Portal:Iémen/Artigo selecionado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 ver · editar Artigo selecionado/1

Portal:Iémen/Artigo selecionado/1

Porto de Áden (cerca de 1910). Navios ao largo de Steamer Point na entrada do atual porto interior.
Porto de Áden (cerca de 1910). Navios ao largo de Steamer Point na entrada do atual porto interior.

Áden ou Adem (árabe: عدن ; AFI[/ˈʕɑdæn/]) é uma cidade no Iêmen, 170 quilômetros a leste do estreito de Bab-el-Mandeb. Seu antigo porto natural jaz na cratera de um vulcão extinto, o qual forma agora uma península, unida à terra firme por um pequeno istmo. Este porto, Front Bay, foi usado inicialmente pelo antigo Reino de Awsan entre o 5° e o 7° milênio a.C.. O porto moderno está situado no outro lado da península. Áden tem atualmente uma população de cerca de 590.000 habitantes e está localizada em 12º 56' N 45º 02' E.

Áden consiste em um conjunto de pequenas cidades: Crater, a cidade portuária original, a cidade industrial conhecida agora como Little Aden com sua grande refinaria de petróleo, e Madinat ash-Sha'b, o centro governamental. Dois subúrbios, Khormaksar e Sheikh Othman, ficam ao norte de Crater, a cidade velha, com o aeroporto internacional (o antigo aeroporto RAF Khormaksar) situado entre eles. Como Áden envolve o lado oriental do porto, Little Aden forma sua imagem espelhada, envolvendo-a no lado ocidental. Little Aden tornou-se a sede da refinaria de petróleo e porto dos petroleiros. Ambos eram operados pela British Petroleum.

Áden foi a capital da República Democrática Popular do Iêmen até a unificação deste país com a República Árabe do Iêmen quando foi declarada zona de livre comércio. Ela deu seu nome ao Golfo de Áden.

Leia mais ...


 ver · editar Artigo selecionado/2

Portal:Iémen/Artigo selecionado/2

A crise iemenita é um conjunto de conflitos internos de caráter sectário, político e religioso que ocorrem no Iêmen desde princípios do século XXI. A crise se intensificaria com a Revolução Iemenita de 2011-2012, ocorrida como parte dos grandes protestos da Primavera Árabe, que expulsou o regime ditatorial de Ali Abdullah Saleh do poder. Depois que Saleh deixou o cargo no início de 2012, o governo liderado pelo ex-vice-presidente de Saleh, Abd Rabbuh Mansur Hadi, se esforçou para unir o cenário político turbulento do país e afastar as ameaças dos militantes tanto da Al-Qaeda na Península Arábica como dos Houthis. Em 2014, os combatentes Houthis invadiram a capital Saná e forçaram Hadi a negociar um "governo de unidade" com outras facções políticas, enquanto a capital estava sendo alvo intensivo de operações terroristas da al-Qaeda. Após negociações com outras facções, os rebeldes continuaram a colocar pressão sobre o debilitado governo até que, após seu palácio presidencial e residência privada ficarem sob o ataque do grupo militante, Hadi renunciou junto com seus ministros em janeiro 2015, o que foi rejeitado pelo parlamento iemenita. No mês seguinte, os Houthis, declararam-se no controle do governo, dissolveram o Parlamento e instalaram um Comitê Revolucionário interino liderado por Mohammed Ali al-Houthi, primo do líder Houthi Abdul-Malik al-Houthi. No entanto, Hadi fugiu para Áden, onde declarou que continua sendo presidente legítimo do Iêmen, proclamou capital provisória do país, e apelou aos oficiais do governo leais e membros das forças armadas para se unirem a ele.

Leia mais ...


 ver · editar Artigo selecionado/3

Portal:Iémen/Artigo selecionado/3


A República Democrática do Iêmen (português brasileiro) ou República Democrática do Iémen (português europeu) (em árabe: جمهورية اليمن الديمقراطية) foi proclamada em maio de 1994, no âmbito da guerra civil que se seguiu à unificação do Iêmen (1990). Com capital em Aden, foi liderada pelo vice-presidente Ali Salim al-Beidh e pelo primeiro-ministro Haidar Abu Bakr al-Attas do Iêmen unificado e representou uma reação dos antigos líderes do Iêmen do Sul, que se consideravam em desvantagem após a unificação e pretendiam voltar à situação anterior, separando-se novamente do Iêmen do Norte.

O proclamado Estado não conseguiu obter reconhecimento internacional, apesar de gozar da simpatia da Arábia Saudita e durou somente várias semanas — de 21 de maio a 7 de julho .

Seus líderes incluíam, além de figuras do Partido Socialista Iemenita, como al-Beidh e al-Attas, algumas personalidades de destaque na história do Iêmen do Sul, como Abdallah al-Asnag, forte opositor do governo de partido único do Partido Socialista Iemenita, na antiga República Popular Democrática do Iêmen.

Leia mais ...


 ver · editar Artigo selecionado/4

Portal:Iémen/Artigo selecionado/4

Mapa do Iêmen mostrando a província de Abyan.
Mapa do Iêmen mostrando a província de Abyan.

A ofensiva sobre Abyan em 2012 foi uma ofensiva do exército iemenita contra as forças militantes islâmicas, possivelmente incluindo elementos da Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), na província de Abyan, com o objetivo de recapturar as cidades de Zinjibar e Jaʿār, controladas por militantes.

Em 12 de maio, os militares começaram a ofensiva em uma tentativa de recapturar todas as áreas de Abyan fora de seu controle. Ao longo de um mês de combates, 567 pessoas foram mortas, incluindo 429 combatentes islâmicos, 78 soldados, 26 combatentes tribais e 34 civis. Em 12 de junho, o exército iemenita conseguiu retomar Zinjibar e Jaar, expulsando os militantes após intensos confrontos em ambas as cidades. A cidade de Shuqrah caiu no dia 15 de junho e os militantes recuaram em direção à província vizinha de Shabwah.

Ler mais ...