Nilson Borges

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Nilson Borges
Informações pessoais
Nome completo Nilson Borges
Data de nascimento 16 de dezembro de 1941
Local de nascimento São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 3 de fevereiro de 2021 (79 anos)
Local da morte Curitiba, Paraná, Brasil
Apelido Bocão
Informações profissionais
Posição ponta esquerda
Clubes de juventude
Portuguesa-SP 1958–1960
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1960–1965
1965
1965
1966
1967
1968
1969
1969–1971
1972
1973–1974
Portuguesa-SP
América-SP
Portuguesa-SP
Corinthians
Juventus-SP
Atlético Paranaense
Coritiba
Atlético Paranaense
Bahia
Atlético Paranaense
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Nilson Borges (São Paulo, 16 de dezembro de 1941Curitiba, 3 de fevereiro de 2021) foi um futebolista brasileiro que atuava como ponta-esquerda.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Iniciou a carreira nos times de base da Associação Portuguesa de Desportos[1] e profissionalizou-se em 1960 no mesmo clube.

No início de 1965, foi para a Europa com o apoio de um empresário português, jogando e treinando no Standard Liège, da Bélgica, e no Sporting, de Portugal. Porém, não os defendeu em jogos oficiais, somente em amistosos, pois não chegou a ser contratado por estes clubes. Segundo Nilson contaria, em entrevista de 2015, o empresário pedia valores acima do mercado.[2][3]

Retornou ao Brasil ainda em meados de 1965 e foi contratado pelo América de Rio Preto e depois pela Portuguesa. Em 1966, foi para o Corinthians, onde ficou apenas como reserva de Gilson Porto, condição que disputou com Lima.[4] Depois de disputar apenas seis partidas com a camisa corintiana, foi transferido para o Juventus e, depois, para o Atlético Paranaense em 1968, contratado por Jofre Cabral e Silva.[5]

No rubro-negro paranaense, jogou ao lado de Djalma Santos, Bellini, Zequinha, Gildo, Durval, Del Vechio, Nair e Zezinho[6] e participou da conquista do Campeonato Paranaense de 1970, que quebrou um jejum de doze anos sem títulos do clube.

Também atuou no Coritiba (1969, no Torneio Roberto Gomes Pedrosa),[7] no Bahia (1972) e aposentou-se em 1974 no Atlético Paranaense.

Após pendurar as chuteiras, tornou-se funcionário do Atlético, atuando em várias funções do departamento esportivo, incluindo técnico e auxiliar técnico dos times de base e do profissional.[8]

Pela idade, em 2020 foi afastado das atividades em função da pandemia de COVID-19 e neste período, contraiu uma doença, ainda desconhecida, que paralisou as suas pernas.[9]

Morte[editar | editar código-fonte]

Borges morreu no dia 3 de fevereiro de 2021, na cidade de Curitiba, aos 79 anos de idade.[10]

Título[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. "Hoje é o Dia Nacional do Futebol", Site Oficial do Clube Atlético Paranaense, 19/7/2006, acessado em 25/8/2009
  2. Para ir ao Atlético, Nilson deixou a Portuguesa e foi pra Europa Paraná-Online
  3. "Nilson Borges e Michel têm história em comum", Site Oficial do Clube Atlético Paranaense, 10/9/2006, acessado em 25/8/2009
  4. Celso Dario Unzelte, Almanaque do Corinthians Placar, 2005, Editora Abril, pág. 700
  5. «Nílson Borges - ponta-esquerda». Arquivo Furacão. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  6. Nilson Borges brilhou no Atlético que apagou o vexame de 1967 Paraná-Online
  7. Marcos Xavier Vicente (30 de setembro de 2014). «Hidalgo e Nilson Borges já estiveram do outro lado da rivalidade do Atletiba». Jornal Gazeta do Povo. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  8. «Atlético irreconhecível em Salvador». Cahuê Miranda, Paraná Online. Parana-online (atual Tribuna do Paraná). 2 de março de 2007. Consultado em 25 de agosto de 2009 
  9. Fernando Rudnick (16 de dezembro de 2020). «Ídolo do Athletico, Nilson Borges tem doença desconhecida e para de andar». Portal Um Dois Esportes. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  10. Redação (3 de fevereiro de 2021). «Ídolo do Athletico, Nilson Borges morre em Curitiba aos 79 anos». Portal Globo Esporte. Consultado em 3 de fevereiro de 2021