Paulo de Morais

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Paulo de Morais
Paulo de Morais
Paulo de Morais
Dados pessoais
Nome completo Paulo Alexandre Baptista Teixeira de Morais
Nascimento 22 de dezembro de 1963 (60 anos)
Viana do Castelo, Portugal Portugal
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Alma mater Universidade do Porto
Cônjuge Maria Elsa Costa e Silva de Morais
Partido Partido Social Democrata (Portugal)
(1980–2013)
Religião Católico
Ocupação Professor Universitário

Paulo Alexandre Baptista Teixeira de Morais Viana do Castelo, 22 de dezembro de 1963 (60 anos), é um docente universitário e um político português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

É licenciado em Matemática, tem um MBA em Comércio Internacional e é doutorado em Engenharia e Gestão Industrial pela Universidade do Porto. Foi dirigente associativo estudantil e iniciou a sua atividade profissional no Ensino Superior. Passou ainda pelo setor empresarial e foi vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, de 2002 a 2005, tendo sido responsável pelos pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação. Regressou então ao ensino e ao seu combate de sempre pela denúncia dos mecanismos de corrupção em Portugal. É professor na Universidade Portucalense. Integrou o grupo de trabalho para a revisão do Índice de Perceções da Corrupção, levada a cabo pela Transparency International. Foi perito no Comité Económico e Social Europeu. É Presidente da Frente Cívica, Associação de Intervenção Cívica, que fundou em 2016. É perito do Conselho da Europa em missões internacionais sobre boa governação pública, luta anticorrupção e branqueamento de capitais. É Presidente da Assembleia Geral da Associação Portugal-Moçambique. Publicou os livros “Porto de Partida, Porto de Chegada”, “Mudar o Poder Local”, “Da Corrupção à Crise” e "Janela do Futuro". É colaborador regular do jornal "Correio da Manhã"[1]. É docente do ensino superior nas áreas da Estatística e Matemática. Atualmente, é professor na Universidade Portucalense, no Porto.

Foi co-fundador[2]e vice-presidente da Direção da Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), [3] capítulo nacional da Transparency International. Pediu a suspensão do mandato de vice-presidente da TIAC para se candidatar à presidência da República.[4]

Tem fortemente denunciado, em diversos meios de comunicação social, a corrupção e a promiscuidade entre os poderes políticos e os poderes económicos, e a inconstitucionalidade preconizada por alguns escritórios de advogados, ao serem redatores das leis nacionais, e ao mesmo tempo representantes nos meios judiciais de entidades que se deparam com essas mesmas leis.[5]

Foi candidato independente às eleições presidenciais de 2016,[6] tendo angariado mais de 100 000 votos[7]. Colocou na agenda das presidenciais o tema da corrupção e da violação dos princípios constitucionais.

Também foi candidato a eurodeputado nas eleições europeias de 2019 pelo partido Nós, Cidadãos!.

Referências

  1. Colunistas do Correio da Manhã
  2. «Membros Fundadores» (PDF). transparencia.pt. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  3. «Relatório e Contas do ano de 2010» (PDF). transparencia.pt. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  4. «Pedido de suspensão do Mandato de vice-presidente da TIAC» (PDF). transparencia.pt. Consultado em 29 de junho de 2015 
  5. Helena Pereira (9 de abril de 2015). «Paulo Morais e a corrupção: Quem ele já acusou e de quê». Observador. Consultado em 29 de junho de 2015 
  6. Maria Lopes. «Os candidatos presidenciais». Público. Consultado em 22 de outubro de 2021 
  7. Ministério da Administração Interna: Presidenciais 2016 - Resultados Globais.

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

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