Nina Becker

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Nina Becker
Nina Becker
Informação geral
Nascimento 21 de julho de 1974 (49 anos)
Origem Rio de Janeiro
País  Brasil
Gênero(s) MPB, Pop
Instrumento(s) Vocal
Violão
Gravadora(s) YB Music
Página oficial www.ninabecker.net

Nina Becker (Rio de Janeiro, RJ, 21 de julho de 1974) é cantora, compositora e cenógrafa brasileira.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou sua carreira com a banda Orquestra Imperial, enquanto ainda trabalhava como diretora de arte de filmes, ao lado de músicos cariocas como Kassin, Thalma de Freitas, Moreno Veloso e Rodrigo Amarante, entre outros. Antes do primeiro disco, foi premiada pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), em 2009, como melhor cantora e citada pela revista Bravo! como uma das artistas mais influentes da sua geração. Em 2010, lançou em São Paulo seus dois discos, Azul e Vermelho, e desde então prossegue fazendo em várias cidades do Brasil o show que apresenta estes cds.

Álbuns de estreia[editar | editar código-fonte]

Os dois discos de Nina Becker, Azul e Vermelho, foram produzidos nos estúdios da YB Music, em São Paulo, em parceria com Carlos Eduardo Miranda e Mauricio Tagliari.[2]

O disco Azul foi gravado ao longo de um ano, com poucos elementos, valorizando o jeito suave de cantar e arranjos delicados. O disco mostra o lado autoral da cantora com faixas como Pedido, de sua autoria, Ela Adora, em parceria com Marcelo Callado e Ricardo Dias Gomes, e Janela, parceria com Domenico Lancellotti, que conta com arranjo de sopros de seu padrasto, o maestro Roberto Gnattali; e também canções como Lá e cá de Moreno Veloso e Não tema de Renato Martins.

Vermelho tem mais ruídos, improviso e intensidade. Foi gravado ao vivo com sua banda, os integrantes do grupo Do Amor (Gabriel Bubu, Gustavo Benjão, Marcelo Callado e Ricardo Dias Gomes), em quatro dias. Nesse disco, a emoção do momento foi mais importante do que a preocupação com a execução perfeita. Um exemplo disso é o samba De um amor em paz de Domenico Lancellotti e Délcio Carvalho que ganhou outros contornos com arranjo baseado na improvisação e nas construções mais experimentais, e Tropical Poliéster, primeira música dela em parceria com a banda, com claras influências dos anos 60/70, valorizando também as partes instrumentais das músicas.

Nina Becker assina nove das vinte faixas que compõem os dois discos. E interpreta canções de artistas de sua geração, nomes tão influentes na nova música contemporânea brasileira - Rubinho Jacobina, Nervoso, Quito Ribeiro, Bartolo, Délcio Carvalho, Rômulo Fróes e Nuno Ramos. A parceria entre Jorge Mautner e Nelson Jacobina aparece em duas faixas: Samba Jambo, em Azul, e em Lágrimas Negras, em Vermelho.[3]

A banda que a acompanha é formada por Gabriel Bubu e Bartolo nas guitarras; Eduardo Manso no baixo e Thomas Harres na bateria.

Escrevendo para o Yahoo!, Regis Tadeu publicou uma crítica positiva para a cantora em 2012, chamando de "Uma das mais talentosas cantoras da nova geração da música brasileira — para quem não acredita nisto, sugiro a audição do excelente Azul (...)"[4]

Discografia[5][editar | editar código-fonte]

  • Azul (2010, YB Music)
  • Vermelho (2010, YB Music)
  • Gambito Budapeste (2012, YB Music), com Marcelo Callado
  • Minha Dolores - Nina Becker Canta Dolores Duran (2014, Joia Moderna)
  • Acrílico (2017, YB Music)

Referências

  1. Nina Becker faz estreia solo com "Azul" e "Vermelho"
  2. Nina Becker lança dois CDs, 'Vermelho' e 'Azul'
  3. O som, o silêncio e Nina Becker
  4. Regis Tadeu (1 de fevereiro de 2012). «Regis Tadeu comenta a agenda de shows de fevereiro». Yahoo!. Consultado em 7 de fevereiro de 2017 
  5. «Nina Becker». www.cantorasdobrasil.com.br. Consultado em 4 de janeiro de 2019 
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