Pandemia de COVID-19 na cidade de Nova York

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pandemia de COVID-19 na cidade de Nova York
Pandemia de COVID-19 na cidade de Nova York
O navio de assistência hospitalar USNS Comfort no porto de Nova Iorque em 30 de março de 2020
Doença COVID-19
Vírus SARS-CoV-2
Origem Wuhan, Hubei, China
(via Itália)
Início fevereiro de 2020[1]
(primeiro caso confirmado a 1 de março)[2]
Estatísticas globais
Casos confirmados
Mortes 27,428 (22,415 confirmadas,
5,013 prováveis)[4]
Página Governamental

O primeiro caso relacionado à pandemia de COVID-19 foi confirmado na cidade de Nova York em março de 2020 por uma mulher que havia viajado recentemente para a cidade desde o Irã, um país já seriamente afetado pela pandemia na altura.[2] Aproximadamente um mês mais tarde, a região metropolitana era já a área mais afetada dos Estados Unidos da América. Em abril, a cidade tinha mais casos confirmados de coronavírus do que a China, o Reino Unido ou o Irã e, em maio, tinha mais casos do que qualquer outro país fora dos Estados Unidos.[5]

Em 20 de março, o gabinete do governador emitiu uma ordem executiva encerrando negócios não essenciais. O sistema de transporte público da cidade permaneceu aberto, mas enfrentou lotação devido à redução do serviço de transporte e ao aumento do número de moradores de rua que recorreram ao metrô em busca de abrigo.[6]

Em abril, centenas de milhar de nova-iorquinos estavam desempregados, com uma perda de receita fiscal estimada em bilhões (ou milhares de milhões). Os empregos de baixa renda nos setores de varejo, transporte e restaurantes são especialmente afetados. A queda na receita, nos impostos sobre as vendas e nas receitas do turismo, incluindo as receitas fiscais dos hotéis, pode custar à cidade até $10 bilhões (milhares de milhões). O Mayor, Bill de Blasio, disse que o sistema de proteção no desemprego da cidade entrou em colapso devido ao aumento dos pedidos de subsídio, sendo necessária assistência do governo federal para manter os serviços básicos.[7]

A atual pandemia é o pior desastre em número de mortos na história da cidade de Nova York.[8]

Em dezembro de 2020, o sistema de saúde da cidade de Nova York começou a administrar a vacina contra o coronavírus a pacientes de alto risco e socorristas, como médicos e enfermeiros. A administração local deu a esta etapa da vacinação o nome de "Fase 1a". Em 11 de janeiro de 2021, a cidade entrou na Fase 1b, passando a incluir pessoas com um mínimo de 65 anos e trabalhadores do comércio, bem como professores, socorristas, funcionários de transporte público e agentes penitenciários. Em fevereiro de 2021, foi expandida na cidade de Nova York a elegibilidade para vacinação na Fase 1b, passando a incluir funcionários de restaurantes (incluindo entregas) e motoristas de táxi. A cidade de Nova York programa ter a vacina disponível para todos os residentes da cidade até ao verão de 2021.[9]


References[editar | editar código-fonte]

  1. Zimmer, Carl (8 de abril de 2020). «Most New York Coronavirus Cases Came From Europe, Genomes Show». The New York Times. ISSN 0362-4331 
  2. a b West, Melanie Grayce (2 de março de 2020). «First Case of Coronavirus Confirmed in New York State». Wall Street Journal (em inglês). ISSN 0099-9660 
  3. «COVID-19 Cases US». www.arcgis.com 
  4. a b «COVID-19: Data – NYC Health». nyc.gov 
  5. «COVID-19: Latest Data - NYC Health». www1.nyc.gov. Consultado em 18 de fevereiro de 2021 
  6. News, Eyewitness (25 de agosto de 2020). «Reopen NYC: MTA in worse shape than during the Great Depression, officials say». ABC7 New York (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2021 
  7. «NYC Asks Commuters to Stay Off Public Transit 'If You Can' to Combat Virus Spread». NBC New York (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2021 
  8. «The Flu Epidemic of 1918». NYC Department of Records & Information Services (em inglês). Consultado em 18 de fevereiro de 2021 
  9. «COVID-19: Data on Vaccines - NYC Health». www1.nyc.gov. Consultado em 18 de fevereiro de 2021