Política de aquisição de acervo

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Política de aquisição de acervo é uma prática adotada por museus e coleções que é estabelecido pelo programa do acervo e visa selecionar o tipo de material que fará parte ou não do acervo, seguindo os propósitos adotados por cada instituição. Tais políticas procuram racionalizar e definir o conteúdo presente em cada acervo, estabelecendo um função para as peças que pode ser, por exemplo, histórico, documental ou estritamente artístico. Assim, as instituições podem atualizar suas coleções de acordo com critérios pré-estabelecidos.[1]

Formas de aquisição[editar | editar código-fonte]

Compra: A aquisição por meio da compra ocorre com o a solicitação de determinados objetos ou conjuntos que é de interesse para a instituição. A proposta de venda do interessado deve conter a descrição dos objetos, o valor da proposta, declaração de propriedade e proveniência dos documentos. Também deve conter um laudo de autenticidade e de avaliação, e um laudo de conservação referente ao estado dos objetos.[2]

Doação: O interesse parte do próprio doador em entregar os objetos para a instituição. O processo de doação segue os mesmos requisitos que o processo de compra, e também deve atender aos interesses do acervo.[2]

Referências

  1. Vieira, Leonardo da Silva (2018). Apontamentos Acerca da Política de Aquisição de Acervo no Museu Paulista (1990-2015) (PDF). São Paulo: USP. 318 páginas 
  2. a b Augustin, Raquel Franca Garcia (28 de março de 2017). «Políticas de gestão de acervos, instrumentos auxiliares na tomada de decisão: análises de documentos disponibilizados por museus brasileiros na Web». Consultado em 27 de março de 2021