Pedro Geraldo Costa

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Pedro Geraldo Costa
Deputado federal por São Paulo
Período março de 1980
até janeiro de 1983
Deputado estadual por São Paulo
Período 1963–1975
Vereador por São Paulo
Período 1955–1963
Dados pessoais
Nascimento 22 de junho de 1918
Bragança Paulista, SP
Morte 15 de novembro de 1990 (72 anos)
São Paulo, SP
Cônjuge Mildred Costa
Partido PDC (1945–1958)
PST (1958–1959)
PSD (1959–1965)
ARENA (1965–1979)
PDS (1979–1985)
PPB (1985)
Profissão Político, radialista e publicitário

Pedro Geraldo Costa (Bragança Paulista, 22 de junho de 1918São Paulo, 15 de novembro de 1990) foi um radialista, publicitário e político brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Francisco Costa e Júlia Brandi Costa, mudou-se para São Paulo em 1936, trabalhando como faxineiro, entregador e vendedor na Livraria Garrot. Formou-se em direito na USP, onde estudava à noite.

Como jornalista, Pedro Geraldo esteve durante pouco tempo na Rádio Record, e manteve por 20 anos o programa "Meditação", que tratava de assuntos religiosos (utilizando os pseudônimos "Pedro Amigo" e "Tio Pedro") na Rádio Nacional de São Paulo (atual Rádio Globo São Paulo). Trabalhou ainda em um programa que dava conselhos para noivas.

Trajetória política[editar | editar código-fonte]

Tendo sido um dos fundadores do PDC, Pedro Geraldo concorreu, por este partido, a uma cadeira de vereador em São Paulo em 1955, ficando com a maior votação. 2 anos depois, foi candidato a vice-prefeito na chapa de Francisco Prestes Maia, que tinha, além do PDC, o PR, a UDN, o PL (não deve ser confundido com o partido homônimo, fundado em 1985), o PSB e o PTN, não tendo sucesso.

Em 1958, agora pelo PST, disputa a eleição para o governo do estado de São Paulo, agora como candidato a vice de Auro de Moura Andrade. Embora obtivesse mais votos que o companheiro de chapa, foi derrotado pelo candidato da coligação PTN-PSB, Carvalho Pinto, apoiado pelo então governador Jânio Quadros. Em 1959, filia-se ao PSD e reelege-se vereador, ficando até 1962, quando é eleito deputado estadual.

Três anos depois, candidata-se à prefeitura de São Paulo, perdendo para José Vicente Faria Lima, da UDN. Com a extinção dos partidos políticos por decisão do AI-2, filia-se à ARENA ainda em 1965, emplacando outros 2 mandatos de deputado estadual. Não conseguiu se reeleger em 1974, e ficou 4 anos longe da política.

Candidatou-se a deputado federal em 1978, ficando como suplente. No ano seguinte, o bipartidarismo é dissolvido e Pedro Geraldo ingressa no PDS (sucessor da ARENA). Com a nomeação de Francisco Rossi à Secretaria de Esportes e Turismo de São Paulo, assume a vaga do deputado licenciado. Titular da Comissão de Comunicação e suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, apresentou, em janeiro de 1981, um projeto de lei que proibia o registro de crianças com o nome de Jesus. No mesmo ano assinou a proposta de emenda à Constituição do deputado Bezerra de Melo, que prorrogava os mandatos de parlamentares e governadores. Em 1982, candidata-se à reeleição, porém não logra êxito.

Em 1985, filia-se ao recém-fundado PPB e disputa a eleição municipal. Fica em sexto lugar, com 27.889 votos. Após o pleito, encerra a carreira política e dedica-se à sua obra assistencial "Quartel do Povo", além de atuar como radialista e publicitário.

Morte[editar | editar código-fonte]

Pedro Geraldo morreu em 15 de novembro de 1990, aos 72 anos de idade. Era casado com Mildred Costa, com quem teve 6 filhos.

Referências

  1. Redação. «Pedro Geraldo Costa». CPDOC FGV. Consultado em 17 de outubro de 2016