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Vista do Hotel Ryugyong, c.2011.

Hotel Ryugyong (também Hotel Ryu-Gyong ou Hotel Yu-Kyung; em coreano: 류경호텔) é um arranha-céu inacabado de 105 andares em forma de pirâmide localizado em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. Seu nome ("capital dos salgueiros") é também um dos nomes históricos de Pyongyang. O edifício é conhecido também como o Construção 105, uma referência ao número de andares. O edifício foi planejado como uma edificação de uso misto, que incluiria um hotel.

A construção começou em 1987, mas foi interrompida em 1992, quando a Coreia do Norte entrou em um período de grave crise econômica após a dissolução da União Soviética. Depois de 1992, a estrutura estava completa, mas sem janelas ou acessórios interiores. Em 2008, a construção foi retomada e o exterior foi concluído em 2011. Foi planejado a inauguração de um hotel em 2012, o centenário do nascimento de Kim Il-sung, mas isso não aconteceu. Uma abertura parcial foi anunciada para 2013, mas esta também foi cancelada. Em 2016, o edifício permanece fechado.

O hotel foi adicionado a mapas de Pyongyang antes mesmo da construção iniciada e cartões postais já mostravam o edifício antes de ser sequer vagamente terminado. Hoje, porém, é comum peças publicitárias que enaltecem as belezas da região apagarem o hotel das fotografias. O edifício se tornou um tabu entre os habitantes de Pyongyang, que resistem em falar dele ou mesmo em explicar do que se trata, apesar do edifício se destacar grandemente no horizonte da cidade.

História
Construção
Primeiro início
No contexto da Guerra Fria, o plano para um grande hotel era uma resposta à conclusão do hotel o mais alto do mundo, o Swissôtel The Stamford, em Singapura, inaugurado em 1986 pela companhia sul-coreana SsangYong Group. A liderança norte-coreana via o projeto como um canal para os investidores ocidentais entrarem no mercado. Uma empresa, a Hotel Ryugyong Investimento e Gestão, foi criada para atrair o estimado em 230 milhões de dólares em investimento estrangeiro. Um representante do governo norte-coreano prometeu uma supervisão relaxada, permitindo que "os investidores estrangeiros operassem casinos, boates ou lounges japoneses".


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