Penteu
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Penteu, na mitologia grega, foi um semideus, rei de Tebas, neto da deusa Harmonia, trineto de um dos deuses: Ares ou Hefesto. Era filho de Equionte e Agave. Agave era filha da Cadmo.
Família[editar | editar código-fonte]
Penteu era filho de Equionte e Agave. Seu pai, Equionte, era um dos semeados (spartoi): depois que Cadmo matou o dragão de Ares,[1][2][3] e semeou os dentes do dragão na terra. Como uma colheita [2][3][4] nasceram soldados totalmente armados,[3][4] que lutaram até a morte, até que sobraram apenas cinco.[3][5] Equionte, um deles, ordenou que parassem de lutar.[5] Os nomes destes semeados (espartos) eram Equionte, Udeu, Ctônio, Hiperenor e Peloro.[3] Para agradar Ares, Cadmo serviu um ano (equivalente a oito dos anos atuais) a Ares, e depois disso casou-se com Harmonia, a filha da união de Ares com Afrodite.[6]
Agave era um dos vários filhos de Cadmo e Harmonia; Cadmo e Harmonia tiveram quatro filhas, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e um filho, Polidoro.[6]
Dionísio era seu parente, por ser filho de Zeus e Sêmele.[7]
Morte[editar | editar código-fonte]
Penteu foi morto pelo deus Dionísio ou Baco. Este incitou as suas tias a matarem o rei, confundindo-o com um javali, pois este não respeitava os cultos do deus. Mais tarde, foi ressuscitado por ele. O episódio é descrito na peça "As Bacantes" de Eurípedes.
Apesar de ter sido ressuscitado, os parentes de sua linhagem não tiveram a mesma sorte: Sêmele (filha de Cadmo), portanto, sua tia, por ter sido amante de Zeus, foi perseguida até a morte pela deusa Hera. O próprio Baco, por ser fruto dessa relação chegou a ficar louco quando ainda era um semideus, porém mortal, por causa dos sofrimentos impostos pela deusa enfurecida. Ino, sua tia, casada com o rei Atamas, enlouquecido pela deusa Hera, em virtude de terem acolhido o jovem Baco, viu seu marido matar o filho recém-nascido atirando-o contra a parede. Para fugir da sua ira, atirou-se ao mar com seu filho mais velho, Melicerces, nos braços. Os deuses, então, transformaram-nos em duas divindades marinhas, que protegem contra os naufrágios: Leucotéia e Palemon. Seu primo, o herói Actéon, foi morto por seus próprios cães de caça, após ser transformado em um cervo por ver a deusa Ártemis ou Diana desnuda.
A maldição da família tem início quando seu avô, Cadmo, mata a serpente ou dragão consagrada(o) ao seu sogro, pai de Harmonia, o deus Ares/Marte.
Referências
- ↑ Ovídio, Metamorfoses, Livro III, 50-94
- ↑ a b Pausânias (geógrafo), Descrição da Grécia, 9.10.1
- ↑ a b c d e Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 3.4.1
- ↑ a b Ovídio, Metamorfoses, Livro III, 95-114
- ↑ a b Ovídio, Metamorfoses, Livro III, 115-130
- ↑ a b Pseudo-Apolodoro, Biblioteca, 3.4.2
- ↑ Higino, Fabulae, Capítulo CLV, Filhos de Jove
Precedido por Cadmo |
Rei de Tebas |
Sucedido por Polidoro |