Devido à sua localização, o território da Espanha foi sujeito a muitas influências externas, muitas vezes simultaneamente, desde os tempos pré-históricos até quando a Espanha se tornou um país. Por outro lado, o próprio país foi uma importante fonte de influência para outras regiões, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um império mundial que deixou como legado mais de 400 milhões de falantes do espanhol espalhados pelo mundo.
O país está dividido em comunidades autônomas. Algumas destas comunidades, como a Galiza, o País Basco (País Vasco, em castelhano, ou Euskadi em basco), a Comunidade Valenciana (Comunidad Valenciana, em castelhano, ou Comunitat Valenciana em valenciano) e a Catalunha (Catalunya em catalão e Cataluña em castelhano), têm línguas próprias.
As Festas de São Firmino (em castelhano: Fiestas de San Fermín ou, mais popularmente e de forma praticamente oficial, Sanfermines; em basco: Sanferminak) são as festas em honra a São Firmino, que se realizam em Pamplona, no norte de Espanha, todos os anos entre 6 e 14 de julho. São Firmino foi um santo natural da cidade, padroeiro da diocese e co-padroeiro de Navarra.
Os festejos começam dia 6 de julho, ao meio-dia em ponto, com o chupinazo (lançamento de foguete) da sacada do Palácio Consistorial (sede do governo municipal), e terminam à meia-noite de 14 de julho com a canção de despedida “Pobre de Mí”. Uma das atividades mais famosas dos Sanfermines é o encierro, que consiste numa corrida de touros ao longo de um percurso de 849 metros por três ruas do centro histórico de Pamplona, que culmina na praça de touros da cidade. Os encierros realizam-se todos os dias entre 7 e 14 de julho às 8 horas da manhã e normalmente duram três a quatro minutos. Entre 1922 e 2009 morreram 15 pessoas nos encierros dos Sanfermines.
Depois de expulsar os governantes muçulmanos na Reconquista, a Coroa de Castela começou a explorar o Oceano Atlântico em 1492, expandindo-se para o Novo Mundo e marcando o início da Idade de Ouro sob o Império Espanhol. Os reinos da Espanha foram unidos sob o reinado dos Habsburgos em 1516, que unificaram a Coroa de Castela, a Coroa de Aragão e reinos menores sob o mesmo domínio. Até a década de 1650, a Espanha dos Habsburgos estava entre os Estados mais poderosos do mundo.
Durante esse período, a Espanha esteve envolvida em todas as grandes guerras europeias, incluindo as Guerras Italianas, a Guerra dos Oitenta Anos, a Guerra dos Trinta Anos e a Guerra Franco-Espanhola. No final do século XVII, no entanto, o poder espanhol começou a declinar, e após a morte do último governante Habsburgo, a Guerra da Sucessão Espanhola terminaria com os reformadores Bourbon no poder. A Espanha era, na melhor das hipóteses, uma potência de segunda categoria, importante principalmente pelo seu império no continente americano. As reformas borbônicas reestruturaram as instituições estatais ao longo das linhas francesas. Napoleão assumiu a Espanha em 1808, mas foi expulso pelos rebeldes e pelo exército britânico em 1812 na Guerra Peninsular.
A Espanha, depois de 1814, seria desestabilizada à medida que diferentes partidos políticos representando grupos "liberais", "reacionários" e "moderados" pelo restante do século lutavam e conquistavam um controle de curta duração, sem que fossem suficientemente fortes para garantir uma estabilidade duradoura. O antigo império espanhol no exterior rapidamente se desintegrou com as guerras de independência na América Latina. Apenas Cuba e as Filipinas e algumas pequenas ilhas permaneceram; mas, revoltariam-se e os Estados Unidos adquiririam possessão (ou controle, no caso de Cuba) depois da Guerra Hispano-Americana de 1898.
Álvaro de Zúñiga y Guzmán (Encinas de Esgueva, 1410 — Béjar, 10 de junho de 1488) foi um nobre de Castela, membro da influente Casa de Zúñiga, de origem navarra. Foi um dos homens mais poderosos de Castela, como demonstram os seus inúmeros títulos e os cargos que ocupou, e esteve envolvido em grande parte dos acontecimentos políticos e militares mais importantes do reino, nomeadamente nos diversos conflitos entre a nobreza e os candidatos à sucessão do trono que culminariam na Guerra de Sucessão de Castela e que só acalmariam com a reconhecimento definitivo dos Reis Católicos, aos quais começou por se opor mas a quem acabaria por apoiar.
Tendo sido donzel do rei João II de Castela na infância, na juventude esteve ao lado do pai na luta contra Álvaro de Luna, condestável de Castela e valido de D. João. Com a morte do seu pai em 1453, torna-se 2º conde de Plasencia e líder da liga da nobreza. É apoiante do rei Henrique IV durante os primeiros anos do seu reinado, mas acabaria por se desentender com o rei por se opor aos direitos de sucessão da filha daquele, Joana de Trastâmara (a Beltraneja), e apoiar as pretensões à sucessão do príncipe Afonso, meio-irmão de Henrique.
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