O Homem Que Deve Morrer

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O Homem Que Deve Morrer
O Homem Que Deve Morrer
Logotipo da telenovela
Informação geral
Formato Telenovela
Criador(es) Janete Clair
Elenco
País de origem  Brasil
Idioma original (em português brasileiro)
Episódios 258
Produção
Diretor(es) Daniel Filho
Milton Gonçalves
Tema de abertura "O Homem Que Deve Morrer", Nonato Buzar e coral
Exibição
Emissora original TV Globo
Formato de exibição Preto e branco
Transmissão original 14 de junho de 19718 de abril de 1972

O Homem Que Deve Morrer é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 14 de junho de 1971 a 8 de abril de 1972, em 258 capítulos, substituindo Irmãos Coragem e sendo substituída por Selva de Pedra.[1] É a 10ª "novela das oito" exibida pela emissora.

Escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho e Milton Gonçalves. Foi produzida em preto-e-branco.

Contou com Tarcísio Meira, Glória Menezes, Neuza Amaral, Zilka Salaberry, Macedo Neto, Dina Sfat, Betty Faria, Cláudio Cavalcanti e Jardel Filho nos papéis principais.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Na cidade fictícia de Porto Azul, em Santa Catarina, há 31 anos, uma misteriosa luz envolveu Orjana e seu pai adotivo, o professor Valdez (Ênio Santos). Os dois desmaiaram e só voltaram a si no dia seguinte. Na mesma noite, três crianças sonharam com uma estranha luz que vinha do céu. Sonhou também um pescador, mestre Jonas. Dois meses depois da estranha noite, Orjana (Neuza Amaral) apareceu grávida. Bárbara (Zilka Salaberry) teve confirmadas suas suspeitas de que o marido a traía com a filha adotiva do casal, e houve quem afirmasse que Ricardo (Edney Giovenazzi), o namorado de Orjana, era o pai da criança. Nasceu um menino, que recebeu o nome de Cyro.

Anos depois, o dr. Cyro Valdez (Tarcísio Meira), depois de passar um tempo no exterior (sendo diretor geral de um grande hospital), voltou a Porto Azul para operar o comendador Liberato, e com a intenção de ajudar os mais humildes. Mestre Jonas, o pescador que sonhara na misteriosa noite, faz-se seguidor fiel de Cyro, que todos passaram a considerar um santo, por sua grande competência ao clinicar e por ser o menino da tal história. A trajetória de Cyro em Porto Azul se intensificou quando salvou a vida de Otto Frederico von Müller (Jardel Filho), o diretor da mineradora da região. Cyro removeu o coração de um jovem negro, Pedrão (Waldir Onofre), e transplantou-o em Otto, que assim conseguiu sobreviver. O grande problema é que Otto, um vilão ao estilo nazista, é preconceituoso, intolerante e pérfido, e, em vez de ficar agradecido a Cyro por este lhe ter salvo a vida, passa a odiá-lo, e mais ainda ao descobrir o amor do médico por sua ex-esposa, Ester (Glória Menezes). Daí em diante, as vilanias de Otto e do advogado da mineradora, dr. Paulus (Emiliano Queiroz) - eternamente apaixonado por Ester -, passam a ser o grande obstáculo para que Cyro possa cumprir sua missão. Para os maus de Porto Azul, Cyro é um estorvo que precisa ser eliminado, é "o homem que deve morrer".

Contou também a história de Vanda Vidal (Dina Sfat), uma mulher que sonhava com a felicidade, sonhando em ser uma atriz de renome, e do casamento conturbado entre Inês (Betty Faria), filha de Mestre Jonas (Gilberto Martinho) e Rosa (Ana Ariel), e Baby Liberato (Cláudio Cavalcanti), filho do comendador, um rapaz talhado para ser um homem mau, mas que, para frustração do comendador (Macedo Neto), torna-se um homem de bem, honesto e justo, além das tramas envolvendo as três crianças que sonharam na estranha noite com o não menos estranho acontecimento: André (Paulo José), Lia (Arlete Salles) e Lucas Pé-na-Cova (Antonio Pitanga).

Elenco[editar | editar código-fonte]

Ator/Atriz Personagem
Tarcísio Meira Cyro Valdez
Glória Menezes Ester
Jardel Filho Otto Frederico von Müller
Dina Sfat Vanda Vidal
Cláudio Cavalcanti Baby Liberato
Paulo José André
Gilberto Martinho Mestre Jonas
Waldir Onofre Pedrão (Pedro)
Betty Faria Inês
Edney Giovenazzi Ricardo
Emiliano Queiroz Dr. Paulus
Ângela Leal Ângela
Arlete Salles Lia
Zilka Salaberry Bárbara
Ênio Santos Professor Valdez
Neuza Amaral Orjana
Lídia Mattos Catarina
Macedo Neto Comendador Liberato
Ida Gomes Júlia
Carlos Eduardo Dolabella Cesário
Lúcia Alves Tula
Álvaro Aguiar Max
Ana Ariel Rosa
Suzana Faini Sônia
Antonio Pitanga Lucas Pé-na-Cova
Léa Garcia Luana
Ruth de Souza Das Dores (Ma. das Dores)
Ivan Cândido Godoy
Arnaldo Weiss Professor Zacarias
Tânia Scher Beth (Elisabeth)
Zeny Pereira Conceição (Ma. da Conceição)
Dary Reis Valter Coice-de-Mula
Miriam Pires Carolina
Fernando José Almeida
Lícia Magna Clara
Monah Delacy Cândida
Mary Daniel Conchita
Francisco Serrano Dr. Gustavo
Paulo César Pereio Dr. Roberto
Vinícius Salvatori Delegado de polícia
Jorge Cherques Werner Von Müller.
Francisco Milani

Música[editar | editar código-fonte]

O Homem Que Deve Morrer
O Homem Que Deve Morrer
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1971
Estúdio(s) Musidisc
Gênero(s) Trilha sonora
Formato(s) Vinil
Gravadora(s) Som Livre
Produção Nonato Buzar
  1. Menina do Mar - Marcos Samy
  2. Porto do Sol - Vanda e Guto
  3. Solto no Ar - Sociedade Anônima
  4. Um de Nós - Maria Creuza
  5. Zambi Rei - Odylon
  6. Navegador - Marcos Samy
  7. O Homem Que Deve Morrer - Nonato Buzar e Coral (tema de abertura)
  8. Wanda Vidal - Orquestra Som Livre (tema de Wanda Vidal)
  9. Come To Me Together - Octávio Bonfá
  10. Um Certo Dia - Ilka Soares
  11. A Lei da Terra - Luis Carlos
  12. What Greater Gift Could There Be - Guilherme Lamounier
  13. Guerreiro - Jorge Nery
  14. O Mesmo Sol - Tarcísio Meira e Glória Menezes

Referências

  1. «O homem que deve morrer». Teledramaturgia. Consultado em 16 de dezembro de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]