Nacional Futebol Clube (Uberaba)

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Nacional
Nacional Futebol Clube
Nome Nacional Futebol Clube (Uberaba)
Alcunhas Naça
Alvi-negro da Rodovia
Elefantão
Expressinho do São Benedito
Torcedor(a)/Adepto(a) Nacionalista
Mascote Elefante
Principal rival Uberaba
Fundação 1 de agosto de 1944 (78 anos)
Estádio Juscelino Kubitschek
Uberabão
Capacidade 5 000 pessoas (JK)
15 000 pessoas (Uberabão)
Localização Uberaba, MG
Presidente Márcio José da Silva
Treinador(a) Lúcio Vaz
Patrocinador(a) Uniube
Material (d)esportivo WR Bolsas e Uniformes
Competição Mineiro - Segunda Divisão
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Nacional Futebol Clube foi fundado em 1 de Agosto de 1944, na Cidade de Uberaba/MG, localizada no triângulo Mineiro, mais especificamente no Bairro de São Benedito, onde está situada a sede do clube, principal complexo esportivo dentre os clubes profissionais da cidade, composto pelo charmoso e tradicional estádio Juscelino Kubitschek, o JK,  o clube Social (Contendo 5 piscinas), o ginásio de Futsal Dr. João Hércules Filho, a sede administrativa  e a  casa de concentração, por muitos anos foi chamado de “O Mais Querido do Bairro São Benedito”.  

O clube que tem como Mascote o elefante, pois segundo relatos de antigos nacionalistas o alvinegro adquiriu seu primeiro ônibus de viagem e este tinha um formato de um elefante, os jogadores que na época eram muito descontraídos apelidaram o transporte alvinegro de ELEFANTE, sendo adotado pelo clube como mascote oficial. O Naça como é carinhosamente chamado pela sua fiel torcida sempre monta equipes com raça, determinação e amor ao manto alvinegro, sendo carinhosamente chamado por sua apaixonada torcida de NAÇA É RAÇA.

Uma característica marcante que faz parte da história e da essência do clube é fato de sempre dar oportunidade a garotos da sua categoria de base e atletas oriundos da cidade de Uberaba e cidades vizinhas, talvez por isso o clube tenha revelado os dois únicos jogadores da cidade de Uberaba Campeões Brasileiro, o volante PAULO RODRIGUES e zagueiro NORMANDES, campões atuando pelo Bahia Esporte Clube (1988) e Clube Atlético Mineiro (1971) respectivamente. Inúmeros outros Atletas que atuaram por grande clubes do Futebol brasileiro foram revelados pelo Naça, e outros que fizeram destaque na história do clube casos de: Rodrigo Mendes (Ex: Flamengo, Grêmio e futebol Japonês), Marcelo Uberaba (Ex: Botafogo/RJ), Marquinhos (Ex: Palmeiras), Zanata (Ex: Vasco), Tinoco, Nicotina, Luiz Cecílio, Pirangi, Vandão, Delcio, Botinha, Lúcio Vaz, Shell, Tepa, Gasolina, Baco, Dudu, Alamir, Eneas, Gastão e tantos outros que fizeram parte dos tempos de ouro do Nacional Futebol Clube que enche sua torcida de orgulho e saudade. Outro jogador que merece destaque e uma homenagem do clube por ter honrado a camisa nacionalista é o zagueiro Serginho, que atuou pelo São Caetano, seu último clube, onde foi vice campeão brasileiro e da Libertadores e faleceu num jogo no Morumbi contra o São Paulo por problemas cardíacos, em 1997 ele foi vice campeão mineiro módulo B pelo Naca, conseguindo colocar o alvinegro novamente na série A e se destacou aqui atuando pela Lateral Esquerda, inclusive salvando um gol em cima na linha num jogo do Hexagonal final contra a U.R.T no Uberabão, jogo que o Naça venceu por 2 x 1.

O Naça é um dos recordista de acessos a primeira divisão do Futebol de Minas gerais está entre os MAIORES CAMPEÃO MINEIRO DA PRIMEIRA DIVISÃO MÓDULO B, tem em sua história 3 conquistas: 1963, 1979 e 1982, ainda conquistou outros dois vice campeonatos: 1997 e 2001, nestes anos respectivamente Ypiranga de Manhuaçu e Tupi, de Juiz de Fora foram os campeões. No total são 5 acessos do glorioso clube que ainda conta com uma 4º Colocação no campeonato Mineiro da primeira divisão Módulo A, seu principal resultado neste módulo, onde sagrou campeão do interior para delírio de massa nacionalista.

Em 1953 o Nacional foi Vice Campeão do torneio regional do Triângulo Mineiro, perdendo o título por diferença de 1 ponto para o Araguari, antigos nacionalistas relatam que os inúmeros erros de arbitragem contra o alvinegro foram os motivos que não resultaram no título alvinegro. Essa é considerada uma das melhores equipes do elefante, sendo o “Time padrão” formado por: Vilmondes, Augustinho, Aflaton, Geraldo e Jezebel; Bell, Rubinho e Domingão; Nicotina, Pé de Ferro e Pirilo.

Em 1972, ano de inauguração do estádio Engenheiro João Guido, o Uberabão, palco principal do futebol da cidade que é comandado pela Prefeitura Municipal, em função de ações nos bastidores feita pelo Uberaba Sport devido ao Naça ter lugar assegurado para participar do módulo A daquele ano, os clubes Nacional x Uberaba tiveram que jogar uma melhor de 3 para que o vencedor pudesse disputar a primeira divisão e representar a cidade de Uberaba, no primeiro jogo melhor para o Naça 2 x 0 com dois gols do atacante Gastão, o jogo aconteceu no estádio JK que estava completamente lotado e a torcida do Elefante do Bairro São Benedito foi ao delírio fazendo uma festa enorme, um barrulho incrível e mostrando sempre seu amor pelo clube.. O segundo jogo no extinto estádio Boulanger Pucci, mais uma vez a torcida alvinegra compareceu, fez uma festa linda, dividiu o estádio com arquiinimigo, mas o Naça acabou derrotado por 3 x 1. O último jogo também no estádio do zebu, novamente com um Show da torcida Nacionalista o Nacional empatou em 1 x 1 e venceu nos pênaltis, na época batiam cada time sequencialmente 3 penais, Tinoco anotou 3 gols para o Naça enquanto na primeira batido do rival, o goleiro Luisão defendeu dando a vitória ao Naça e levando a apaixonada, fanática e fiel torcida do Naça ao delírio, neste que foi um dos jogo mais importante da história deste do clássico Ubernal.

No ano de 2013, nosso Naça conseguiu mais um Título para sua, sagrou-se campeão Mineiro da Segunda Divisão, conseguindo montar uma equipe muito qualificada tecnicamente e com jogadores que entenderam o significado de Naça é Raça, e defenderam o manto alvinegro com muita raça e amor, acreditando até o último minuto, desta forma na primeira fase o clube precisa vencer o último jogo no Uberabão para se classificar e após abri 1 x 0 com gol de Jonathan Reis cedeu o empate na segunda etapa torna-se a partida um verdadeiro drama, e o gol da classificação veio de forma heroica com Michel Cury no último minuto do jogo para enlouquecer a fanática torcida do Naça. Na segunda fase após começar perdendo em casa de virada para o funorte de Montes Claros por 1 x 3 e a boa parte da imprensa atribuir ao Naça chances de 1% para classificação o time lutou e chegou a última partida precisando de uma vitória para o acesso. O jogo era fora de casa, contra o mesmo Funorte da primeira rodada, jogo na arena jacaré, ingresso cobrado do torcedor do Nacional a R$ 60,00, mesmo assim o torcedor compareceu, apoiou o clube e novamente no ÚLITMO minuto, o artilheiro DALMO, deixou seu nome da história do Nacional e fez o Gol que deu a classificação e o Título do Nacional naquela segunda divisão de 2013.

A torcida do Nacional que nunca abandona seu time é conhecida pelo seu fanatismo e por fazer muito barulho, durante os jogos do time tem por hábito ocupar o lado oposto das cabines de rádio e televisão do estádio Uberabão, lado este que não tem sombra durante os jogos vespertinos, esse fato Foi um escolha da própria torcida do Nacional que em 1972, ano de inauguração do estádio, era o clube da cidade representante na primeira divisão do futebol de Minas Gerais e o clima na época estava frio, desta maneira a torcida alvinegra ficava naquele lado para se aquecer, desta maneira tornou-se tradição dos nacionalistas. Em virtude do forte sol, os nacionalistas começaram a ser chamados de os “mão preta”, pois utilizam a mão sobre os olhos para “Proteger” e melhorar a visão para assistir os jogos da sua equipe, desta maneira e de forma criativa foi  criada um torcida organizada, a Mão Preta, que foi uma das primeiras torcidas do interior a colocar um bandeirão no estádio. A torcida do Naça é uma das mais vibrantes e fanáticas torcidas do interior do Brasil, sempre foi uma torcida barulhenta, mesmo quando apresentava com menor número de torcedores que seu rival, essa paixão motivava os torcedores a fazerem uma queima de fogo incrível antes das partidas do clube no Uberabão, sendo denominada essa torcida como a “Fogo Naça”. Outra grande torcida do Alvinegro é a torcida “Fúria Alvinegra” essa torcida caracteriza por ir com faixas a jogos do seu arqui rival, causando grande irritação.

CURIOSIDADES:

- Você já ouviu falar que time tenha jogado uma partida oficial com três goleiros em campo? Então, o nosso glorioso Naça já jogou e mais importante, não perdeu! O jogo foi válido pela primeira rodada do campeonato Mineiro de 1990, o Nacional faria sua estréia em Juiz de Fora contra o Tupi. Nesta época a transmissão de informações era mais lenta e os clubes as vezes não conseguiam regularizar, com antecedência, vários jogadores que tinham sido contratados em diversos estados. O Clube viajou para Juiz de Fora lavando mais de 20 jogadores na delegação, todos na expectativa de que eles pudessem ser inscritos em cima da hora. Não deu! Na hora de começar a partida, o técnico Paulo Leão só tinha 10 jogadores em condições de jogo, sendo dois goleiros. Por sorte descobriu-se que o chefe da delegação e secretário do clube, Ademir de Freitas Nogueira, que era goleiro e havia parado de jogar recentemente ainda estava com sua documentação regularizada na FMF. O Treinador alvinegro não teve dúvidas, escalou Ninha com a camisa 1, Gúbio com a 9 e Ademir com a 11 e foi para o jogo. O Nacional não só suportou o zero a zero como poderia ter vencido, pois perdeu várias chances de gols.

- O Naça possuí 3 títulos do campeonato Mineiro da primeira divisão módulo B, se tornando o maior vencedor da história, além de outros dois acessos como vice campeão, sendo o clube que mais conseguiu acessos;

- Em 1981 o Nacional tinha um time “acadêmico”: O goleiro Piranji, formado em odontologia, o lateral direito Edson Shell, formado em economia e o médio-volante Massilon, no último ano de engenharia, confirmavam a tradição da cidade em formar times recheados de universitários;

- No primeiro turno do campeonato mineiro de 1987, o Uberaba Sport Club liderava, ao lado do Cruzeiro, com três vitórias seguidas no início do campeonato. O Nacional, por sua vez, havia conquistado apenas um ponto. Mas provando que “clássico é clássico”, o Nacional fez 3x0, ainda no primeiro tempo e poderia ter aplicado uma goleada histórica. O jogo terminou ao som de olé, gritado orgulhosamente pela fanática torcida do Nacional;

- O Nacional foi representante da cidade de Uberaba, no módulo A, na inauguração do estádio Uberabão;

- O Nacional disputou um triangular contra seu arqui rival, disputando a estada na série A do mineiro, depois de uma vitória para cada lado, 2 x 0 Naça e 3 x 1 Usc, em campo inimigo, a partida final terminou empata o NAÇA derrotou o seu arqui rival por 3 x 0 nos pênaltis.

- No campeonato mineiro de 1977, o clube sofreu o milésimo gol do Cruzeiro em campeonatos mineiros, marcado pelo ponteiro esquerdo Joãozinho (19/06/1977 – Cruzeiro 2 x 0 Nacional);

- O Nacional é o clube que revelou e mostrou para o futebol os Campeões Brasileiro de 1988, pelo Bahia, Paulo Rodrigues e 1971, pelo Atlético/MG, Normandes;

- Em 1998 e 2003 o Naça foi o único representante do triângulo Mineiro na Primeira Divisão Mineira;

HINO:

Letra: Dr. Álvaro Mendonça

Música: Maestro Abdias dos Santos


No Triângulo Mineiro

Sob o azulado celeste do sertão,

Desfralda-se altaneiro

O nosso vitorioso pavilhão.

Nosso time é sem rival

Em qualquer campo batemo-nos com glória;

Pois se a luta for leal

Temos a certeza da palma e da vitória.

Mil vezes salve o pendão do Nacional,

Que tem por lema sagrado vencer;

Pois sua esquadra valente e sem igual

Forma a muralha que o sabe defender.

Vitória excelsa o teu nome bendito,

No nosso campo há de sempre reboar,

E ecoando no imenso infinito

Até aos céus há de se elevar.

De Uberaba a primazia,

Nosso valor conquistou em galardão;

Cada hora cada dia

Mais glorioso é o nosso pavilhão.

Branco e preto eis nossas cores,

Nunca manchadas nas pugnas esportivas.

Salve, salve ó defensores,

Da mais altiva bandeira entre as altivas.

Sempre leais, sempre valorosos,

Nossos rivais nos tratam respeitosos;

Pois, têm certeza que o nosso alto pendão, tem a realeza

De sempre ser campeão

Últimos Desempenhos (Campeonato Mineiro)[editar | editar código-fonte]

1993 a 1996[editar | editar código-fonte]

Após figurar na elite do futebol mineiro até 1992 (quando terminou o campeonato em 19⁰ lugar e acabou rebaixado), o "Naça" disputou a divisão de acesso, sem muito sucesso, neste período.

1997[editar | editar código-fonte]

O Nacional disputa o Módulo II, ao lado de seu grande rival, o Uberaba, e retorna à elite do futebol mineiro graças ao vice-campeonato (o campeão foi o Ipiranga, de Manhuaçu). O Uberaba foi eliminado no hexagonal final, não avançando ao quadrangular decisivo e, portanto, permaneceu no módulo II. Para se classificar entre os quatro clubes que disputariam o quadrangular final, o alvinegro deveria vencer o Pouso Alegre, na casa do adversário, e o Uberaba teria de perder para o Ipiranga no Uberabão. O Naça venceu por 2 x 1, e o Uberaba foi derrotado por 5 x 0. A festa foi completa para os alvinegros.

1998[editar | editar código-fonte]

Enquanto seu rival mais uma vez fracassava no Módulo II (eliminado antes do hexagonal final), o Naça disputou o Módulo I (elite) do Campeonato Mineiro.

Com um elenco "caseiro", que equivalia à menor folha salarial do certame (em torno de dez mil reais), o alvinegro amargou a 12ª e última colocação, resultando em seu retorno ao Módulo II em 1999.

1999[editar | editar código-fonte]

De volta ao Módulo II, após a fraca campanha no ano anterior, o Nacional fez um bom trabalho na primeira fase. Integrante do Grupo A, ao lado de Uberlândia (classificado na primeira colocação, com 22 pontos), Araxá (classificado na 3⁰ posição, com 14 pontos), Ituiutaba, Uberaba (5⁰ colocado, com apenas 8 pontos, por pouco não foi rebaixado para a segunda divisão) e Mamoré (rebaixado), o alvinegro marcou 21 pontos (2⁰ colocado) e avançou ao hexagonal final.

Na fase decisiva, porém, o alvinegro acabou perdendo uma vaga na elite do futebol mineiro, para o ano 2000, por apenas 1 ponto. O Uberlândia confirmou seu favoritismo ao sagrar-se campeão, com 21 pontos. O Ipatinga, primeiro colocado do grupo B, na primeira fase, foi o vice-campeão (19 pontos) e garantiu a segunda vaga para o Módulo I em 2000. O Nacional ficou em terceiro, com 18 pontos.

2000[editar | editar código-fonte]

Novamente disputando o Módulo II (ao lado do grande rival Uberaba), o Nacional, apesar de conseguir classificação à fase final, termina, apenas, na 6⁰ colocação, com 15 pontos. O consolo foi ter visto o Uberaba amargar o oitavo lugar, com 9 pontos. Os times da cidade permanecem, mais um ano, fora da elite do futebol mineiro.

Curiosidade: o Mamoré, que deveria ser rebaixado à Segunda Divisão mineira (equivalente, na verdade, à terceirona), beneficia-se de uma virada de mesa para permanecer no módulo II e, graças a uma ótima equipe montada, sagra-se campeão da divisão de acesso, com 28 pontos. Em 2001, no módulo I, ficou na 3⁰ colocação, atrás apenas atrás de Cruzeiro e Atlético, demonstrando a qualidade da base do time. Este desempenho rendeu a participação inédita do clube na Copa Sul-Minas de 2001, ao lado de Cruzeiro, Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Grêmio e Internacional.

2001[editar | editar código-fonte]

Mais uma vez no Módulo II, o "Naça" inicia bem mais uma tentativa de retorno à elite do futebol mineiro.

Na primeira fase, integrou o grupo B da competição e terminou em primeiro lugar, com 16 pontos, à frente de América de Alfenas (15 pontos, classificado), Ituiutaba (14 pontos, também classificado), Patrocinense (13 pontos), Guaxupé (12 pontos) e Uberaba (com 11 pontos, foi o "lanterna" do grupo e, no geral, ficou à frente apenas do Fabril, rebaixado à "terceirona").

Na fase final, integrada por 6 equipes, o alvinegro ficou com o vice-campeonato, a apenas 1 ponto do título, que ficou com o Tupi (vencedor do grupo A na primeira fase), que somou 19 pontos no hexagonal. O Nacional marcou 18 pontos, apenas um a mais do que o Ipiranga, que ficou em terceiro e permaneceu na categoria de acesso.

O Nacional estava, em 2002, de volta à elite do futebol mineiro com a seguinte formação: Gasolina, Edson, Marcelo, Wander Daniel e Esquerdinha; Délcio, Jessé, Alisson e Carlinhos; Vandão e Dudu.

2002[editar | editar código-fonte]

Em 2002, os alvinegros estavam novamente de volta a primeira divisão. Entretanto, este campeonato foi disputado apenas por equipes do interior de Minas Gerais. O Naça formou uma equipe jovem, de jogadores formados em Uberaba e que tinha com grande destaque o jogador Marcelo Uberaba. O time se salvou do rebaixamento e derrubou o Uberlândia, um de seus grandes rivais.

2003[editar | editar código-fonte]

O Nacional é o único representante de Uberaba no Módulo I do Campeonato Mineiro de Futebol. A estreia do "Naça" foi diante do Cruzeiro (que tornaria-se, naquela temporada, campeão mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, conquistando a, até então inédita, "Tríplice Coroa"). O Estádio Uberabão recebeu, na tarde daquele domingo, um excelente público de 10.487 torcedores. Aos 25 minutos do primeiro tempo, o atacante Dudu abriu o placar para o Nacional, levando a torcida a um delírio que durou apenas 1 minuto, pois Marcelo Ramos empatou para o Cruzeiro. Quando as equipes já diminuíam o ritmo para o intervalo, Marcelo Batatais virou o jogo para o time azul-celeste. A torcida esperava que a equipe do Nacional voltasse para o 2⁰ tempo disposta a tentar o empate ou, até mesmo uma vitória, mas a partida de estreia do alvinegro terminou em derrota.

Os uberabensem acreditavam, após este jogo, que o Nacional pudesse terminar o campeonato entre os 8 primeiros (posição que o livraria de qualquer preocupação em relação ao rebaixamento). Afinal, apesar da derrota, o alvinegro havia mostrado um bom futebol. Porém, nas duas partidas seguintes, o Nacional sofreu duas derrotas: 1-2 para o Social, e 0-1 para o Villa Nova. Na quarta rodada, em Divinópolis, o "Naça" consegue sua primeira - e única - vitória na competição: 2-0 no Guarani, com gols de Dudu e Marrom.

A partir de então, o que era para ser o "início da arrancada" do Nacional, foi o início de uma sequência de maus resultados: 0-1 para o Mamoré, 1-2 para o Rio Branco, 0-1 para o América, 1-5 para o Tupi e 1-2 para a Caldense. Conseguiu, antes da rodada final, 2 empates: 3-3 com o Ipatinga (no Uberabão) e 2-2 com a URT.

Com apenas 5 pontos, o Nacional chegou à rodada final com a difícil missão de vencer o Atlético Mineiro, dentro de Belo Horizonte, para manter-se na elite do futebol mineiro. Após estar perdendo por 2 a 0 (dois gols de Guilherme), Adalto, aos 16 minutos, e Marrom, aos 18 minutos (do segundo tempo), empataram a partida, o que levou o Nacional a partir para cima do "Galo". O time do Triângulo ainda teve um gol de Dudu, anulado. Porém, a pressão foi insuficiente para obter a vitória e, por apenas um ponto, o Nacional acabou outra vez rebaixado ao Módulo II do futebol mineiro.

Para completar a decepção dos torcedores do Nacional, naquele ano, o Uberaba venceu o módulo II do campeonato mineiro, contando com grandes nomes do futebol brasileiro, como o goleiro Milagres, o meio-campista Palhinha e o atacante Gilson Batata (já em fim de carreira).

Enquanto o "Naça" voltava ao módulo II em 2004, seu rival era promovido à elite do futebol mineiro, no mesmo ano.

2004[editar | editar código-fonte]

De volta novamente ao Módulo II do futebol mineiro, o Nacional montou sua equipe visando o retorno à elite e, de quebra, manter-se uma divisão à frente do rival Uberaba, que, durante o primeiro semestre daquele ano, disputara o Módulo I, mas acabara rebaixado (devido a uma vitória a menos que o Mamoré, 10⁰ colocado).

Integrante do grupo B, que contava com as presenças de Democrata de Sete Lagoas, Ituiutaba, Democrata de Governador Valadares, e Unit de Uberlândia, o "Naça" proporcionou um vexame, ao final da primeira fase: com apenas 5 pontos, foi rebaixado à segunda divisão do campeonato, equivalente à terceirona do futebol de Minas Gerais.

O campeão do Módulo II em 2004 foi o Ituiutaba, promovido ao Módulo I junto ao Democrata de Sete Lagoas.

2012[editar | editar código-fonte]

Depois de alguns anos fora do futebol profissional o "naça" volta a disputar o Campeonato Mineiro de Futebol da Segunda Divisão. Apostou em um elenco muito jovem,[1] e acabou sendo eliminado nas quartas de finais e vendo o sonho do "módulo II" de 2013 acabar.

2013[editar | editar código-fonte]

Depois de 31 anos, acaba o jejum de títulos oficiais e o Nacional sagra-se Campeão Mineiro da Segunda Divisão e sobe para o Módulo II de 2014.

Títulos[editar | editar código-fonte]

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
MGtrophy.png Campeonato Mineiro - Módulo II 3 1963, 1978 e 1982
MGtrophy.png Campeonato Mineiro - Segunda Divisão 1 2013
MGtrophy.png Torneio Incentivo Mineiro 1 1978

Outros[editar | editar código-fonte]

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Participações[editar | editar código-fonte]

Participações em 2020
Competição Temporadas Melhor campanha Anos P Aumento R Baixa
Minas Gerais Campeonato Mineiro 26 4º colocado (1966) 1964-1967, 1970, 1972-1976, 1979-1980, 1983-1993, 1998, 2002-2003 6
Módulo II 19 Campeão (1963, 1978 e 1982) 1961-1963, 1968-1969, 1977-1978, 1981-1982, 1994-1997, 1999-2001, 2004, 2006, 2014 6 3
Segunda Divisão 5 Campeão (2013) 2005, 2007-2008, 2013, 2015, 2022 2

Histórico do clube profissional em competições oficiais[editar | editar código-fonte]

Minas Gerais Campeonato Mineiro - Módulo I ou divisão principal¹
Ano 1970
Pos. 21º

1- Durante o decorrer do tempo, as divisões do campeonato mineiro tiveram várias denominações diferentes, então a classificação está distribuída de acordo com os níveis, do 1º ao 3º

Elenco 2015[editar | editar código-fonte]

Goleiros
Jogador
Brasil Matheus Kayser
Brasil Juninho
Brasil Cleysson
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Reginaldo Z
Brasil Matheus Z
Brasil Felipe Ramos LD
Brasil Lucas Mineiro LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Luisinho Bastos V
Brasil Nanin Cearense V
Brasil Matheus Santana V
Brasil Val M
Atacantes
Jogador
Brasil Dalmo
Brasil Leonardo
Brasil Wagner Jr
Brasil Tony Benvenutti
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Léo Goiano T

Ídolos[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. *Luiz Vieira - Uberaba-MG. «Nacional de Uberaba apresenta time que vai disputar a Terceirona». 28 de maio de 2012. Consultado em 29 de junho de 2013