Partido Social Progressista (1946)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo é sobre partido de 1946. Para partido de 1987, veja Partido Social Progressista (1987).
Partido Social Progressista
Partido Social Progressista (1946)
Presidente Adhemar de Barros
Fundação junho de 1946
Dissolução 27 de outubro de 1965
Sede Rio de Janeiro, RJ[1]
Ideologia Conservadorismo[2]
Espectro político Direita[3]
Antecessor Durante as Primeira e Segunda Repúblicas Brasileiras:
Partido Republicano Paulista (membros paulistas ligados a Adhemar de Barros)
Início da Quarta República Brasileira:
Partido Republicano Progressista
Sucessor ARENA
Fusão PRP
PPS
PAN
Cores      Marrom
     Branco
Sigla PSP

Política do Brasil
Partidos políticos
Eleições

O Partido Social Progressista (PSP) foi fundado em São Paulo por Adhemar de Barros, em junho de 1946. Criado a partir do Partido Republicano Progressista, presidido pelo mesmo Ademar, foi o resultado de uma fusão que além do PRP juntou o Partido Agrário Nacional (PAN) e o Partido Popular Sindicalista (PPS).[4]

Na prática, foi a maior agremiação partidária depois do PSD, PTB e UDN entre 1947-1965 e o maior partido do estado de São Paulo no mesmo período. Foi dissolvido pelo Ato Institucional Número Dois (AI-2), de 27 de outubro de 1965. A maioria dos membros do PSP se agrupou no partido do governo, a Aliança Renovadora Nacional.[2]

Foi representado por um presidente da República, João Café Filho, o vice de Getúlio Vargas em seu segundo mandato, que assumiu o cargo após o suicídio deste.

Foi extremamente forte no estado de São Paulo, sob a direção de Adhemar de Barros, novamente Governador do Estado eleito por duas vezes e Prefeito de São Paulo durante esse período, além de ter sido candidato à Presidência em 1960, obtendo mais de 20% dos votos. Notável também foi a participação de Benedito Manhães Barreto, que serviu como deputado federal por São Paulo[5] e secretário da fazenda do estado de São Paulo.[6] Outro governador do PSP foi Lucas Nogueira Garcez, lançado por Adhemar.

Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Eleições presidenciais e vice-presidenciais[editar | editar código-fonte]

Ano Imagem Candidato(a) a Presidente Candidato a Vice-Presidente Coligação Votos % Colocação
1950[nota 1]
Getúlio Vargas (PTB) Frente Populista
(PTB/PSP)
3.849.040 48,73
Café Filho (PSP) 2 520 790 35,76
1955[nota 1]
Adhemar de Barros (PSP) PSP 2.222.725 25,77
Danton Coelho (PSP) 1.140.261 14,05
1960[nota 1]
Adhemar de Barros (PSP) PSP 2.195.709 18,79

Notas e referências

Notas

  1. a b c Entre 1950 e 1960, as eleições para presidente e vice-presidente eram feitas de forma separada.

Referências

  1. https://www.tse.jus.br/hotsites/registro_partidario/psprogressista/identificacao.htm
  2. a b «Partido Social Progressista (PSP-1946)». CPDOC 
  3. Babireski, Flávia Roberta (2014). «3.2 Partidos de direita no Brasil». A direita no Brasil, Chile e Uruguai: estudo dos programas e manifestos partidários (PDF) (Dissertação de Mestrado). Curitiba: Universidade Federal do Paraná. p. 35. 113 páginas 
  4. «Partido Republicano Progressista (PRP- 1945)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 17 de abril de 2023 
  5. «BENEDITO MANHAES BARRETO». CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do Brasil 
  6. «Secretários da Fazenda» 
  7. Bancada na Eleição Portal da Câmara dos Deputados. Acessado em 19 de abril de 2016.
  8. «Senadores». Portal do Senado Federal. Consultado em 19 de abril de 2016 
Ícone de esboço Este artigo sobre a política do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.