The Wonderful Wizard of Oz

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The Wonderful Wizard of Oz
O Feiticeiro de Oz (1940)/O Maravilhoso Feiticeiro de Oz (2009) (PT)
O Mágico de Oz/O Maravilhoso Mágico de Oz (BR)
The Wonderful Wizard of Oz
Capa da primeira edição americana de "O Maravilhoso Mágico de Oz"
Autor(es) L. Frank Baum
Idioma Língua inglesa
País  Estados Unidos
Editora George M. Hill Company
Lançamento 17 de maio de 1900
Edição portuguesa
Editora Tip. da Gazeta dos Caminhos de Ferro
Lançamento 1940
Páginas 56
Cronologia
The Marvelous Land of Oz

The Wonderful Wizard of Oz (em português europeu: O Maravilhoso Feiticeiro de Oz; em português brasileiro: O Maravilhoso Mágico de Oz) é um romance infantil, de alta fantasia, escrito por L. Frank Baum e ilustrado por W. W. Denslow, originalmente publicado pela George M. Hill Company em Chicago em 17 de maio de 1900.[1] É o primeiro de uma série de catorze livros que relata as aventuras na fantástica Terra de Oz. O primeiro livro segue Dorothy Ventania (Dorothy Gale, no original), do Kansas, que é levada por um tornado ao país das fadas. É considerado o primeiro contos de fadas genuinamente americano.

Desde o final do século XIX, na Europa, alguns dos autores infantis vinham questionando o teor das histórias infantis: pregavam que deveriam ser menos violentas e apresentar personagens mais criativos - já que as velhas figuras dos contos de fadas tinham se tornado desinteressantes. Defendiam, ainda, que a função dessa literatura era divertir e entreter - não moralizar; esse papel cabia à família e à escola. A esta corrente adere o americano L. Frank Baum. Em maio de 1900 lança O Mágico de Oz, que logo se transforma um grande sucesso. Sua obra marcou de tal forma que o autor viu-se obrigado a produzir sucessivas continuações, dando início a uma série que, continuada por outros autores, está longe de encontrar um desfecho.

Dorothy encontra o Leão Covarde. Ilustração da primeira edição do Feiticeiro de Oz.
Ilustração de William Wallace Denslow para primeira edição mostrando Dorothy a derrotar a bruxa.

Relações com o Partido Populista estadunidense[editar | editar código-fonte]

Em 1964, Henry M. Littlefield foi a primeira pessoa a declarar que "O Maravilhoso Feiticeiro de Oz" não era apenas um livro infantil, mas sim uma alegoria ao Movimento Populista ocorrido nos Estados Unidos da América no fim do século XIX. Littlefield publicou um artigo chamado "The Wizard of Oz: Parable on Populism." no diário estado-unidense chamado "American Quaterly." Desde então, a teoria da relação do livro com o Partido Populista (Populist Party) vem sendo ensinada nas escolas e faculdades estado-unidenses.

Além de Henry M. Littlefield, muitos outros especialistas em política e história estado-unidenses dizem que o livro é muito mais do que um conto infantil, afirmando que Lyman Frank Baum era um seguidor do Partido Populista, e que esse autor usou o livro para defender o principal ideal desse partido, que era introduzir a prata como moeda de circulação no país, quebrando a hegemonia do ouro - ouro este que era escasso e estava quase que completamente sob o domínio dos donos das indústrias, que, por sua vez, eram na maioria membros do Partido Republicano.

Existem inúmeras interpretações para o que Lyman Frank Baum demonstra com o livro, entre as interpretações mais comuns estão que Dorothy é do estado de Kansas, pois na época era um estado completamente rural onde o Partido Populista era forte, devido a presença de muitos fazendeiros. No livro, Dorothy usa sapatos prateados, que significam a prata pisando no ouro, já que toda a estrada era feita de tijolos dourados.

O Espantalho representa a figura comum de um fazendeiro estado-unidense, que é considerado "sem cérebro" pelas elites industriais mas mesmo assim consegue ajudar a solucionar problemas que surgiram durante a jornada do livro.

O Homem-Lata representa o trabalhador das indústrias do nordeste dos Estados Unidos da América, pessoas exploradas por ricos empresários, que já não tem mais sentimentos e não fazem nada na vida além de trabalhar para ganhar pouco.

O exército de macacos comandado pela Bruxa do Oeste representa os nativos e índios da América do Norte. Em vários trechos do livro podem ser encontradas falas dos macacos onde os mesmos dizem que antes da chegada do homem, eles viviam num reino de paz, sem ter que trabalhar nem servir a ninguém.

E finalmente, o Leão representa o maior nome do Partido Populista, William Jennings Bryan. Um homem muito bom em falar em público, convencendo e persuadindo pessoas sobre a suas idéias, mas que na hora das eleições nunca provou ser realmente forte como parecia. Bryan concorreu a presidência cinco vezes consecutivas e não venceu nenhuma delas.

A interpretação mais comum do fato de que o autor Frank Baum, que era adepto do Partido Populista, ter criticado William J. Bryan em seu livro, é que na última vez em que se candidatou para a presidência dos Estados Unidos da América, Bryan deixou o Partido Populista para se candidatar pelo Partido Democrata, o que contribuiu para o fim do Partido Populista estadounidense.

Adaptações[editar | editar código-fonte]

The Magic Cloak Of Oz , filme de 1914 de J. Farrell MacDonald.

The Patchwork Girl of Oz , filme de 1914 de L. Frank Baum.

His Majesty,the Scarecrow Of Oz , filme de 1914 com Violet Macmillan.

The Wizard Of Oz, filme de 1939 , dirigido por Victor Fleming.

The Wiz , filme musical de 1978, baseado no conto O Mágico de Oz.

The Wizard of Oz, série de desenho infantil de 1990.

Angélica e o Mágico de Oz, longa-metragem japonesa de anime de 1982, dirigido por Fumihiko Takayama.

Oz:The Great and Powerful, filme de 2013 dirigido por Sam Raimi.

Dorothy and the Wizard Of Oz, série animada de 2017.

"Mágico de Oz" (canção do Racionais MC's)

Mägo de Oz , uma banda espanhola de Folk Metal e Celtic Metal inspirada em O Mágico de Oz.

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. The Wonderful Wizard of Oz By L.Frank Baum With Pictures by W.W. Denslow. Chicago: Geo. M. Hill Co. 1900. Consultado em 6 de fevereiro de 2018 – via Internet Archive