O Auto da Compadecida (minissérie)
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Abril de 2017) |
O Auto da Compadecida | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | microssérie | ||||||
Gênero | Drama Comédia | ||||||
Duração | 40 minutos aproximadamente (cada capitulo) | ||||||
Criador(es) | Guel Arraes Adriana Falcão João Falcão | ||||||
Baseado em | Auto da Compadecida, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração de Ariano Suassuna | ||||||
País de origem | ![]() | ||||||
Idioma original | (português) | ||||||
Produção | |||||||
Elenco | Matheus Nachtergaele Selton Mello Fernanda Montenegro Maurício Gonçalves Lima Duarte Marco Nanini Denise Fraga e grande elenco | ||||||
Tema de abertura | "Cavaleiro do Sol", Antúlio Madureira | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | ![]() | ||||||
Transmissão original | 5 de janeiro – 8 de janeiro de 1999 | ||||||
Episódios | 4 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | O Auto da Compadecida (filme) Cordel Encantado |
O Auto da Compadecida é uma minissérie de televisão brasileira produzida pela Rede Globo e exibida de 5 de janeiro a 8 de janeiro de 1999, totalizando 4 capítulos.
Escrita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, baseada na peça teatral homônima de Ariano Suassuna com elementos de O Santo e a Porca e Torturas de um Coração — ambas também de autoria de Suassuna —, com direção de Guel Arraes.[1] Foi a microssérie de maior sucesso da Rede Globo. Em 2000 a minissérie chegou aos cinemas no formato de filme, porém, nessa versão possui uma hora a menos que a minissérie, tendo muitas partes cortadas.
Em 26 de julho de 2014 foi reexibida no Canal Viva. Foi reprisada pela Rede Globo entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2020, após Amor de Mãe, em comemoração de 20 anos de sua exibição original e de 55 anos da emissora.[2][3][4] Com a reexibição na TV aberta, a minissérie entrou para o catálogo de streaming Globoplay, com novos efeitos especiais.
Sinopse[editar | editar código-fonte]
No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, na década de 1930, o esperto João Grilo (Matheus Nachtergaele) e seu amigo Chicó (Selton Mello), covarde e mentiroso, são dois nordestinos sem eira nem beira que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó empregam-se na padaria de Eurico (Diogo Vilela), cuja esposa, a fogosa Dora (Denise Fraga) adora um homem bravo, trai o marido e é mais devotada à cadela Bolinha do que ao esposo.
Chicó envolve-se com Dora, mas a chegada da bela Rosinha (Virginia Cavendish), filha de Antonio Moraes (Paulo Goulart), desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do cabo Setenta (Aramis Trindade) e de Vincentão (Bruno Garcia), o valentão da cidade. Os planos da dupla, que envolvem o casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma porca de barro recheada de dinheiro, dote da bisavó de Rosinha para a moça, são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino (Marco Nanini) e a morte de João Grilo.
João Grilo, Eurico, Dora, Padre João (Rogério Cardoso), o Bispo (Lima Duarte) e Severino reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por Jesus (Maurício Gonçalves) e pelo diabo (Luís Melo). O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida (Fernanda Montenegro) e traz um final surpreendente, principalmente para João Grilo.
Elenco[editar | editar código-fonte]
Ator | Papel |
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Matheus Nachtergaele | João Grilo |
Selton Mello | Chicó |
Rogério Cardoso | Padre João |
Denise Fraga | Dora |
Diogo Vilela | Eurico |
Paulo Goulart | Major Antônio Noronha de Brito Moraes |
Virginia Cavendish | Rosinha |
Bruno Garcia | Vicentão |
Enrique Diaz | Cangaceiro ("Cabra") |
Luís Melo | Diabo |
Maurício Gonçalves | Jesus Cristo ("Emanuel") |
Aramis Trindade | Cabo Setenta |
- Participações Especiais
Ator | Papel |
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Marco Nanini | Severino de Aracaju ("Capitão") |
Lima Duarte | Bispo |
Fernanda Montenegro | A Compadecida (Nossa Senhora) |
Trilha sonora[editar | editar código-fonte]
Capa: Matheus Nachtergaele e Selton Mello.
- Aboio - Domínio Público
- Presepada - Sérgio Campelo
- Régia - Sérgio Campelo
- Rói-Couro - Dimas Sedícias
- Cavalo Bento - Sérgio Campelo
- Severino - Sérgio Campelo
- Engenho - Cláudio Moura
- Choro Miúdo - Bozó
- Embolé - Sérgio Campelo
- Caboclos de Orubá - Dimas Sedícias
- O Pulo da Gaita - Sérgio Campelo
- Sentença - Sérgio Campelo
- Filho de Chocadeira - Sérgio Campelo
- Mãe dos Homens - Sérgio Campelo
Abertura[editar | editar código-fonte]
A abertura da minissérie contém cenas do filme La Vie et la passion de Jesus Christ (1903) e a música "Cavaleiro do Sol" do músico Antúlio Madureira. Para a reexibição de 2020, a Rede Globo produziu uma nova abertura.
Referências
- ↑ Agência Estado (15 de setembro de 2000). «Suassuna aprova "O Auto" de Guel Arraes». Portal Terra Cinema. Consultado em 25 de janeiro de 2010
- ↑ Redação (20 de novembro de 2019). «'O Auto da Compadecida' vai ser reprisada na Globo, diz Virgínia Cavendish». Quem.com. Consultado em 20 de novembro de 2019
- ↑ Gabriel Vaquer (21 de novembro de 2019). «Globo reprisará O Auto da Compadecida em janeiro de 2020 por comemoração de 20 anos». Observatório da Televisão. Consultado em 21 de novembro de 2019
- ↑ Flávio Ricco (26 de novembro de 2019). «Reapresentação de "O Auto da Compadecida" já tem data na Globo». UOL. Consultado em 26 de novembro de 2019
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «O Auto da Compadecida (minissérie)» (em inglês). no IMDb