Obras Pedagógicas

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Obra de Leon Tolstoi com artigos reunidos sobre a Escola Yasnaia Poliana, fundada por ele em 1861.

Educar para libertar. Esse era o norte pedagógico de Liev Tolstói, um dos maiores nomes da literatura de todos os tempos, cujo livro Contos da Nova Cartilha é o resultado da incursão do autor no universo da educação. Traduzido direto do russo e apresentado pela primeira vez ao público brasileiro, a obra traz uma coletânea de textos extraídos das duas cartilhas elaboradas por Tolstói. São fábulas, histórias verídicas, contos folclóricos, contos maravilhosos, descrições de paisagens naturais e adivinhações. O estilo é conciso, aproximando-se do ritmo da linguagem oral. Um bom exemplo é a fábula A Mulher e a Galinha: "Uma galinha botava um ovo por dia. A dona pensou que, se desse mais ração à galinha, ela botaria o dobro de ovos. E assim ela fez. A galinha engordou e parou completamente de botar ovos". Afastado da sociedade russa dos grandes centros urbanos, o autor de Guerra e Paz fundou, em 1859, uma escola rural para crianças em sua cidade natal. O "método" do escritor, que nunca freqüentou escolas e foi educado por preceptores, era de cunho emotivo. Tolstói amava seus alunos e era retribuído. O mestre não era uma figura autoritária aos olhos dos pupilos: não havia lição de casa, nem chamada oral; não havia lista de presença, nem provas. Estudar era uma atividade lúdica, uma diversão. Preocupado em estimular a criatividade, Tolstói tinha plena consciência de que erguia um monumento. Tanto que em 1910, ano da morte do escritor, as cartilhas estavam na trigésima edição, com tiragem de cem mil exemplares cada uma. Marca que revela o estrondoso triunfo da liberdade, hoje tão fora de moda.

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