Ponto cheio

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Execução do ponto cheio

O Ponto cheio é um ponto de bordado do tipo reto considerado como um dos mais importantes pontos de bordado.[1] Há basicamente dois tipos de pontos cheio: o ponto cheio plano e o ponto cheio com relevo, o ponto cheio plano também é chamado Damasco, Ponto longo, Au passé, Point perlé, Point passé e Passé.[2]

Utilização[editar | editar código-fonte]

O ponto cheio é de técnica simples mas requer habilidade para manter os pontos regulares e dentro do espaço definido. Há variedades de pontos cheios:[3]

  • Ponto matiz

Conhecido também como ponto de bordado, ponto plumagem, ponto sombreado e ponto tijolo[4] quando utilizado em desenhos geométricos.[1]

  • Ponto cheio matizado

É utilizado para misturar cores e assim se obter nuances suaves. A primeira carreira é feita como o ponto cheio mas nas seguintes a extremidade duperior de cada ponto deve ficar situada entre a base de dois pontos da carreira anterior.[1]

Embora frequentemente usado para preencher folhas e pétalas, é de grande utilidade para bordas se os pontos forem confeccionados com um tamanho uniforme.[1]

Execução[editar | editar código-fonte]

Detalhe de um tecido de amostras de pontos de 1771.
As bordas das pétalas em ponto cheio, a parte interna das pétalas em ponto cheio matizado, o contorno em ponto haste e o miolo da flor é coberto de nós francês

Devem ser bordados com pontos retos, lado a lado e bem unidos, para um efeito de relevo pode se fazer pontos de alinhavo ou pontos de cadeia antes do ponto, evite fazer pontos muito longos para que não sejam puxados para fora de lugar.[5] Antes de executar o ponto, se usar um fio com mais de um cabo é importante pentear os fios para que fiquem lado a lado, a medida que os fios ficarem gastos é preciso trocar de fio e a agulha deve ver passada verticalmente no tecido.[6]

Referências

  1. a b c d Judy Brittain; Sally Harding (1982). Enciclopédia de Agulhas e Linhas. Melhoramentos. p. 80
  2. Sophia Frances Anne Caulfeild (1890). The dictionary of needlework, an encyclopaedia of artistic, plain, and fancy needlework, (em inglês). Vol. 2. Londres: London : A.W. Cowan. p. 192.
  3. Catherine Amoroso Leslie (2007). Needlework Through History: An Encyclopedia. Greenwood Publishing Group. p. 187. ISBN 978-0-313-33548-8.
  4. Marion Nichols (2012). Encyclopedia of Embroidery Stitches, Including Crewel. Courier Corporation. p. 37. ISBN 978-0-486-13977-7.
  5. 100 pontos de bordado, Coats Brasil, p. 16
  6. Margie Bauer (2005). The Embroiderer's Handbook. David & Charles. p. 124. ISBN 0-7153-2037-8.