Pedro de Freitas Branco
Pedro de Freitas Branco | |
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Nascimento | 31 de outubro de 1896 Lisboa |
Morte | 24 de março de 1963 (66 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | maestro, compositor |
Prêmios | Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada |
Pedro António da Costa de Freitas Branco CvSE • ComSE (Lisboa, 31 de Outubro de 1896 - Lisboa, 24 de Março de 1963) foi um maestro português.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu a 31 de Outubro de 1896 na na Rua da Quintinha, em Lisboa.
Estudou violino com Andrés Goñis e Francisco Benetó e harmonia e contraponto com seu irmão Luís de Freitas Branco. Iniciou estudos de engenharia mas abandonou-os em 1924 para se dedicar em exclusivo à música, tendo passado dois anos em Londres onde se chegou a apresentar como cantor.
De regresso a Portugal, criou em 1928 a Companhia Portuguesa de Ópera Lírica, com sede no Teatro de São João do Porto, que não sobreviveu por dificuldades financeiras.
Entre 1928 e 1932, dirigiu no Teatro Tivoli os Concertos Sinfónicos Portugueses ou Concertos Sinfónicos de Lisboa. A sua carreira internacional arrancou em 1932 com o convite que lhe foi dirigido por Maurice Ravel para dirigir em Paris diversas obras deste compositor. O êxito então obtido fez com que se fixasse naquela cidade em 1933, tendo durante os quatro anos seguintes dirigido diversas orquestras francesas e europeias, entre elas a dos Concertos Lamoureux.
Em 1934 foi igualmente convidado a criar a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, cuja direcção assumiu até à sua morte. Nas décadas de 1940 e 1950, a sua carreira internacional, a mais prestigiosa de um maestro português de qualquer época, desenvolveu-se não só em concertos mas também na ópera, tendo-se apresentado com cantores como Beniamino Gigli, Giuseppe di Steffano, e Victoria de los Angeles, ou instrumentistas como o pianista Wilhelm Kempff.
Até 1961, dirigiu igualmente a Orquestra Sinfónica de Lisboa, à frente da qual estreou em Portugal muitas obras de compositores do século XX como Richard Strauss, Paul Hindemith e Luigi Dallapiccola. Dois dos discos que gravou receberam o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros, o primeiro em 1954 com obras de Maurice Ravel, e o segundo em 1962 com obras de Manuel de Falla.
A 12 de Janeiro de 1931, foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, e a 11 de Abril de 1939, foi elevado a Comendador da mesma Ordem.[1]
Foi casado com a pianista Marie Antoinette Levêque Freitas Branco.
Morreu a 24 de Março de 1963 no n.º 23 da Rua da Fábrica das Sedas, em Lisboa.
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Em 1968 a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome à antiga Rua das Fábricas da Seda, artéria onde tinha morado[2].
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Enciclopédia da Música Portuguesa do Século XX, vol. A-C, pp. 165-66
Referências
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Maria da Costa de Freitas Branco". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 23 de novembro de 2015
- ↑ https://www.facebook.com/toponimiadeLisboa/photos/ms.c.eJxFjtsNwDAIAzeqbCA89l~_sKmnI78lnmyiFuTvCysMe~;kANqSAOEDRYeoBKGF2vovw6AjVKtGJ~_QSc4HcZOqFzQpb4OYDXImJXYiVlZq6~;nKJJ7RV4ORSxB.bps.a.1093046154083058.1073741905.423215431066137/1093046204083053/?type=3&theater
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «www.infopedia.pt»
- http://guimaraes-musica.blogspot.com/2006/06/histria-da-msica-popular-em-portugal.html Em falta ou vazio
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