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Pistoleiro sem nome

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Pistoleiro sem nome
Homem sem nome
Personagem de Trilogia dos Dólares
Em 1964, no filme A Fistful of Dollars.
Informações gerais
Primeira apariçãoPer un pugno di dollari
Última apariçãoIl buono, il brutto, il cattivo
Criado porSergio Leone
Interpretado porClint Eastwood
Informações pessoais
PseudônimosJoe
Manco
Blondie
O Estranho
Origem Estados Unidos
ResidênciaSan Miguel
Informações profissionais
OcupaçãoPistoleiro
Caçador de recompensas
EspecialidadeRevólver
Combate corpo a corpo

O Pistoleiro sem Nome, também chamado de Estranho ou Homem sem Nome, é um personagem de filmes Western (bangue-bangue), mais comumente associado ao papel ou papéis de cowboy do ator Clint Eastwood em filmes clássicos e de grande popularidade do gênero, principalmente a chamada "Trilogia dos Dólares", de Sergio Leone.

O "Pistoleiro sem Nome" de Eastwood pode ser definido como o arquétipo do cowboy dos filmes estadunidenses: bom de briga, independente e rápido no gatilho — mas com uma diferença em relação aos tradicionais "mocinhos" vividos por John Wayne, Alan Ladd e Randolph Scott, por exemplo. O personagem de Eastwood é cínico, luta "sujo" e possui uma moral ambígua, quase um anti-herói. Não se importa de sacar primeiro e atirar, buscando sempre vantagens (financeiras) para si próprio. Algumas vezes demonstra se importar com outras pessoas.

Na trilogia citada, Eastwood aparece à margem da lei, mercenário, caçador de recompensas e até mesmo fora-da-lei. Ele fala manso e de forma lacônica, dizendo apenas o necessário.

Quanto ao desconhecido nome do personagem, há controvérsias pois nos filmes da trilogia o pistoleiro aparece nos créditos como Joe, Manco e Blondie ('loirinho", em português).[1] Também há dúvidas de se tratar do mesmo personagem. Muitos fãs defendem tratar-se do mesmo nos três filmes da trilogia de Leone e que o terceiro, The Good, the Bad and the Ugly (br.: Três homens em conflito) é, em ordem cronológica, o primeiro do personagem, pois na cena final o pistoleiro veste pela primeira vez seu "poncho" mexicano característico.[2] No segundo filme, Eastwood finge ter dificuldades com uma das mãos, escondendo-a sobre o poncho, dai o apelido de "Manco". Na verdade, ele apenas reserva sua mão direita para o uso da arma, estando sempre pronto para atirar em caso de necessidade.

Os filmes da trilogia dos dólares são os seguintes:

Literatura

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A popularidade dos personagens trouxe uma série de livros spin-off, apelidados de série "Dollars" devido ao tema comum em seus títulos:

  • A Fistful of Dollars, romantização do filme por Frank Chandler
  • For a Few Dollars More, romantização do filme por Joe Millard
  • The Good, the Bad and the Ugly, romantização do filme por Joe Millard
  • A Coffin Full of Dollars por Joe Millard
  • A Dollar to Die For por Brian Fox
  • The Devil's Dollar Sign por Joe Millard
  • The Million-Dollar Bloodhunt por Joe Millard
  • Blood For a Dirty Dollar por Joe Millard

A Coffin Full of Dollars fornece alguma história de fundo; quando ele era jovem, The Man with No Name era um ajudante de rancho que era continuamente perseguido por um homem mais velho chamado Carvell. O exame do corpo de Carvell revelou uma cicatriz que o identificou como Monk Carver, um homem procurado com US $ 1.000 Depois de comparar a recompensa recebida com seu salário de 10 dólares por mês no rancho, o jovem vaqueiro decidiu mudar de vida e se tornar um caçador de recompensas.

Histórias em quadrinhos

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Em julho de 2007, a editora americana Dynamite Entertainment anunciou que iriam publicar um série em quadrinhos com o personagem. Situado após os acontecimentos de The Good, the Bad and the Ugly, a série foi escrita por Christos Gage. Na sétima edição, a série foi assumida por Luke Lieberman e Matt Wolpert. Dynamite se refere a ele como "Blonde", o apelido que Tuco usa para ele em The Good, the Bad and the Ugly.[2] A primeira edição foi lançada em março de 2008, intitulada The Man with No Name: The Good, The Bad, and The Uglier.[3] Luke Lieberman e Matt Wolpert assumiram a escrita das edições #7-11.[4][5] Inicialmente, Chuck Dixon estava programado para assumir as tarefas de escrita na edição #12, mas Dynamite encerrou a série e optou por usar o enredo de Dixon para uma nova série intitulada The Good, The Bad and The Ugly.[6] A nova série não é uma adaptação do filme, apesar do título. Depois de lançar oito edições, a Dynamite abandonou a série.

Referências

  1. Curti, Roberto (2 de agosto de 2016). Tonino Valerii: The Films. [S.l.]: McFarland. p. 208. ISBN 9781476626185. Consultado em 27 de junho de 2020 
  2. a b «Christos Gage on The Man With No Name». Newsarama. 8 de outubro de 2014. Consultado em 7 de novembro de 2022 
  3. «First Look: Dynamite's The Good, the Bad and the Ugly #1». Newsarama. 19 de fevereiro de 2014. Consultado em 7 de novembro de 2022 
  4. «The Man With No Name's New Team: Lieberman & Wolpert | Newsarama.com». web.archive.org. 19 de fevereiro de 2014. Consultado em 7 de novembro de 2022 
  5. «CBR - The World's Top Destination For Comic, Movie & TV news». CBR (em inglês). Consultado em 7 de novembro de 2022 
  6. «Chuck Dixon to Write The Man With No Name | Newsarama.com». web.archive.org. 29 de setembro de 2013. Consultado em 7 de novembro de 2022 

Ligações externas

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