Nova Esperança (Timóteo)

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Nova Esperança
  Bairro do Brasil  
Vista do Nova Esperança a partir de Coronel Fabriciano
Vista do Nova Esperança a partir de Coronel Fabriciano
Vista do Nova Esperança a partir de Coronel Fabriciano
Localização
Unidade federativa  Minas Gerais
Distrito Sede
Município Timóteo
Características geográficas
Área total 0,8 km²
População total (2010) 673 hab.
Densidade 848,85 hab./km²
Outras informações
Domicílios 211
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1]

Nova Esperança é um bairro do município brasileiro de Timóteo, no interior do estado de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 673 habitantes, sendo 339 homens e 334 mulheres, possuindo um total de 211 domicílios particulares distribuídos em uma área de 0,8 km².[1]

História e descrição[editar | editar código-fonte]

O bairro surgiu na década de 1970,[2] tendo se consolidado através de ocupações irregulares nas margens do anel viário da BR-381, em seu trecho que passa por Timóteo. Outros delimitadores de seu crescimento foram o rio Piracicaba e o relevo em morros, com presença considerável de moradias em áreas de risco.[3] A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) também passa pelo bairro.[4]

O anel viário da BR-381, aberto em 2005, foi o responsável por dividir o bairro ao meio, sem que fosse construída uma passarela. Essa situação isolou o Nova Esperança do bairro vizinho Alegre, forçando os moradores a fazerem travessias perigosas de um lado para o outro.[5] Por causa disso, manifestações com o fechamento da rodovia chegaram a ser realizadas pela comunidade.[6]

As obras do anel viário não incluíram uma entrada direta para a cidade de Timóteo, o que fez com que acessos clandestinos fossem abertos para uso de grande parte do município, inclusive no Nova Esperança. Essa situação aumentou o tráfego de veículos na entrada do bairro de forma descontrolada,[7][8] além de provocar acidentes.[9] Segundo o IBGE, sua área corresponde a um dos aglomerados subnormais da cidade.[10][11]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse dos dados - Setor: 316870505000058 - Nova Esperança». Consultado em 23 de outubro de 2012. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2012 
  2. Silva, Paulo Maia (setembro de 2007). «Índice de qualidade de vida urbana: um estudo de caso no município de Timóteo/MG» (PDF). Centro Universitário de Caratinga (UNEC): 39. Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 5 de maio de 2023 
  3. Quecini, Vanda Maria (outubro de 2007). «Timóteo: o legado urbano de um projeto industrial» (PDF). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP): 188–189. Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 15 de agosto de 2017 
  4. Jornal Diário do Aço (12 de junho de 2019). «Muro da Vale fecha antiga passagem de pedestres entre Timóteo e Coronel Fabriciano». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  5. Jornal Diário do Aço (20 de junho de 2009). «Rodovia tira sossego do Nova Esperança». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  6. G1 (27 de janeiro de 2014). «Moradores de Timóteo fecham BR-381 em protesto por passarela». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  7. Jornal Diário do Aço (3 de agosto de 2008). «Obra incompleta». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  8. Jornal Diário do Aço (28 de junho de 2009). «Nova Esperança ameaça fechar acesso à BR-381». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  9. Jornal Diário do Aço (15 de março de 2010). «Dnit procura soluções para atalhos na BR-381». Consultado em 5 de maio de 2023. Cópia arquivada em 5 de maio de 2023 
  10. Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste) (agosto de 2014). «Região Metropolitana do Vale do Aço - diagnóstico final (volume 3)» (PDF). Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI). 3: 604–606. Consultado em 5 de maio de 2023. Arquivado do original (PDF) em 2 de fevereiro de 2016 
  11. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (21 de dezembro de 2011). «Aglomerados subnormais - População residente». Consultado em 5 de maio de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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