha do Brasil
Fabricante Todd Pacific Shipyards
Homônimo Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca
Lançamento 13 de fevereiro de 1974
Comissionamento 3 de fevereiro de 2009
Porto de registro Porto do Rio de Janeiro
Indicativo visual H41
Renomeado Nomes usados em operações comerciais:
Ocean Empress
Naeraberg
American Empress
Maureen Sea
Scotoil I
Theriot Offshore I
Estado Em atividade
Características gerais
Tipo de navio Navio auxiliar quebra-gelo de pesquisa oceanográfica
Deslocamento 5 450 t (12 000 000 lb) carregado
Comprimento 93,4 m (306 ft)
Boca 13,4 m (44,0 ft)
Calado 6,2 m (20,3 ft)
Velocidade 13 kn (24,1 km/h)
Autonomia 20 000 m.n. (37 000 km) a 10 kn (18,5 km/h) ou
90 dias
Equipamentos especializados hangar para dois helicópteros
Tripulação 49
Notas
Reformado em 1988 no estaleiro Aukra (Noruega), convertido pelo estaleiro BREDO - Bremerhavener Dock GmbH (Alemanha)

O NPo Almirante Maximiano (H-41), anteriormente Ocean Empress, é um navio de navio de pesquisa polar da Marinha do Brasil.

O Navio Polar Almirante Maximiano foi adquirido pela Marinha do Brasil da empresa russa ASK Subsea/Isis Viking Ltd por meio de um convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a FINEP e a FUNDEP.

Histórico[editar | editar código-fonte]

O navio foi construído no estaleiro Todd, Estados Unidos, em 1974, sendo comissionado como navio de apoio. Posteriormente, em 1988, no estaleiro Aukra (Noruega), foi totalmente reformado e transformado em navio pesqueiro. As obras de foram de grande magnitude, sendo mantida, da estrutura original do navio, apenas a quilha. Por isso, seu ano de construção é por vezes indicado com sendo 1988.

A Marinha do Brasil possuía apenas um Navio de Apoio Oceanográfico, o NApOc Ary Rongel, para apoiar as atividades desenvolvidas pelo Programa antártico brasileiro e em apoio a Estação Comandante Ferraz. Diante da necessidade de haver um navio específico para as pesquisas realizadas na Região Antártica e que servisse eventualmente como um substituto do Ary Rongel, a Marinha do Brasil selecionou no mercado internacional o Ocean Empress, tendo a Marinha iniciado o processo de obtenção.

O navio foi convertido de acordo com os requisitos especificados pela Marinha do Brasil no estaleiro BREDO, em Bremerhaven, Alemanha, de forma a garantir sua capacitação para operar, com segurança, na região antártica sem qualquer restrição.

Com seus cinco laboratórios e equipamentos modernos, ele é um navio de pesquisas e não de Apoio Oceanográfico. Ou seja, o NPo será a ferramenta de trabalho dos pesquisadores e não somente seu apoio logístico.

Antes de servir na Marinha do Brasil, o navio serviu comercialmente sob os nomes Ocean Empress, Naeraberg, American Empress, Maureen Sea, Scotoil I e Theriot Offshore I.[1]

Conversão para a Marinha do Brasil[editar | editar código-fonte]

Navio Ocean Empress antes da conversão

A conversão do navio no estaleiro BREDO[2] inclui:

  • construção de um convés de vôo na ré do navio acima do convés já existente;
  • construção de um hangar para acomodar 2 helicópteros;
  • um compartimento para instalação de laboratórios seco e molhado, localizado abaixo do convés de vôo;
  • instalação de laboratórios para pesquisa científica: 3 laboratórios secos, com 50 m² cada; e 2 laboratórios molhados, com 20 m² cada.

Referências

  1. «NPo Almirante Maximiano». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 10 de outubro de 2012. Arquivado do original em 7 de julho de 2012 
  2. «BREDO - Bremerhavener Dock GmbH». Consultado em 3 de maio de 2008. Arquivado do original em 29 de abril de 2009 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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