Pedrosa

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Pedrosa
Informações pessoais
Nome completo Roberto Gomes Pedrosa
Data de nascimento 8 de junho de 1913
Local de nascimento Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Nacionalidade brasileiro
Data da morte 4 de janeiro de 1954 (40 anos)
Local da morte São Paulo, (SP), Brasil
Apelido Pedrosa
Informações profissionais
Posição Goleiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1930–1934
1935–1937
1938–1940
Botafogo
Estudante Paulista
São Paulo
00000 0000(0)
00000 0000(0)
00032 0000(0)
Seleção nacional
1934 Brasil 00019 0000(0)

Roberto Gomes Pedrosa, também conhecido apenas como Pedrosa, (Rio de Janeiro, 8 de junho[1] de 1913São Paulo, 4 de janeiro de 1954),[2] foi um futebolista, dirigente esportivo e político brasileiro.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Iniciou a carreira no Botafogo em 1930 e foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1934 pela Seleção Brasileira. Ingressou no São Paulo em 12 de setembro de 1938 — data da fusão com o Estudante Paulista, de que o futuro dirigente já fazia parte. Pedrosa defendeu as cores são-paulinas até 1940, quando deixou os gramados. Pela Seleção, o goleiro disputou dezenove partidas, sendo duas oficiais.

Ainda em 1940, foi eleito conselheiro do São Paulo. Em 1941, foi nomeado diretor do Departamento de Futebol e, um ano depois, recebeu o título de sócio benemérito. Em 1943, foi indicado diretor do Departamento Técnico da Federação Paulista de Futebol (FPF); em 1944, ocupou o cargo de secretário-geral da FPF; e, em 1945, foi eleito membro do Conselho Regional de Desportos. Foi escolhido em 1946 para ocupar a presidência do São Paulo, e sua profícua atuação deixou marcas indeléveis na vida do clube. Em 1947, foi eleito presidente da Federação Paulista de Futebol — cargo que exerceu, após duas reeleições, até 1954, ano de sua morte, com apenas quarenta anos de idade.[2] Ele também foi vereador de São Paulo por uma legislatura.[2]

Morte[editar | editar código-fonte]

O corpo de Pedrosa foi encontrado por sua empregada em seu apartamento, em Santa Cecília.[2] No dia anterior, ela não tinha percebido que ele já estava morto, tendo imaginado que ele dormia.[2] Segundo o jornal Folha da Manhã, ele teria sofrido um mal súbito no banheiro e, depois de cair, quebrando a privada, teria conseguido levantar-se e dirigir-se até sua cama.[2] A autópsia acusou morte por intoxicação.[2]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Em sua memória, as edições de 1954 a 1966 do Torneio Rio–São Paulo oficialmente se chamavam Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Sucedendo a homenagem interestadual, em 1967 foi criado o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, de caráter nacional.[3] Apesar de as edições de 1968 a 1970, sucessoras do certame de 1967 (possuíam o mesmo sistema de disputa), terem o nome oficial Taça de Prata, ficaram conhecidas popularmente pelo nome anterior. Junto com as dez edições da Taça Brasil (1959 a 1968), as quatro edições do Robertão (nome popular) foram reconhecidas como oficiais do Campeonato Brasileiro, em 2010. O vencedor do Módulo Amarelo do Campeonato Brasileiro de 1987 recebeu o Troféu Roberto Gomes Pedrosa.

Roberto Gomes Pedrosa dá seu nome à praça em São Paulo onde fica localizado o Estádio do Morumbi.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Botafogo

Referências

  1. «Sem importância a reunião dos presidentes». São Paulo: Companhia Paulista Editora e de Jornais. Jornal de Notícias (29 151): 11. 9 de junho de 1946. Consultado em 18 de setembro de 2020 
  2. a b c d e f g «Desaparece com Roberto Gomes Pedrosa uma das mais populares figuras do esporte paulista». Folha da Manhã (9 135). São Paulo: Empresa Folha da Manhã. 6 de janeiro de 1954. 8 páginas. ISSN 1414-5723. Consultado em 11 de março de 2017 
  3. O que foi o Robertão?. [S.l.]: Revista Placar – Edição Tira-Teima. Novembro de 1997. p. 58 
  4. «Roberto Gomes Pedrosa - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 14 de janeiro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]