Partição de grafos

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Em matemática, o problema de partição de grafos é definido com seus dados na forma de um grafo G = (V,A), com V vértices e A arestas, de tal modo que é possível particionar G em componentes menores com propriedades específicas. Por exemplo, uma partição de k-vias divide o conjunto de vértices em k componentes menores. Uma boa partição é definida como uma em que o número de arestas entre componentes menores é pequeno. Partição Uniforme de um Grafo é um tipo de problema de particionamento de grafo que consiste em dividir um grafo em componentes, no qual os componentes são quase do mesmo tamanho e existem algumas conexões entre esses componentes. Importantes aplicações de particionamento de grafos incluem computação específica, particionando vários estágios de um circuito feito em VSLI e agendamento de tarefas em sistemas com multi-processadores.[1] Recentemente, o problema de partição de grafo ganhou importância devido à suas aplicações para clustering e detecção de associações em redes sociais, patológicas e biológicas. Uma pesquisa sobre as recentes tendências em métodos e aplicações computacionais podem ser encontrados em.[2]

Problema da Complexidade[editar | editar código-fonte]

Geralmente, problemas de partição de grafos estão dentro da categoria dos problemas NP-Difíceis. Soluções para esses problemas são geralmente derivadas usando algoritmos de heurísticas de aproximação.[3] Entretanto, o particionamento uniforme de um grafo ou particionamento equilibrado pode ser mostrado com uma aproximação NP-Completa com qualquer fator finito.[1] Até para classes especiais de grafos como árvores e redes, não existem algoritmos de aproximação razoáveis[4] a menos que P=NP. Redes são uma particularidade interessante visto que modelam um grafo resultante de simulações do Método dos elementos finitos (MEF). Quando não apenas o número de áreas entre componentes é próximo, mas também o tamanho dos componentes, é mostrado que não existe nenhum algoritmo polinomial razoável para estes tipos de grafos.[4]

Problema[editar | editar código-fonte]

Considere um grafo G = (V, A), onde V é o conjunto de n vértices e A o conjunto de arestas. Para um problema (k,v) de partição balanceada, o objetivo é particionar G em k componentes de tamanho máximo v·(n/k), enquanto minimiza a capacidade das arestas entre elementos separados.[1] Também, dado o G e um inteiro k > 1, divida V em k partes (subconjuntos) V1, V2, ..., Vk sendo que essas partes devem ser disjuntas e ter o mesmo tamanho, e o número de arestas com pontos finais em diferentes partes é minimizado. Tais problemas de partições foram discutidos na literatura como aproximação de duplo critério ou abordagem de aproximação de recursos. Uma extensão comum são os hipergrafos, onde uma aresta pode conectar mais de dois vértices. Uma hiperaresta não é cortada se todos os vértices estão na mesma partição, e cortadas exatamente uma vez caso contrário, não importando quantos vértices estão em cada lado. Esse tipo de uso é comum em automação de design eletrônico.

Análise[editar | editar código-fonte]

Para um problema específico balanceado (k, 1 + ε), procuramos encontrar o custo mínimo da partição de G em k elementos com cada componente contendo o máximo de (1 + ε)·(n/k) nós. Comparamos os custos desse algoritmo de aproximação ao custo de (k,1) cortes, em que cada um dos k componentes devem ter exatamente o mesmo tamanho de (n/k) nós cada, sendo, assim, um problema mais restrito. Todavia,

Já sabemos que o corte (2,1) é o corte mínimo do problema da bisseção e este é NP-Completo.[5] Em seguida, avaliamos um problema 3-partições no qual n = 3k, que também é limitado em tempo polinomial.[1] Agora, se assumirmos que temos um algoritmo de aproximação finita para (k, 1)-partições equilibradas, então, cada uma das instancias da 3-partição pode ser resolvida usando a partição balanceada (k,1) em G ou não pode ser resolvida. Se a instância de 3-partição pode ser resolvida então o problema do (k, 1)-particionamento balanceado em G pode ser resolvido sem cortar nenhuma aresta. Entretanto, se a instância 3-partição não pode ser resolvida, o (k, 1)-paticionamento balanceado ideal em G vai cortar pelo menos uma aresta. Um algoritmo de aproximação com fator de aproximação finito tem de diferenciar entre estes dois casos. Assim, pode-se resolver o problema da 3-partição no qual há uma contradição quando assume-se que P = NP. Entretanto, é evidente que um problema de (k,1)-particionamento balanceados não tem algoritmo de aproximação em tempo polinomial com fator de aproximação finito a menos que P = NP.[1]

O teorema separador de planos diz que qualquer n-vértice do grafo planar pode ser particionado em partes aproximadamente iguais com a remoção de O(√n) vértices. Esta não é uma partição no sentido descrito anteriormente, porque a partição é nos vértices e não nas arestas. Porém, o mesmo resultado implica que cada grafo planar de of grau limitado tem um equilíbrio de corte com O(√n) arestas.

Métodos de partição de Grafos[editar | editar código-fonte]

Visto que o problema de particionamento de grafos é um problema difícil, soluções práticas são baseadas em heurísticas. Existem duas heurísticas principais, local e global. Métodos locais bem conhecidos são os algoritmos de Kernighan–Lin, e algoritmos de Fiduccia-Mattheyses, que são os primeiros algoritmos 2-vias de corte que são eficientes usando estratégias de busca locais. A sua principal desvantagem é o particionamento inicial arbitrário do conjunto vértice, que pode afetar a qualidade final da solução. A aproximação global dependem de propriedades do grafo inteiro e não só de uma partição arbitrária inicial. O exemplo mais conhecido é o espectro de partição, onde uma partição é derivada de um espectro de matrizes de adjacência.

Métodos de multi-nível[editar | editar código-fonte]

Um algoritmo de particionamento de grafos multi-nível funciona aplicando um ou mais estágios. Cada estágio reduz o tamanho de um grafo por pela eliminação de vértices e arestas, divisórias no grafo menor, em seguida, mapeia novamente e refina esta partição do grafo original.[6] Uma grande variedade de métodos de particionamento e refinamento pode ser aplicado no conjunto do sistema multi-nível. Em muitos casos, esta aproximação pode nos dar tempo de execução mais rápido e resultados de alta qualidade. Um exemplo que é muito utilizado dessa aproximação é o METIS,[7] um particionador de grafos, e o hMETIS, o mesmo particionador mas para hipergrafos.[8]

Particionamento de espectro e espectro de bisseção[editar | editar código-fonte]

Dado um grafo com a matriz de adjacência A, onde uma entrada Aij implica uma aresta entre os nós i e j, e a matriz de nível D, que é uma matriz diagonal, onde cada entrada na diagonal de uma linha i, dii, representa o grau/nível de um nó i. A Matriz de Laplace L é definida como L = D − A. Agora, uma partição na proporção de corte de G = (VE) é definida como uma partição de V na disjunção U, e W, de tal modo que o custo de corte (U,W)/(|U|·|W|) é minimizado.

Em tal cenário, o segundo menor autovalor (λ) de L, produz um limite inferior para o custo ótimo (c) de partição de corte com relação c ≥ λ/n. O autovetor (V) correspondente à λ, chamado de vetor de Fiedler, bissecciona o grafo em apenas duas comunidades baseadas no sinal da entrada do vetor correspondente. Dividindo em um número maior de comunidades é geralmente atingido ao fazendo bisseções repetidas, mas nem sempre isso dá resultados satisfatórios. Os exemplos nas figuras 1 e 2 mostram o espectro de bisseção.

Figura 1: O grafo G = (5,4) é analisado com bisseção espectral. A combinação linear dos dois menores autovetores leva a [1 1 1 1 1]' possuindo um autovalor = 0.
Figura 2: O grafo G = (5,5) ilustra que o vetor de Fiedler em vermelho corta o grafo em duas comunidades, uma com vértices {1,2,3} com entradas positivas no espaço vetorial, e outra comunidade tem vértices {4,5} com entradas de espaço de vetor negativos.

Particionamento mínimo corte no entanto falha quando o número de comunidades a ser particionado, ou o tamanho das partições são desconhecidas. Por exemplo, otimizando o tamanho do corte para grupos de tamanho qualquer coloca todos os vértices na mesma comunidade. Além disso, o tamanho do corte pode ser a coisa errada a minimizar uma vez que uma boa divisão não é apenas aquele com pequeno número de arestas entre as comunidades. Isso motivou o uso da Modularidade (Q) [9] como uma métrica para otimizar e balancear uma partição de grafo. O exemplo na figura 3 ilustra 2 instâncias do mesmo grafo de modo que em (a) modularidade (Q) representa a métrica de particionamento e em (b), proporção de corte representa a métrica de particionamento. Entretanto, sabe-se que Q sofre um limite de resolução, produzindo resultados duvidosos quando está lidando com comunidades pequenas. Neste contexto, Surprise[10] foi proposta como uma alternativa de aproximação para a avaliação de qualidade de uma partição.

Figura 3: Grafo ponderado G pode ser particionado para maximizar Q em (a) ou para minimizar a proporção de corte em (b). Nós vemos que (a) é uma melhor partição balanceada, motivando, assim, a importância da modularidade em problemas de particionamento de grafos.

Outros métodos de partição[editar | editar código-fonte]

Modelos de spin têm sido usados para o agrupamento de dados multivariados que similaridades são convertidas em forças de acoplamento.[11] As propriedades de configuração de spin do estado fundamental pode ser diretamente interpretado como comunidades. Entretanto, um grafo é particionado para minimizar o Hamiltoniano do grafo particionado. O Hamiltoniano (H) é derivado por atribuindo as seguintes recompensas partição e penalidades.

  • Recompensas para arestas internas entre nós do mesmo grupo (mesmo spin)
  • Penaliza arestas que faltam no mesmo grupo
  • Penaliza arestas existentes entre diferentes grupos
  • Recompensar a falta de ligações entre os diferentes grupos.

Adicionalmente, clusterings baseados em Kernel PCA tomam a forma de mínimos quadrados com suporte ao framework Vector Machine, e, portanto, torna-se possível projetar as entradas de dados para um espaço de características do kernel induzida que tem variação máxima, implicando, assim, uma alta de separação entre as comunidades projetadas [12]

Alguns métodos expressam o particionamento de grafo como um problema de otimização multi-critérios que podem ser resolvidos através de métodos locais expressos em um framework teórico de jogo onde cada nó faz uma decisão sobre a partição que ele escolhe.[13]

Ferramentas de Software[editar | editar código-fonte]

Um dos primeiros[carece de fontes?] pacotes de software disponibilizados ao público é chamado Chaco[14] devido à Hendrickson e Leland. Como a maioria dos pacotes de software disponíveis publicamente,[carece de fontes?] Chaco implementa a abordagem a vários níveis descritos acima e básicos algoritmos de busca local. Além disso, implementar técnicas de separação espectral.

METIS[7] é um grafo de particionamento conhecido, criado por Karypis and Kumar. kMetis é focadoPredefinição:Weasel-inline em particionamento rápido e hMetis,[8] que é um particionador de hipergrafos, visa a qualidade de particionamento. Predefinição:Weasel-inline ParMetis[7] é uma implementação paralela do algoritmo de particionamento de grafos Metis.

PaToH[15] é também largamente utilizado [carece de fontes?] como particionador de hipergrafos que produz partições de alta qualidade[carece de fontes?].

Scotch[16] é um framework de grafos criado por Pellegrini. Ele usa bisseção recursiva multinível e inclui sequencial, bem como técnicas de separação paralelas.

Jostle[17] é um particionamento grafo sequencial e paralelo solver desenvolvido por Chris Walshaw. a versão comercializada dele é conhecida como NetWorks.

Se um modelo de rede de comunicação está disponível, então Jostle e Scotch são capazes de construir este modelo levando em consideração o processo de particionamento.[carece de fontes?]

Party[18] implementa a o framework Bubble/shape-optimized e o algoritmo de Conjuntos Úteis.

O pacote de software DibaP[19] e seu variante MPI-parallelo PDibaP[20] por Meyerhenke implementar o framework Bubble usando difusão; DibaP também usa técnicas baseadas em AMG para fortalicer e resolver sistemas lineares que surgem na abordagem difusiva.

Sanders e Schulz divulgou um pacote de particionamento de grafos chamado KaHIP[21] (Karlsruhe High Quality Partitioning) forcando em soluções da qualidade.Predefinição:Peacock-term Ele implementa por exemplo métodos baseados em fluxos, pesquisas locais mais localizada, e várias meta-heurísticas paralelas e sequenciais.

Para resolver o problema de balanceamento de carga em aplicações paralelas, versões distribuídas dos particionadores sequenciais Metis, Jostle e Scotch têm sido desenvolvidos. [carece de fontes?]

As ferramentas Parkway[22] por Trifunovic e Knottenbelt e também Zoltan[23] por Devine et al. focam em particionamento de hipergrafos.

Lista de frameworks de código aberto grátis:

Npme Licença Breve Descrição
Chaco GPL pacote de software da implementação de técnicas espectrais e a abordagem multinível
DiBaP * particionamento gráfico baseado em técnicas de vários níveis, algébrica multigrid, bem como gráfico baseado difusão
Jostle * técnicas multinível de separação e difusão de balanceamento de carga, seqüencial e paralelo
KaHIP GPL várias meta-heurísticas paralelas e seqüenciais, garante a limitação de equilíbrio
kMetis Apache 2.0 pacote de particionamento de grafos com base em técnicas de vários níveis e k-vias de busca local
Mondriaan LGPL particionador de matriz para particionar matrizes esparsas retangulares
PaToH BSD particionamento multi-nível de hipergrafos
Parkway * particionamento hipergrafo multinível paralelo
Scotch CeCILL-C implementa bisseção recursiva multinível, bem como técnicas de difusão, seqüencial e paralelo
Zoltan BSD particionamento de hipergrafo

Referências

  1. a b c d e Andreev, Konstantin and Räcke, Harald, (2004). «Balanced Graph Partitioning». Barcelona, Spain. Proceedings of the sixteenth annual ACM symposium on Parallelism in algorithms and architectures: 120–124. ISBN 1-58113-840-7. doi:10.1145/1007912.1007931 
  2. Aydin Buluc and Henning Meyerhenke and Ilya Safro and Peter Sanders and Christian Schulz (2013). «Recent Advances in Graph Partitioning». 36 páginas 
  3. Feldmann, Andreas Emil and Foschini, Luca (2012). «Balanced Partitions of Trees and Applications». Paris, France. Proceedings of the 29th International Symposium on Theoretical Aspects of Computer Science: 100–111 
  4. a b Feldmann, Andreas Emil (2012). «Fast Balanced Partitioning is Hard, Even on Grids and Trees». Bratislava, Slovakia. Proceedings of the 37th International Symposium on Mathematical Foundations of Computer Science 
  5. Garey, Michael R. and Johnson, David S. (1979). Computers and intractability: A guide to the theory of NP-completeness. [S.l.]: W. H. Freeman & Co. ISBN 0-7167-1044-7 
  6. Hendrickson, B. and Leland, R. (1995). A multilevel algorithm for partitioning graphs. Proceedings of the 1995 ACM/IEEE conference on Supercomputing. ACM. 28 páginas 
  7. a b c Karypis, G. and Kumar, V. (1999). «A fast and high quality multilevel scheme for partitioning irregular graphs». SIAM Journal on Scientific Computing. 20 (1). 359 páginas. doi:10.1137/S1064827595287997 
  8. a b Karypis, G. and Aggarwal, R. and Kumar, V. and Shekhar, S. (1997). «Multilevel hypergraph partitioning: application in VLSI domain». Proceedings of the 34th annual Design Automation Conference. pp. 526–529 
  9. Newman, M. E. J. (2006). «Modularity and community structure in networks». PNAS. 103 (23): 8577–8696. PMC 1482622Acessível livremente. PMID 16723398. doi:10.1073/pnas.0601602103 
  10. Rodrigo Aldecoa and Ignacio Marín (2011). «Deciphering network community structure by Surprise». PLoS ONE. 6 (9): e24195. PMC 3164713Acessível livremente. PMID 21909420. doi:10.1371/journal.pone.0024195 
  11. Reichardt, Jörg and Bornholdt, Stefan (julho de 2006). «Statistical mechanics of community detection». Phys. Rev. E. 74 (1). 016110 páginas. doi:10.1103/PhysRevE.74.016110 
  12. Carlos Alzate and Johan A.K. Suykens (2010). «Multiway Spectral Clustering with Out-of-Sample Extensions through Weighted Kernel PCA». IEEE Computer Society. IEEE Transactions on Pattern Analysis and Machine Intelligence. 32 (2): 335–347. ISSN 0162-8828. PMID 20075462. doi:10.1109/TPAMI.2008.292 
  13. Kurve, Griffin, Kesidis (2011) "A graph partitioning game for distributed simulation of networks" Proceedings of the 2011 International Workshop on Modeling, Analysis, and Control of Complex Networks: 9 -16
  14. Bruce Hendrickson. «Chaco: Software for Partitioning Graphs» 
  15. Ü. Catalyürek and C. Aykanat (2011). PaToH: Partitioning Tool for Hypergraphs 
  16. C. Chevalier and F. Pellegrini (2008). «PT-Scotch: A Tool for Efficient Parallel Graph Ordering». Parallel Computing. 34 (6): 318–331. doi:10.1016/j.parco.2007.12.001 
  17. C. Walshaw and M. Cross (2000). «Mesh Partitioning: A Multilevel Balancing and Refinement Algorithm». Journal on Scientific Computing. 22 (1): 63–80. doi:10.1137/s1064827598337373 
  18. R. Diekmann, R. Preis, F. Schlimbach and C. Walshaw (2000). «Shape-optimized Mesh Partitioning and Load Balancing for Parallel Adaptive FEM». Parallel Computing. 26 (12): 1555–1581. doi:10.1016/s0167-8191(00)00043-0 
  19. H. Meyerhenke and B. Monien and T. Sauerwald (2008). «A New Diffusion-Based Multilevel Algorithm for Computing Graph Partitions». Journal of Parallel Computing and Distributed Computing. 69 (9): 750–761. doi:10.1016/j.jpdc.2009.04.005 
  20. H. Meyerhenke (2013). «Shape Optimizing Load Balancing for MPI-Parallel Adaptive Numerical Simulations.». 10th DIMACS Implementation Challenge on Graph Partitioning and Graph Clustering. pp. 67–82 
  21. P. Sanders and C. Schulz (2011). «Engineering Multilevel Graph Partitioning Algorithms». Proceeings of the 19th European Symposium on Algorithms (ESA). 6942. pp. 469–480 
  22. A. Trifunovic and W. J. Knottenbelt (2008). «Parallel Multilevel Algorithms for Hypergraph Partitioning». Journal of Parallel and Distributed Computing. 68 (5): 563–581. doi:10.1016/j.jpdc.2007.11.002 
  23. K. Devine and E. Boman and R. Heaphy and R. Bisseling and Ü. Catalyurek (2006). «Parallel Hypergraph Partitioning for Scientific Computing». Proceedings of the 20th International Conference on Parallel and Distributed Processing. pp. 124–124 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]