O Último Combate

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O Último Combate
França
Direção Luc Besson
Produção Luc Besson
Pierre Jolivet
Roteiro Luc Besson
Pierre Jolivet
Elenco Christiane Krüger
Fritz Wepper
Maurice Lamy
Michel D'Oz
Jean Bouise
Jean Reno
Petra Schersing
Pierre Jolivet
Gênero dramafilme de ficção científicafilme mudo • filme distópico • filme pós-apocalíptico
Música Éric Serra
Cinematografia Carlo Varini
Distribuição Netflix
Lançamento 1983, 6 de abril de 1984
Duração 89 minuto
Receita 1 700 000 dólar americano
Prêmios recebidos Sitges Film Festival Best Director award
Sitges Film Festival Best Feature-Length Film award

Le dernier combat (br/pt: O último combate)[1][2] é um filme francês de 1983, do gênero ficção científica, dirigido por Luc Besson. O filme se passa num futuro pós-apocalíptico onde alguns poucos humanos sobreviveram. Ninguém consegue mais se comunicar pela fala; o filme não possuí dialogos, e os personagens só se comunicam não-verbalmente. Um solitário faz amizade com um velho recluso e a dupla luta contra bandidos, tentando conseguir comida, abrigo e salvar a própria vida. Este é o primeiro filme dirigido por Luc Besson

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Num futuro pós apocalíptico onde as pessoas perderam a voz, uma personagem masculina, conhecida apenas como o Homem (Pierre Jolivet), está num escritório abandonado, onde faz sexo com uma boneca insuflável. Depois disso, tenta recuperar peças de veículos abandonados, mas regressa de mãos vazias a casa, onde tenta fazer um aparelho voador improvisado. O Homem aventura-se fora do edifício onde vive, que é rodeado por uma paisagem desolada.

Um grupo de homens tenta sobreviver neste local abandonado. Estes retêm prisioneiro um homem, conhecido como o Anão (Maurice Lamy), e obrigam-no a ir buscar água para eles. O Homem, que observa à distância, aproxima-se sorrateiramente do seu acampamento e esfaqueia o seu líder, o Capitão (Fritz Wepper), recuperando uma bateria de automóvel. Os sobreviventes do grupo perseguem o Homem, mas este consegue escapar na sua aeronave, finalmente funcional.

O Bruto (Jean Reno), um homem entroncado e forte, é visto a aproximar-se de um hospital com um caixa de comida enlatada. Este toca a uma campainha e o Doutor (Jean Bouise) ordena-lhe que pouse a comida enlatada no chão e que se afaste da porta. Em seguida, o Doutor puxa a caixa para dentro da porta e fecha-a antes que o Bruto possa entrar.

O aparelho voador do Homem despenha-se já de noite. Na manhã seguinte, este continua a pé. O Bruto regressa ao hospital com uma nova caixa, mas desta vez este constrói um aparelho que lhe permite manter a porta aberta o suficiente para que este consiga entrar no edifício. O plano funciona, mas, já dentro do edifício, o Doutor puxa uma alavanca que fecha uma segunda porta que impede o Bruto de entrar. O Homem encontra um bar abandonado, embriaga-se e desmaia. Quando acorda, aventura-se fora do bar e constata espantado que estão a chover peixes. Enquanto procura uma maneira de cozinhar os peixes, o Homem encontra o Bruto. Uma luta começa entre ambos. O Bruto parece estar a ganhar mas o Homem consegue escapar.

O Homem, gravemente ferido, vagueia pelas redondezas e encontra o Doutor. Este ajuda o Homem, cura-lhe as feridas e cozinha algum peixe para ele. O Doutor inala um gás que lhe permite proferir uma única palavra: "Bom dia". O Homem experimenta também inalar o gás e consegue responder com a mesma palavra. Ambos estão maravilhados de conseguirem de novo falar. O Homem e o Doutor fazem amizade, jogando pingue pongue e praticando pintura. O Homem decide ir buscar uma pintura que este viu no bar, a meio de uma tempestade de areia. O Bruto, que se refugiara no bar, regressa e viu que o quadro desapareceu.

O Doutor prepara uma refeição e coloca uma venda no Homem. Em seguida guia o homem para uma parte do hospital onde está uma mulher, e dá-lhe alguma comida. O Bruto pega fogo à porta principal do hospital, mas o Homem e o Doutor apagam as chamas. Ambos levam comida à mulher, e o Homem dá-lhe uma prenda embrulhada. Em seguida, apanham o Bruto a tentar serrar as grades do portão, e conseguem enxotá-lo.

O Doutor e o Homem preparam comida para a mulher, mas desta vez o Doutor permite que o Homem não vá blindado, e encoraja-o a pentear-se. Enquanto isso, o Bruto conseguiu atravessar as grades para dentro do hospital. Caem pedaços de rocha do céu e o Doutor é morto quando se dirigia ao quarto da mulher. O Homem, que não sabe encontrar a mulher sem o Doutor, tenta encontrá-la, mas é surpreendido pelo Bruto. Começa uma luta entre ambos, e o Homem acaba por matar o Bruto. em seguida, o Homem encontra o quarto da mulher, mas fica devastado ao constatar que o Bruto a matou.

O Homem repara a sua aeronave e voa até ao local onde os sobreviventes se juntaram. Acaba por matar o seu novo líder e liberta o Anão. Este mostra ao Homem o local onde o Capitão guardava a sua concubina. O Homem sorri e esta sorri-lhe de volta.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Pierre Jolivet .... o homem
  • Jean Bouise .... o médico
  • Fritz Wepper .... capitão
  • Jean Reno .... o bruto
  • Christiane Krüger .... concubina do capitão
  • Maurice Lamy .... anão

Principais prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

César 1984 (França)

  • Indicado na categoria de melhor primeira obra.

Fantasporto 1984 (Portugal)

  • Recebeu menção especial do júri da audiência.
  • Venceu nas categorias de melhor diretor e melhor filme.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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