Parlamento de Oxford (1258)

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O Parlamento de Oxford (1258), também chamado de Parlamento Louco e Primeiro Parlamento Inglês, reuniu-se no decorrer do reinado de Henrique III da Inglaterra. Foi criado por Simon de Montfort, 6º Conde de Leicester.[1]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

O rei Henrique III da Inglaterra havia concordado com o Papa Inocêncio IV que seu filho Edmundo deveria se tornar rei da Sicília após a morte de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico.[2] O Papa ofereceu-se para financiar parcialmente os esforços para derrubar as forças do Sacro Império Romano-Germânico ainda na Sicília,[3][4] mas após a morte de Innocent e a sucessão do Papa Alexandre IV, começaram a surgir questões. Alexandre não queria financiar os esforços em andamento, e se Henry não completasse sua tarefa, então ele seria excomungado.[2] Como resultado, o rei buscou mais impostos para pagar seus esforços do Parlamento, os fundos reais existentes não conseguem cobrir dívidas, mesmo depois de vender as terras de Eduardo para Guilherme de Valence.[5]

Argumentos e solução[editar | editar código-fonte]

No parlamento de Londres em 2 de abril de 1258, a insatisfação dos grandes magnatas com o rei chegou ao limite. Foi feito um acordo para analisar os problemas de abastecimento em nome do rei, com o qual Henrique e Eduardo concordaram em 2 de maio. No Parlamento de Oxford em 11 de junho, comandado por Simon de Montfort,[6] Henry aceitou uma nova forma de governo, definida nas Provisões de Oxford, em que o poder foi posto nas mãos de um conselho privado, um conselho de quinze membros que fiscalizariam as nomeações ministeriais, a administração local e a custódia dos castelos reais. O Parlamento, por sua vez, que se reuniria três vezes por ano, supervisionaria o desempenho deste conselho.[7]

Referências

  1. «ProvisionsOxford». www.parliament.uk (em inglês). Consultado em 24 de dezembro de 2020 
  2. a b Carpenter (1996): p. 184
  3. Weiler (2006): p. 149
  4. Weiler (2006): p. 152
  5. Trevelyan (1953): p. 98
  6. Koenig, Chris (7 de Março de 2012). «Recalling the Mad Parliament of 1258». Oxford Times. Consultado em 3 de Abril de 2015 
  7. Trevelyan (1953): p. 100