Palmópolis

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Palmópolis
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico palmopolense
Localização
Localização de Palmópolis em Minas Gerais
Localização de Palmópolis em Minas Gerais
Localização de Palmópolis em Minas Gerais
Palmópolis está localizado em: Brasil
Palmópolis
Localização de Palmópolis no Brasil
Mapa
Mapa de Palmópolis
Coordenadas 16° 44' 06" S 40° 25' 12" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Rio do Prado, Rubim, Santo Antônio do Jacinto, Bertópolis
Distância até a capital 720 km
História
Fundação 1910
Administração
Prefeito(a) Arivaldo de Almeida Costa
Características geográficas
Área total [1] 436,471 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 6 925 hab.
Densidade 15,9 hab./km²
Clima tropical úmido
Altitude 630 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,615 médio
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 25 687,864 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 3 664,46

Palmópolis é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. O município deve sua formação à família do senhor Teófilo Pinto, que chegou à região em 1910, à procura de uma planta medicinal de nome poaia. Após o estabelecimento de outras famílias, o povoado se desenvolveu e recebeu o nome de Bananeira. Em seguida, passa a se chamar Palmares, mas tambem ja se chamou Palmas, devido à existência de grande quantidade de palmeiras e palmas na região. É, posteriormente, denominado Palmópolis. Seu território foi desmembrado do município de Rubim, quando passa a distrito do Rio do Prado em 1953. Palmópolis eleva-se à categoria de município em 1992.


Geografia

Caracterização:

Esta localizada na região do Vale do do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais. População: 6.810 hab. estasticas. IBGE/2009. Área: 436,471 km². Densidade: 23,3 hab./km². Altitude: 630 metros. Altitude no ponto central da cidade: 608 metros Clima tropical úmido. Temperatura: média anual: 24,4 C° média máxima anual: 31,1 C° média mínima anual: 19,3 C°. Fuso horário: UTC-3. Distritos a quem o pertence: Dois de Abril, Jériba. Bacia: BACIA RIO JUCURUÇU. Municípios limítrofes: SANTO ANTÔNIO DO JACINTO, RUBIM, RIO DO PRADO, BERTÓPOLIS, ITÁNHEM. Principais rodovias que servem de acesso a BELO HORIZONTE: BR-381, BR-116, BR-367, MG-105, MG-205.

História

Palmópolis foi fundada em meados de 1910, pelo Sr. TEÓFILO PINTO e seus familiares. Eles chegaram aqui à procura de poáia, um remédio de muita aceitação na época. Desbravaram matas e fincaram o seu primeiro marco constrói seu primeiro rancho. Eles comercializavam a poáia com o prefeito de Carlos Chagas, o Sr. Álvaro Vieira. O único meio de transporte eram os animais, eles pegavam as tropas e saiam para a comercialização, enfrentavam muitas dificuldades, nos atoleiros era preciso tirar o couro que cobriam as cargas e jogava os mesmos nos atoleiros para a passagem dos animais. Depois da comercialização, em volta traziam tecidos, remédios e alimentos, faziam compras também em Jequitinhonha, Salto da Divisa, e Salinas, os alimentos eram guardados mais ou menos uns 15 dias até voltar para comercializar a poáia, antes que acabasse seu estoque. E também eles alimentavam-se de pesca e caças. José Pinto de Oliveira, filho do Sr. Teófilo Pinto ainda muito jovem além de ajudar o seu pai, nas horas vagas fazia arapucas e armadilhas ( aratacas) para pegar pacas, cutias além desas caças chegou até mesmo a pegar uma onça. Havia também outros irmãos; Antônio Pinto, Clemente Pinto, Reinaldo Pinto, Avelina Pinto, Virgulina Pinto, Maria de Jesus Pinto. A esposa do Sr. Teófilo Pinto, Dona Maria de Jesus Pinto e a esposa do Sr. José Pinto, Dona Maria Silva de Oliveira. Outras pessoas que também contribuíram na fundação de Palmópolis : o Sr. Antônio Monteiro, Zeca Mendes, José da Passagem, Dona Margarida, Dona Cecília que era costureira, Dona Clara e outros mais. A travessia para o outro lado do rio, nas épocas de enchentes, era feita por um escale feito pelo Sr. José Pinto de Oliveira. Com o passar do tempo foi construida a primeira ponte feita de lasca rústica de brauna. Primeiro tropeiro foi o Sr. Erminom pai de Dona Maria Silva( Mariquinha), e também construiu uma mine fábrica de doces e comercializava em Carlos Chagas. Também foram chegando outros tropeiros, como o Sr. Atalino, o Sr. Amâncio Grande e outros. O nosso povo eram pessoas de muitas poucas condições, e isso dificultava em tudo na educação, na saúde e em várias outras coisas. Não tínhamos luz elétrica, eram eram usados os aladins, os candeeiros, os fifos, as placas, etc. E logo após surgiu a luz a motor, que o Sr. Valdeque Basílio dos Reis trouxe para cá, mas tinha hora marcada para esse motor ficar ligado, era de 7:00 às 10:00h, não podíamos nem passar roupas, pois a luz era muito fraca, e o jeito era usar o ferro a brasa. As noites que eram muitas escuras e perigosas, os capixabas eram pessoas valentes e isso tornava mais difícil a liberdade de deixar as portas das casas abertas no período da noite. E também as ruas tinham muitas barrocas, na praça do comércio existia um enorme lajedo que nos dias chuvosos ficava muito escorregadio, e com o passar do tempo foi preciso ter que tirar ele dali e ao mesmo tempo aproveitar as suas pedras para ser feito o calçamento.

Bacia Hidrográfia

Rio Jucuruçu. O rio Jucuruçu é o principal escoadouro fluvial de palmopolis e sua nascente está no município mineiro de Felisburgo. Vertendo para leste, atravessa o município de Itamaraju e desemboca no Oceano Atlântico a um quilômetro da cidade de Prado, depois de um curso de aproximadamente 300 km. Seus principais afluentes são o rio do Norte e o rio do Sul, que se unem na altura da Fazenda Duas Barras, a 24 km de sua foz. A bacia hidrográfica do rio Jucuruçu atinge de forma parcial ou integral sete municípios, sendo três no Estado de Minas Gerais (Palmópolis, Felisburgo e Rio do Prado) e quatro no Estado da Bahia (Vereda, Jucuruçu, Itamaraju e Prado), e assume importância internacional por fazer parte do "corredor da biodiversidade". A história de Palmopolis e o rio Jucuruçu estão intimamente ligados, A barra do rio Jucuruçu era segura e as terras da região, férteis e de qualidade, tinham no rio o escoadouro da grande produção de farinha e frutos diversos que ganhavam o mar em direção a cidades da Bahia e Rio de Janeiro. Hoje, o estuário do rio Jucuruçu é relevante pela sua biodiversidade e nele está localizado o único porto dos barcos que saem para a pesca no alto mar ou passeios turísticos. Recentes estudos coletaram exemplares de peixes pertencentes a 13 famílias e 17 espécies, entre eles alguns de maior valor econômico, como o robalo, a tainha, o carapicu, o cabeçudo e a pititinga. O rio Jucuruçu foi e será um motivo especial para a cidade de Prado, não sendo em vão toda a mobilização possível para manter viva a idéia da formação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jucuruçu. É possível fazer passeios de escuna, mergulhos ecológicos, pesca submarina, cavalgadas e caminhadas guiadas na mata virgem, e observar as baleias Jubarte em sua visita anual à região (entre julho e novembro).

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
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