Nau Catrineta

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Nau Catrineta
Autor(es) Diogo Brites
Idioma português
País Viagem tumultuada entre Olinda e Lisboa
Género Poema anónimo romanceado
Linha temporal 1565
Localização espacial Oceano Atlantico

A Nau Catrineta (Nau Catarineta no Brasil) é um poema anónimo romanceado, ligada à tradição oral e comunicativa que, segundo Diogo Brites, provavelmente foi inspirado na tumultuada viagem da nau Santo António, que transportou Jorge de Albuquerque Coelho (filho de Duarte Coelho Pereira, donatário da capitania hereditária de Pernambuco), desde o porto de Olinda, no Brasil, até o porto de Lisboa, em 1565.[1]

O poema narra as desventuras dos tripulantes durante a longa travessia marítima - os mantimentos que esgotaram, a presença de tentação diabólica e afinal, a intervenção divina, que leva esse navio a seu destino. O poema foi recolhido por Almeida Garrett e incluído no Romanceiro.[2]

Personagens Principais:

Lá vem a Nau Catrineta,

que tem muito que contar!

Ouvide, agora, senhores,

Uma história de pasmar.

Passava mais de ano e dia,

que iam na volta do mar.

Existe também uma versão brasileira musicada por Antônio José Madureira, com base numa recriação literária efectuada por Ariano Suassuna como o nome de "Romance da Nau Catarineta".[3]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Silva, Libório Manuel (2010). A Nau Catrineta e a História Trágico-Marítima: Lições de Liderança. Lisboa, Portugal: Centro Atlântico. 104 páginas. ISBN 9789896150907 

Referências

  1. «Nau Catrineta». Dicionários Porto Editora. Infopédia 
  2. «A Nau Catrineta». Educom - Associação Portuguesa de Telemática Educativa. Consultado em 19 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 22 de abril de 2015 
  3. «Romance da Nau Catarineta». Sítio de Beatriz Kauffmann. Consultado em 19 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]