Patriarcado de Veneza
Patriarcado de Veneza
Patriarchatus Venetiarum | |
|---|---|
| Basílica de São Marcos | |
| Localização | |
| País | Itália |
| Território | Província de Veneza, Região do Vêneto |
| Dioceses Sufragâneas | Diocese de Adria-Rovigo Diocese de Belluno-Feltre Diocese de Chioggia Diocese de Concordia-Pordenone Diocese de Pádua Diocese de Treviso Diocese de Verona Diocese de Vicenza Diocese de Vittorio Veneto |
| Estatísticas | |
| População | 370 726 |
| Vigararias | 13 |
| Paróquias | 128 |
| Sacerdotes | 240 |
| Informação | |
| Rito | Romano |
| Criação da Diocese | 774 |
| Elevação a Patriarcado | 8 de outubro de 1451 |
| Catedral | Basílica de São Marcos |
| Padroeiro | São Marcos |
| Governo do Patriarcado | |
| Patriarca | Francesco Moraglia |
| Vigário-Geral | Angelo Pagan |
| Jurisdição | Patriarcado Metropolitano (Sé Metropolitana Patriarcal) |
| Contactos | |
| Endereço | Castello, n° 4264 - 30122 Veneza, Itália. Telefone: 041-2702411 |
| Página Oficial | www.patriarcatovenezia.it |
| dados em catholic-hierarchy.org Categoria:Patriarcados · Todas as dioceses Projeto Catolicismo | |
O Patriarcado de Veneza (em latim: Patriarchatus Venetiarum, em italiano: Patriarcato di Venezia) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Veneza, na Itália, é um dos poucos patriarcados de rito latino da Igreja Católica, juntamente com o patriarcado de Lisboa (em Portugal), o patriarcado das Índias Orientais, o patriarcado latino de Jerusalém e a própria diocese de Roma.
História
[editar | editar código]Foi em 1451[1] que o título de patriarca foi atribuído pela primeira vez ao então bispo de Veneza, um título que concede aos seus titulares uma precedência sobre todos os Bispos e Arcebispos. A elevação a Patriarcado constitui a mais elevada dignidade honorífica atribuível pela Igreja Católica a uma diocese ou arquidiocese.
Por diversas vezes na História da Igreja Católica os patriarcas de Veneza foram eleitos papas, como aconteceu no século XX com Pio X, João XXIII e João Paulo I.
A Sé do Patriarcado de Veneza (ou simplesmente de Arquidiocese de Veneza) é a célebre Basílica de São Marcos, em Veneza.
O Patriarca de Veneza é tradicionalmente nomeado cardeal, mas ao contrário do Patriarca de Lisboa que tem por Bula Papal o privilégio de ser elevado a Cardeal no consistório seguinte à sua nomeação, os prelados de Veneza apenas o são por tradição e não por privilégio legal. Após a ascensão à dignidade cardinalícia o Patriarca de Veneza goza do título de Cardeal-Patriarca de Veneza.
Cronologia dos Patriarcas e bispos-auxiliares do século XX
[editar | editar código]Arcebispos recentes:
| # | Nome | Período | Notas |
|---|---|---|---|
| Patriarca | |||
| Francesco Moraglia | 2012-atual | ||
| Angelo Cardeal Scola | 2002-2011 | Nomeado Arcebispo de Milão | |
| Marco Cardeal Cé | 1979-2002 | ||
| Albino Cardeal Luciani | 1970-1978 | Eleito Papa João Paulo I | |
| Giovanni Cardeal Urbani | 1958-1969 | ||
| Angelo Giuseppe Cardeal Roncalli, O.F.S. | 1953-1958 | Eleito Papa João XXIII | |
| Carlo Agostini | 1949-1952 | ||
| Adeodato Giovanni Cardeal Piazza, O.C.D. | 1936-1948 | Nomeado Secretário da Congregação para os Bispos | |
| Pietro Cardeal La Fontaine | 1915-1935 | ||
| Aristide Cardeal Cavallari | 1904-1914 | ||
| Giuseppe Melchiorre Cardeal Sarto, O.F.S. | 1893-1903 | Eleito Papa Pio X | |
| Domenico Cardeal Agostini | 1877-1891 | ||
| Giuseppe Luigi Cardeal Trevisanato | 1862-1877 | ||
| Angelo Francesco Ramazzotti, O.Ss.C.A. | 1858-1861 | ||
| Bispos auxiliares | |||
| Beniamino Pizziol | 2008-2011 | Nomeado Bispo de Vicenza | |
| Giuseppe Olivotti | 1957-1974 | ||
| Augusto Gianfranceschi | 1953-1957 | Nomeado Bispo de Cesena-Sarsina | |
| Giovanni Jeremich | 1929-1948 | ||
| Aristide Cavallari | 1903-1904 | Elevado a Patriarca | |
Referências
- ↑ "Translatio patriarchalis Ecclesiae Graden. ad civitatem Venetiarum, cum suppressione tituli eiusdem Ecclesiae Gradensis", in: Bullarum, diplomatum et privilegiorum sanctorum Romanorum pontificum Taurinensis editio, vol. 5 (Turim: Franco et Dalmazzo, 1860), pp. 107–109.
