Il trovatore

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de O Trovador)
Il trovatore
O Trovador
Idioma original Italiano
Compositor Giuseppe Verdi
Libretista Salvadore Cammarano
Tipo do enredo Trágico
Número de atos 4, precedidos de um prólogo
Número de cenas 8
Ano de estreia 1853
Local de estreia Teatro Apollo, Roma

Il trovatore (em português O trovador) é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi. Estreou no Teatro Apollo, em Roma, em 19 de janeiro de 1853. Compõe juntamente com Rigoletto e La traviata a chamada "trilogia verdiana", formada pelas óperas mais populares de Verdi escritas uma seguida da outra. Foi baseada no romance El Trobador, de Antonio García Gutiérrez. A duração é de aproximadamente 150 minutos.

Personagens[editar | editar código-fonte]

Leonora soprano
Azucena mezzo-soprano
Ines mezzo-soprano
Manrico tenor
Conde di Luna barítono
Ferrando baixo

Sinopse[editar | editar código-fonte]

[editar | editar código-fonte]

Óperas de Giuseppe Verdi

Oberto, Conte di San Bonifacio (1839)
Un giorno di regno (1840)
Nabucco (1842)
I Lombardi alla prima crociata (1843)
Ernani (1844)
I due Foscari (1844)
Giovanna d'Arco (1845)
Alzira (1845)
Attila (1846)
Macbeth (1847)
I masnadieri (1847)
Jérusalem (1847)
Il corsaro (1848)
La battaglia di Legnano (1849)
Luisa Miller (1849)
Stiffelio (1850)
Rigoletto (1851)
Il trovatore (1853)
La traviata (1853)
Les vêpres siciliennes (1855)
Simon Boccanegra (1857)
Aroldo (1857)
Un ballo in maschera (1859)
La forza del destino (1862)
Don Carlos (1867)
Aïda (1871)
Otello (1887)
Falstaff (1893)

Em Biscaia, na Espanha, alguns soldados estão comentando a história de uma cigana, condenada à morte na fogueira por bruxaria, injustamente acusada de adoecer um dos filhos do conde. Antes de morrer ordenou à sua filha que a vingasse, e ela então seqüestrou um dos filhos do conde. Na pilha de cinzas foram encontrados os ossos de um bebé, mas o conde recusou-se a acreditar que era o seu filho raptado.

Antes de morrer, o conde pediu ao seu primogénito que procurasse Azucena.

Ato I: "O Duelo"[editar | editar código-fonte]

Palácio de Aliaferia, em Aragão. Leonora está com a sua camareira Inês nos jardins do palácio e lhe conta sobre seu amor por um trovador desconhecido e que viria encontrá-la aquela noite. Aparece o Conde de Luna, irmão do bebê seqüestrado. Aparece o trovador, e Leonora - por engano - se declara ao conde, que também a ama. O conde se declara rival do trovador e este lhe revela o nome: é Manrico, seguidor de Urgel, um herege. Os dois iniciam o duelo, e Leonora desmaia.

Ato II: "A Cigana"[editar | editar código-fonte]

Amanhece. A meio do trabalho dos ferreiros dentro do acampamento cigano, Azucena, mãe de Manrico, o trovador, conta-lhe que em tempos, para vingar a morte de sua mãe condenada à fogueira pelo Conde, raptou um filho do Conde de Luna para o atirar às chamas. No momento, perturbada com o horror da cena e com os gritos atrozes de sua progenitora, acabou por cometer o erro de atirar o próprio filho na fogueira em vez do filho do conde. Manrico fica perturbado, mas apesar de Azucena afinal não ser sua mãe, sempre foi como uma e lhe teve amor e estima. Azucena alega que, caso ela não fosse de facto sua mãe, não teria cuidado com tanta dedicação de suas feridas na luta com o conde. Manrico diz ter derrotado o conde mas que fora misteriosamente impedido de o matar por um estranho poder.

Um mensageiro aproxima-se e anuncia que Leonora, que amava Manrico, resolveu virar freira. Desta forma, Manrico vai ao convento e frustra os planos do Conde de Luna, que pensava em seqüestrá-la para com ela se casar.

Ato III: "O Filho da Cigana"[editar | editar código-fonte]

Depois de sitiarem Castellor, onde estavam Manrico e seus seguidores, reaparecem os soldados do Conde de Luna. Azucena é presa depois por certas suspeitas, e é reconhecida como aquela que roubou o filho de conde. O conde descobre que ela é mãe de Manrico, e fica ainda mais furioso.

Em Castellor, terminam os preparativos para o casamento de Leonora e Manrico. No momento das núpcias, Ruiz, o escudeiro de Manrico, avisa que Azucena está presa e condenada à fogueira. Manrico aborta o casamento, e decide correr em socorro de sua mãe.

Ato IV: "O Suplício"[editar | editar código-fonte]

Noite escuríssima. Leonora anda ao redor do castelo do Conde de Luna, que mantém Manrico aprisionado. De dentro do castelo, ouve-se o "Miserere", salmo entoado pelos prisioneiros. Leonora corre em socorro de Manrico, e se envenena.

Dentro da cela, Leonora confessa ter se envenenado e, antes de morrer, avisa que Manrico está livre. Chega o conde, e vê Leonora morta - agora, colocando Manrico sob suspeita. É ordenada a execução de Manrico. Enquanto ele caminha diante do cadafalso, Azucena implora ao Conde que impeça a execução. O conde leva Azucena até à janela, e esta vê Manrico sendo estrangulado pela forca. Enfim, é revelado o segredo terrível: Manrico era o irmão do Conde, que fora raptado.

Árias famosas[editar | editar código-fonte]

  • Tacea la notte placida (ária de Leonora, 1º ato)
  • Vedi le fosche notturne (coro dos ferreiros, 2º ato)
  • Stride la vampa (ária de Azucena, 2º ato)
  • E deggio e posso crederlo (quarteto, 2º ato)
  • Il balen del suo sorriso (ária do Conde de Luna, 2º ato)
  • Or co' dadi ma fra poco (coro dos soldados, 3º ato)
  • Ah sì, ben mio coll'essere (ária de Manrico, 3º ato)
  • D'amor sull'ali rosee (ária de Leonora, 4º ato)
  • Miserere (salmo, 4º ato)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]