Parachoerus wagneri

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaTaguá [1]
Catagonus wagneri 1 - Phoenix Zoo.jpg
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Taiaçuídeos
Gênero: Parachoerus
Rusconi, 1930
Espécie: P. wagneri
Nome binomial
Parachoeus wagneri
Rusconi, 1930
Distribuição geográfica
Catagonus wagneri distribution map.PNG
Sinónimos
Catagonus wagneri Rusconi, 1930

O taguá (Parachoerus wagneri ou Catagonus wagneri) é uma espécie de mamífero artiodáctilo da família dos Taiaçuídeos (Tayassuidae). Diferentes fontes o incluem seja no gênero Parachoerus, seja no gênero Catagonus. Ocorre no Chaco do Paraguai, Bolívia e Argentina. A população é estimada em cerca de 3000 indivíduos. Acredita-se que é grupo-irmão do extinto gênero Platygonus.

A espécie foi originalmente descrita a partir de fósseis em 1904 e acreditava-se ser uma espécie extinta. Em 1971, o animal foi descoberto na região do Chaco, na província de Salta, na Argentina. A espécie era bem conhecida pelos povos nativos da região e era conhecido pelo nome de taguá.[3]

Habitat[editar | editar código-fonte]

Os Parachoerus wagneri têm o apelido de "porcos do inferno verde" devido ao seu habitat selvagem e impenetrável, confinado a áreas secas e quentes. O Gran Chaco é uma área de 140.000 km² dominada por árvores e arbustos espinhosos. Os seios nasais desta espécie permitem combater condições secas e poeirentas. Suas pernas são tão pequenas que permitem que ele manuseie bem entre as plantas espinhosas.

Características[editar | editar código-fonte]

Chegam ter um comprimento médio de 1,1 m. É caracterizada por um pelo um pouco mais claro que o anterior, sem a presença de manchas específicas, com as orelhas e o focinho maiores que nas outras duas espécies.

Descobrimento[editar | editar código-fonte]

Houve evidências de sua existência desde 1930 por fósseis encontrados em um sítio arqueológico em Santiago del Estero, Argentina; e inicialmente foi considerada uma espécie extinta. Mais tarde, em algum momento entre 1971 e 1974, um grupo de queixadas de espécies incertas foi descoberto vivendo no Chaco paraguaio. Em 1975, o Prof. Wetzel anuncia essa descoberta em um artigo publicado na revista Science intitulado: Catagonus an “extinct” peccary, alive in Paraguay. (Science: Vol 189. Pag: 379 - 381).

Referências

  1. Dutra, R. P., de Melo Casali, D., Missagia, R. V., Gasparini, G. M., Perini, F. A., & Cozzuol, M. A. (2016). Phylogenetic Systematics of Peccaries (Tayassuidae: Artiodactyla) and a Classification of South American Tayassuids. Journal of Mammalian Evolution, 1-14.
  2. Altrichter, M.; Taber, A.; Noss, A.; Maffei, L. (2008). Catagonus wagneri (em inglês). IUCN 2013. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2013 . Página visitada em 05 de fevereiro de 2014..
  3. «Taguá, espécie rara de mamífero, foi descrita inicialmente como um fóssil». G1. Consultado em 2 de março de 2018 
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